por Sonia Corrêa em Coisas de Soninha
Tenho pensado um bocado sobre as razões da maldade humana e chego a uma conclusão bem simples, como simples são as coisas todas na sociedade divida em classes sociais. Simples? Bem simples, sim! Os grandes filósofos já se esforçaram um bocado construindo imensas e complexas teses para comprovar a simplicidade.
Basta-nos compreender que numa sociedade divida em classes, houve, há e haverá sempre uma luta entre elas que se manifesta das mais diferentes formas, dependendo do momento histórico que se vive, da correlação de forças e dos instrumentos disponíveis para efetivar a disputa entre as classes. Já existiram momentos em que a querela lança-mão de armas, noutros momentos, usa-se a fome do povo e, momentos como o atual, utiliza-se de uma arma letal chamada mídia.
Ela é capaz de produzir efeitos nefastos, pois age diretamente na consciência das pessoas, constroi mitos, destrói vidas, apregoa preconceitos, propaga ideias, atinge as mentes. É assim, através desse instrumento que hoje a simples luta de classes se manifesta.
Quem não se lembra da queda do muro de Berlin e com ele o decreto disseminado pelo mundo capitalista que se havia chegado ao fim da história, que o socialismo estava morto, no final dos anos 80? Naquela mesma época, para quem não se lembra, uns tais comunistas do PCdoB, ousaram se levantar contra esta tese e realizaram um Congresso sob o lema “O Socialismo Vive”. Entretanto, ninguém lhes deu muita atenção, afinal se tratavam de cachorros mortos e ninguém chuta cachorro morto.
O problema é que entre estes cães, haviam aqueles que ainda respiravam e pensavam e, pior ainda, produziam e atuavam concretamente na sociedade brasileira. E essa gente se reproduziu. Foi ganhando adeptos e deixou de ser considerado “nanico” para se tornar um partido de porte médio. Médio, só em tamanho, pois do ponto de vista das ideias, da analise concreta da realidade concreta, da elaboração política acertada, sempre foi um gigante.
Conduzir um operário a Presidência da República e fazer as reformas democráticas que abririam caminho para a luta socialista era uma determinação seguida à risca do Oiapoque ao Chuí. Por isso mesmo, essa gente acabou se tornando parceiros de primeira hora do Presidente oriundo das grandes lutas operárias.
E assim, os comunistas foram chamados a ajudar a construir esse novo governo, nas mais amplas e diversas frentes. No parlamento, por exemplo, foi Aldo Rebelo, presidente da Câmara que jogou papel fundamental para barrar a tentativa de golpe que visava o “impeachment” do Presidente.
No Governo, os comunistas foram atuar no Ministério do Esporte que, embora tratando-se do “país do futebol” não era um posto de (digamos) primeira ordem. Entretanto, com um trabalho sério e abnegado dos comunistas, o Brasil foi ganhando respeitabilidade ao ponto de disputar e ganhar a realização da Copa do Mundo de 2014.
Mas, como assim? Os cachorros mortos vão estar à frente deste processo que, muito mais do que influenciar no âmbito do esporte, ainda jogará forte papel no desenvolvimento econômico e social do país? Não pode!
Aí, voltamos ao início do texto. Karl Marx, Friedrich Engels, Wladimir Lênin e essa gente toda simplificou a nossa vida. É a luta de classes se fazendo presente, afinal, a sociedade que vivemos é dividida em classes.
Observe como é simples: um baiano, negro, pobre e comunista dirigindo o processo da Copa do Mundo no Brasil, sob a batuta da primeira mulher presidenta do Brasil, com um importante histórico de lutas sociais e responsável por dar continuidade ao projeto iniciado pelo primeiro operário Presidente do Brasil. Será que os poderosos que sempre se locupletaram com o poder iriam aceitar “de bandeja”?
Observem outro exemplo bem “simplinho”: Quem ganhou o direito de transmissão dos jogos Panamericanos não foi a toda poderosa rede Globo. Aliás, foi justamente a sua principal concorrente no momento. Pare um “tiquinho” e pensa. Viste como é simples?
Então, aí entra a tal arma letal, que no caso específico, trata-se do mais abjeto veículo existente na atualidade que, sem qualquer escrúpulo, lança-mão de um criminoso confesso e com os métodos mais execráveis aniquila o trabalho e a vida de um homem, cuja grande culpa é ter nascido nordestino, negro, pobre e se tornado comunista.
A maldade não para por aí: nesta semana, com a divulgação do câncer que acometeu o nosso eterno Presidente Lula, assiste-se a uma enxurrada de piadas pela internet, acerca do tema. Mas, eu não me surpreendo com isso, quando vindo de gente putrefata. O que me assombra é assistir pessoas que se dizem esclarecidas, não perceberem que esta crueldade toda é fruto daquilo que eu disse lá no início: a divisão da sociedade em classes. Bem simples.
