sexta-feira, 1 de julho de 2011

Por Franco
Eq. Fatos e versões


No dia em que a presidente Dilma Rousseff completa seis meses no cargo, o candidato derrotado José Serra, após longa reflexão, reuniu o PSDB em Brasília para apresentar seu julgamento: o governo foi condenado.
Para surpresa de ninguém, Serra apareceu na reunião com um envelope na mão direita e uma cara de quem chega ao velório, ao lado do governador paulista Geraldo Alckmin.
Entre outros mimos, Serra qualifica o governo Dilma como "incompetente" e "autoritário", segundo apurou a "Folha", ao contrário do que vêm dizendo outros líderes tucanos, como Aécio Neves e Fernando Henrique Cardoso, que têm elogiado o desempenho da presidente.
Por isso mesmo, seu documento nem foi divulgado após a primeira reunião do Conselho Político do PSDB, uma gazua que o partido arranjou para colocá-lo em alguma presidência _ ele sempre quis ser presidente _ depois de ser derrotado nas últimas eleições internas tucanas pelo grupo do senador Aécio Neves.
"O governo não tem um rumo claro ainda", proclamou à saída da reunião, como se ele e seu partido tivessem em algum momento apresentado um rumo claríssimo para o país.
Participaram do convescote de Serra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, os governadores Geraldo Alckmin e Marconi Perillo e o presidente reeleito do partido Sergio Guerra.
O único ausente foi Aécio Neves, que se recupera do acidente da queda de cavalo. Foi este o motivo alegado para manter em sigilo a "análise" de Serra. O documento, segundo Guerra, precisa ser aprovado pelo ex-governador mineiro antes de ser divulgado, como se isto não pudesse já ter sido feito via e-mail ou telefone.
FHC levou tudo na brincasdeira. Primeiro, não quis comentar nada; depois, disse "eu sigo o Serra" e, por último, mangou com os repórteres: "Vocês querem que eu fale mal da minha presidente?".
Ainda não foi desta vez que José Serra voltou às manchetes.
Fonte: Balaio do Kostcho

quinta-feira, 30 de junho de 2011

#ForaMicarla: Sábado, 2 de julho, ato na zona norte

Por Junior (Interino)





Com nova falha de Ceni, São Paulo perde do Bota e deixa liderança

Por Everton Araújo
Eq. Fatos e versões
 
Quando o São Paulo parecia ter se recuperado em campo da goleada sofrida diante do Corinthians, Rogério Ceni falhou. E deu início à segunda derrota seguida do São Paulo, desta vez por 2 a 0, para o Botafogo, no Morumbi, que custou a liderança do Campeonato Brasileiro.
Aos 36 minutos do primeiro tempo, o goleiro do Tricolor aceitou um chute fraco de Elkeson, que abriu o placar na fria noite desta quarta-feira. Aos sete minutos da etapa final, coube ao jovem zagueiro Luiz Eduardo cometendo em Maicosuel um pênalti que Herrera converteu para definir o marcador.
Sob intensas vaias e gritos de burro para Paulo César Carpegiani, o São Paulo termina a sétima rodada estacionado nos 15 pontos conquistados com cinco vitórias nos primeiros jogos. Já os cariocas reforçam sua posição dentro da zona de classificação para a Libertadores, de olho na ponta, agora ocupada pelo Corinthians.
 
O jogo - Quando o sistema de som anunciou a escalação do São Paulo, a esperança era de que o intensamente vaiado Paulo César Carpegiani tinha achado como solução à goleada sofrida no domingo, contra o Corinthians, um time mais solto na frente, com Ilsinho, Marlos e Fernandinho se mexendo com o também pouco paralisado Willian José como referência. Tudo isso sem a inexperiência de Rodrigo Caio na cabeça de área.
O treinador que sofre críticas por inventar demais, porém, justificou as contestações nesta quarta-feira. Em vez de dar mobilidade na frente, escalou Ilsinho como lateral direito, posição que o jogador não executa há muito tempo, e pôs Jean ao lado de Rodrigo Souto para proteger Xandão e Luiz Eduardo. Na prática, deu um presente ao Botafogo.
Toda a leveza e toque de bola esperados do lado do Tricolor nem puderam ser vistos. Com cinco homes no meio-campo, o time carioca logo percebeu que não precisava se retrair e usou a superioridade no setor para abrir seu jogo, aproveitando-se da confusa marcação dos laterais Ilsinho e Juan.
Por quase 25 minutos, os alvinegros chegaram a deixar o anfitrião com seus 11 atletas atrás do meio-campo, trocando passes com tranquilidade. Herrera, solto na frente e centralizado entre Xandão e Luiz Eduardo, criou três oportunidades de abrir o placar, mas ambas pararam nas mãos de Rogério Ceni. O goleiro foi pelo menos duas vezes ao banco para discutir o posicionamento do time com Carpegiani.
O São Paulo, então, resolveu deixar para trás o baque ainda existente pela goleada. Ilsinho cansou de se preocupar tanto e em vão na proteção da lateral direita e passou a carregar a bola até o ataque. Mesmo sem muitos acertos, o camisa 77 acabou incentivando os colegas, chamando Casemiro, Marlos e Fernandinho para a partida.
Com o quarteto imaginado pelo torcedor para ficar na frente, os donos da casa fizeram valer sua condição. Casemiro se posicionou no meio-campo como o armador que a equipe não tinha em campo e tinha Marlos e Fernandinho sempre como opções em busca do ainda escondido Willian José.
O domínio dos anfitriões estava tão claro que o Botafogo já deixava somente Herrera em seu campo de ataque. O São Paulo até chegou a balançar as redes, aos 29 minutos, quando jogada puxada por Marlos passou por Fernandinho que cruzou para Casemiro, sem marcação, empurrar para as redes em posição de impedimento.
Parecia que o Tricolor estava finalmente reerguido. Até que o seu maior ídolo falhou. Aos 36 minutos, Elkeson dominou no bico esquerdo da grande área são-paulina e chutou sem força. Nem o meia do Botafogo nem o próprio Rogério Ceni acreditou quando o goleiro foi com a mão mole e deixou a bola entrar.
Toda a evolução do São Paulo na partida se perdeu com o segundo gol seguido nascido por erro de seu capitão. A bola de novo estava por muito mais tempo nos pés do Botafogo, em supremacia que continuou mesmo depois do intervalo. Sem Rivaldo que tanto pediu, a torcida ainda viu Luiz Eduardo cometer pênalti em Maicosuel aos sete minutos. Herrera converteu, ampliando no placar a superioridade carioca.
Carpegiani, enfim, atendeu à torcida e colocou Rivaldo ao lado de Henrique nos lugares de Ilsinho e Fernandinho. Mas o time não ganhou nada além que alguns lançamentos que nem levaram perigo ao goleiro Renan. O Botafogo levou susto só em jogada individual de Marlos, um chute de Rivaldo e uma cobrança de falta de Rogério Ceni.
Com 2 a 0 a favor, a equipe carioca já não precisava de muito. Posicionou-se com dez jogadores atrás do meio-campo, sem tanto ímpeto para buscar a bola. Bastava assistir ao intensamente nervoso São Paulo tocá-la sem saber o que fazer e, rapidamente, entregá-la no pé de um adversário. Foram quase 40 minutos de frio e raiva para os são-paulinos e de sorriso antecipado e até gritando "olé" para os botafoguenses, à espera do final de um jogo já decidido.