Basta-nos compreender que numa sociedade divida em classes, houve, há e haverá sempre uma luta entre elas que se manifesta das mais diferentes formas, dependendo do momento histórico que se vive, da correlação de forças e dos instrumentos disponíveis para efetivar a disputa entre as classes. Já existiram momentos em que a querela lança-mão de armas, noutros momentos, usa-se a fome do povo e, momentos como o atual, utiliza-se de uma arma letal chamada mídia.
Ela é capaz de produzir efeitos nefastos, pois age diretamente na consciência das pessoas, constroi mitos, destrói vidas, apregoa preconceitos, propaga ideias, atinge as mentes. É assim, através desse instrumento que hoje a simples luta de classes se manifesta.
Quem não se lembra da queda do muro de Berlin e com ele o decreto disseminado pelo mundo capitalista que se havia chegado ao fim da história, que o socialismo estava morto, no final dos anos 80? Naquela mesma época, para quem não se lembra, uns tais comunistas do PCdoB, ousaram se levantar contra esta tese e realizaram um Congresso sob o lema “O Socialismo Vive”. Entretanto, ninguém lhes deu muita atenção, afinal se tratavam de cachorros mortos e ninguém chuta cachorro morto.
O problema é que entre estes cães, haviam aqueles que ainda respiravam e pensavam e, pior ainda, produziam e atuavam concretamente na sociedade brasileira. E essa gente se reproduziu. Foi ganhando adeptos e deixou de ser considerado “nanico” para se tornar um partido de porte médio. Médio, só em tamanho, pois do ponto de vista das ideias, da analise concreta da realidade concreta, da elaboração política acertada, sempre foi um gigante.
Conduzir um operário a Presidência da República e fazer as reformas democráticas que abririam caminho para a luta socialista era uma determinação seguida à risca do Oiapoque ao Chuí. Por isso mesmo, essa gente acabou se tornando parceiros de primeira hora do Presidente oriundo das grandes lutas operárias.
E assim, os comunistas foram chamados a ajudar a construir esse novo governo, nas mais amplas e diversas frentes. No parlamento, por exemplo, foi Aldo Rebelo, presidente da Câmara que jogou papel fundamental para barrar a tentativa de golpe que visava o “impeachment” do Presidente.
No Governo, os comunistas foram atuar no Ministério do Esporte que, embora tratando-se do “país do futebol” não era um posto de (digamos) primeira ordem. Entretanto, com um trabalho sério e abnegado dos comunistas, o Brasil foi ganhando respeitabilidade ao ponto de disputar e ganhar a realização da Copa do Mundo de 2014.
Mas, como assim? Os cachorros mortos vão estar à frente deste processo que, muito mais do que influenciar no âmbito do esporte, ainda jogará forte papel no desenvolvimento econômico e social do país? Não pode!
Aí, voltamos ao início do texto. Karl Marx, Friedrich Engels, Wladimir Lênin e essa gente toda simplificou a nossa vida. É a luta de classes se fazendo presente, afinal, a sociedade que vivemos é dividida em classes.
Observe como é simples: um baiano, negro, pobre e comunista dirigindo o processo da Copa do Mundo no Brasil, sob a batuta da primeira mulher presidenta do Brasil, com um importante histórico de lutas sociais e responsável por dar continuidade ao projeto iniciado pelo primeiro operário Presidente do Brasil. Será que os poderosos que sempre se locupletaram com o poder iriam aceitar “de bandeja”?
Observem outro exemplo bem “simplinho”: Quem ganhou o direito de transmissão dos jogos Panamericanos não foi a toda poderosa rede Globo. Aliás, foi justamente a sua principal concorrente no momento. Pare um “tiquinho” e pensa. Viste como é simples?
Então, aí entra a tal arma letal, que no caso específico, trata-se do mais abjeto veículo existente na atualidade que, sem qualquer escrúpulo, lança-mão de um criminoso confesso e com os métodos mais execráveis aniquila o trabalho e a vida de um homem, cuja grande culpa é ter nascido nordestino, negro, pobre e se tornado comunista.
A maldade não para por aí: nesta semana, com a divulgação do câncer que acometeu o nosso eterno Presidente Lula, assiste-se a uma enxurrada de piadas pela internet, acerca do tema. Mas, eu não me surpreendo com isso, quando vindo de gente putrefata. O que me assombra é assistir pessoas que se dizem esclarecidas, não perceberem que esta crueldade toda é fruto daquilo que eu disse lá no início: a divisão da sociedade em classes. Bem simples.
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