“CarrePão”: uma farra com nosso dinheiro

Por Rodrigo Cavalcante
Eq. Fatos e versões

Assim eu também quero! O inclíto empresário Abílio Diniz, ex-todo poderoso dono do Pão de Açucar, resolve sair um dia de casa e comprar, sem gastar um tostão dele, seu maior concorrente no Brasil, o Carrefour. Não se dá ao trabalho sequer de consultar o seu sócio majoritário, o grupo Casino, maior concorrente do Carrefour na França.
E quem vai bancar a farra? Sim, somos todos nós, com o sagrado dinheiro dos trabalhadores brasileiros guardado no BNDES. Que maravilha!
Deu para entender? Não? Pois é, o moderno capitalismo brasileiro é assim mesmo: o BNDES, com dinheiro da poupança dos trabalhadores, anunciou que pretende liberar R$ 4 bilhões _ ou seja, 85% da grana necessária para a concretização do monumental negócio _ para que Abílio Diniz possa controlar 32% do varejo nacional, caso saia vencedor da briga com o Casino, que promete lutar por seus direitos nos tribunais internacionais de comércio.
É briga de cachorro grande. Em seu "Comunicado ao Mercado" publicado nesta quarta-feira com destaque nos principais jornais, o grupo Casino denuncia o modus-operandi do empresário brasileiro nas negociações com o Carrefour:
"Trata-se de proposta estruturada em conjunto, em segredo e de forma ilegal, com o objetivo de frustrar as disposições do acordo de acionistas que regem a Companhia Brasileira de Distribuição (CBD) e, indiretamente, expropriar do Casino os direitos de controle adquiridos e pagos no ano de 2005".
Em lugar da concorrência, que já era cada vez menor no setor, teremos agora o assustador oligopólio do monstro "CarrePão", com todas as condições de jogar os preços dos fornecedores para baixo e o dos consumidores para cima, fechar lojas, demitir funcionários, pintar e bordar _ e tudo isso financiado com dinheiro público.
Em seu artigo "E nós com isso?", minha amiga Eliane Cantanhede lembra que a sigla BNDES quer dizer Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Desenvolvimento social de quem?
Só se for daquelas figurinhas carimbadas das colunas sociais que mostram as festas dos amigos do poder, seus castelos, suas princesas e seus jatinhos, à venda em revistas coloridas nas gôndolas junto aos caixas dos supermercados.
Se por acaso o Cade aprovar este verdadeiro atentado à economia popular, se tudo der certo para Abílio Diniz como ele está planejando, um belo dia ele poderá acordar e, ao sair de casa, em vez de ir às compras, simplesmente resolver não vender mais comida, mas apenas tablets, em suas milhares de lojas.
Boa parte do Brasil correrá o sério risco de morrer de fome por não ter mais onde comprar comida.
Parece absurdo? Pois é, como escrevi na semana passada, tem certas coisas que parecem mesmo inacreditáveis, mas no Brasil têm precedente.
Ricardo Kotscho

Marina (A mulher árvore)

Por Franco
Eq. Fatos e versões
 

Esse blog já adiantou outras vezes que Marina, a mulher-árvore é uma ingênua. Afinal, não existe outra explicação para todas as tonterías que essa mulher faz no mundo político.

Achar realmente que sair do PT e se lançar em uma candidatura que poderia ser vitoriosa, foi o máximo da falta de noção. E isso nada tem a ver com sua eventual boa intenção e honestidade. Tem a ver com o fato de que era óbvio que não lhe sobraria nada. A mídia lhe daria uma mãozinha para que levasse a disputa para o segundo turno. Mas era tudo esquematizado para que Serra fosse o beneficiado com os votos tirados de Dilma, nunca Marina. Dito e feito. Apesar de tantos avisos, Marina prosseguiu, em suas vestes de Gandhi e seu discurso insípido, inodoro e invisível. Ganhou uma parte da população, aquela classe média entediada, que está sempre "cansada" de tudo o que "está aí".

Marina deveria perceber que, apesar de tudo o que ela supostamente combatia, a tal degradação da moral petista, era também perpetrada por ela mesma. Aliou-se a uma pessoa que foi denunciada diversas vezes por desmatamento generalizado, e a capos políticos de alta duvidabilidade. Se Marina ganhasse, seria ainda pior do que se Serra fosse vitorioso. 

Ela seria destroçada por uma máquina podre que está presente em todos os níveis da administração pública. A mesma máquina que assedia PT, PSDB  e todas as outras siglas. O que diferencia é sua capacidade de lidar com ela. Do seu pulso forte. Da sua capacidade de dar um soco na mesa e falar "agora chega".

Mas Marina, como já vimos, é incapaz de socar uma mesa. Especialmente se ela for feita de madeira, uma ex-árvore. Significando dizer que se ela fosse eleita, teríamos aí sim, um problema de verdade. Uma fantoche no Palácio do Planalto.

Agora Marina vai ficar uns meses sem partido, pra ver o que faz da vida. Receberá uns convites e irá "refletir". Talvez ela se dê conta que os que a assediaram preteritamente não estava mesmo, interessados em sua bondade vestal. Queriam tão somente lhe sugar a seiva e depois jogá-la fora.

Marina devia vir para o Paraná e juntar-se a Gustavo Fruet, outro ingênuo de carteirinha. Fariam o partido PSN. O Partido dos Sem Noção. Junto a eles, quem sabe chamar Cristovam Buarque, Eduardo Suplicy e a falastrona Heloísa Helena. Afinal, já que sua função principal é ficar e trololó, não há companhia melhor do que a destas figurinhas.
 
Anáis Politico

terça-feira, 28 de junho de 2011

Polícia divulga retrato de suspeito de matar turista em SP

Por Rodrigo Cavalcante
Eq. Fatos e Versões


A Polícia Civil divulgou nesta segunda-feira (27) o retrato falado do suspeito de matar um turista em Praia Grande, no litoral paulista, no último sábado. O estudante universitário Caio Flores, 21, morreu após reagir a uma tentativa de assalto. Ele era funcionário da Prefeitura de São Paulo e morava em São Miguel Paulista, zona leste da capital.

Divulgação/Polícia Civil de SP
Retrato falado do suspeito de matar um turista em Praia Grande, no litoral paulista, no último sábado
Retrato falado do suspeito de matar um turista em Praia Grande, no litoral paulista, no último sábado

A polícia divulgou a imagem do suspeito a partir do depoimento de uma testemunha que disse ter visto o ataque. Segundo a descrição, ele tem 1,75 m e usava camiseta azul e bermuda preta. A polícia divulgou os números (0XX13) 3473-4959 ou 181 para denúncias anônimas.
De acordo com o delegado Luiz Evandro Medeiros, Flores estava com a namorada no calçadão da praia, no Canto do Forte, com uma máquina fotográfica no colo, quando um homem armado desceu de uma bicicleta e anunciou o assalto, ordenando que a vítima lhe desse sua máquina fotográfica.
Segundo a testemunha, Flores partiu para cima e agarrou o assaltante, que se desvencilhou e disparou quatro tiros. Dois disparos acertaram Flores, que morreu no local enquanto era socorrido. A namorada da vítima está em estado de choque e ainda não prestou depoimento, disse o delegado.

Fonte: Folha online

Observatório Online: Dem, ex-PFL, procura uma “nova embalagem”

Observatório Online: Dem, ex-PFL, procura uma “nova embalagem”: "Por Franco Eq. Fatos e versões Diz o Estadão que o DEM “vai lançar nova linha de comunicação no segundo semestre, depois de me..."

Dem, ex-PFL, procura uma “nova embalagem”

Por Franco
Eq. Fatos e versões


Diz o Estadão que  o DEM “vai lançar nova linha de comunicação no segundo semestre, depois de medir os ânimos do eleitorado em pesquisa qualitativa e quantitativa”, para mudar a imagem e, talvez, até a sigla do partido, “depenado” pela criação do PSD.
Cogita-se, até, em abandonar o desgastado “Dem” – uma jogada de marketing com forte “dedo” de Cesar Maia – para assumir a volta ao PFL ou, quem sabe, um terceiro apelido que se identifique com os resultados de pesquisas que apontam “religião”, “moral” e “trabalho” .
Fala ainda a matéria que o partido está preocupado com a imagem de que “não gosta de pobres” e procura uma “embalagem” mais palatável ao eleitor.
Será que a praga do Lula, quando falou que o Dem “precisava ser extirpado da política” , pegou tão forte que a turma quer se livrar do estigma?
Quem sabe os leitores do “Tijolaço” não se animam a dar uma mãozinha ao “remake” do Dem?

Fonte: Tijolaço

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Palmeiras perde jogo, invencibilidade e vice-liderança no Ceará

Por Everton Araújo
Eq. fatos e Versões

O Palmeiras entrou no estádio Presidente Vargas disposto a voltar do Nordeste com sua 500ª vitória em Campeonatos Brasileiros. Mas saiu sem tudo que havia conquistado até então nesta edição do torneio. A invencibilidade e a vice-liderança na competição acabaram com a derrota por 2 a 0 para o Ceará.



O Vovô respondeu à supremacia alviverde em campo com dois gols no primeiro tempo: Washington, aos oito minutos, e Thiago Humberto, aos 46. O Verdão até tentou transformar sua presença mais maciça no ataque em gol, mas não conseguiu achar espaço contra um time que tinha três volantes e se fechou bem atrás para manter a sua segunda vitória no Brasileiro - a primeira sobre o Verdão na história do torneio.
Estacionado nos 11 pontos, o Palmeiras agora vê o Corinthians, com 13 e um jogo a menos, em segundo lugar. Já o Ceará se afastou da zona de rebaixamento ao atingir seu sétimo ponto e tentará embalar na próxima quinta-feira, quando visitará o Coritiba às 19h30. No mesmo dia e horário, o Verdão enfrenta o Atlético-GO no Canindé.
O jogo - Apesar de literalmente dar um passo atrás, colocando a equipe de maneira mais defensiva, a opção por Chico no lugar do suspenso Luan tornou o Palmeiras equilibrado, mesmo diante de um Ceará que tinha três volantes. Com Marcos Assunção livre para dominar a bola e organizar o ataque palmeirense, o Verdão soube prender o lateral Boiadeiro usando, principalmente, Rivaldo e Kleber na ponta esquerda.
Quando até Cicinho já era mais acionado, contudo, os paulistas sofreram o baque. A primeira investida dos nordestinos gerou o escanteio que Thiago Humberto cobrou na cabeça de Washington. O ex-atacante do Palmeiras teve qualidade para cabecear nas redes de Marcos, aos oito minutos.
O lance desestruturou totalmente os visitantes. Kleber e Wellington Paulista já nem tocavam mais na bola, assim como o ainda mais escondido Lincoln. Os três volantes do Ceará avançaram e não deixavam mais os jogadores do setor defensivo palmeirense encontrarem Marcos Assunção para dar qualidade à saída de bola.
A situação mudou quando Cicinho deixou o jogo lesionado e Patrik entrou em campo. Com um homem a mais capaz de recuar e levar a bola à frente, o Verdão deixou de ser acuado e reencontrou utilidade até em Lincoln para que Kleber e Wellington Paulista voltassem a dar trabalho. O Vovô, então, passou a fazer faltas para distanciá-los de sua área.
O problema é que o pé de Marcos Assunção nas bolas paradas não estava tão calibrado. E os donos da casa, mais uma vez, conseguiram aliviar um início de pressão com um gol. Se já assustavam com as descidas de Boiadeiro, pela direita, e Vicente, pela esquerda, os nordestinos marcaram o segundo usando dois laterais, com Vicente ganhando no alto um cruzamento de Boideiro para Thiago Humberto balançar as redes aos 46 minutos do primeiro tempo.
Na volta do intervalo, Luiz Felipe Scolari cansou da indisposição de Lincoln para voltar e buscar a bola e resolveu abrir seu time, trocando o meia por Adriano Michael Jackson. O atacante jogou na posição de Luan, iniciando na esquerda. Desta maneira, deveria segurar Boideiro, com Patrik fazendo o mesmo em relação a Vicente.
Taticamente, na marcação, a estratégia até deu certo, com os laterais do Ceará subindo menos. E a bola ficou por mais tempo nos pés do Palmeiras, em seu campo de ataque. O problema era encontrar brechas na defesa do Vovô. Nem a entrada do jovem e mais solto Vinicius no lugar de Wellington Paulista ajudou.
O time alvinegro, por sua vez, não estava morto. Além de sempre acionar o rápido atacante Osvaldo, o Ceará, que já havia acertado o travessão de Marcos no primeiro tempo em arremate de Boiadeiro, voltou a fazer a meta palmeirense tremer duas vezes na etapa final, com Thiago Humberto e Vicente. O posicionamento dos cearenses para o contra-ataque também estava correto.
Em um raro espaço que o Verdão encontrou, Kleber lançou Adriano Michael Jackson, que encontrou Chico livre. Mas o volante mandou por cima a chance de o Verdão balançar as redes ao menos uma vez em Fortaleza. Contra um time que, até este domingo, só havia vencido uma vez, caiu a invencibilidade alviverde. E foi adiada a 500ª vitória do clube em Brasileiros.

Ministra da Casa Civil humilha colunista do PIG

Por Franco
Eq. fatos e versões


O PIG (Partido da Imprensa Golpista) não economiza esforços no afã de derrubar o governo federal. A mais nova tentativa veio de Lauro Jardim, editor da Coluna Radar Online, hospedada no site da revista Veja.
Na nota, o colunista disse que a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, é dona de um apartamento de 412 metros quadrados num bairro nobre de Curitiba, cujo valor atualizado estaria avaliado em R$ 900 mil.
A resposta da ministra é uma bofetada no colunista da Veja:

Nota oficial da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann
Sr. Lauro Jardim
Editor da Coluna Radar
Revista Veja
O apartamento que possuo em Curitiba tem menos de 190 metros quadrados de tamanho e não 412 metros, como afirma nota divulgada hoje, 25, no Radar on-line. Há outros erros na nota. A saber: diferentemente do que informa Lauro Jardim, a lei não permite, mas DETERMINA que o valor declarado ao Imposto de Renda seja o de compra. Assim, o apartamento, que adquiri em 2003, tem sido declarado pelo valor de compra desde a declaração de 2004. Sobre o valor de R$ 900 mil, citado na nota: é claro que meu apartamento valorizou-se nestes oito anos após a compra, mas, se Lauro Jardim ou o corretor que, diz ele, avaliou o imóvel, desejarem comprá-lo por este preço, podemos conversar.
Gleisi Hoffmann

P.S.: Humilhado, Lauro Jardim disse que “houve um lamentável erro de apuração na nota”.

Fonte: Embolandopalavras

Parada Gay leva 4 milhões para a Paulista

Por Rodrigo Cavalcante
Eq. Fatos e Versões


Rivaldo Gomes/Folhapress
Parada Gay leva 4 milhões de pessoas para a avenida Paulista
Parada Gay leva 4 milhões de pessoas para a avenida Paulista
A 15ª edição da Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), realizada neste domingo (26) em São Paulo, levou cerca de 4 milhões de pessoas para a avenida Paulista, região central, segundo estimativas da organização.

A parada deste ano teve como tema a frase "Amai-vos uns aos outros: basta de homofobia" e ganhou um aspecto comemorativo depois que o STF (Supremo Tribunal Federal) reconheceu a validade da união estável homoafetiva no Brasil
A festa começou por volta das 13h30 com uma valsa dançada em frente ao Masp, que logo se transformou em música eletrônica e deu início ao desfile de uma sequência de 16 trios elétricos que animaram a multidão fantasiada e colorida que chegava.
O último trio passou por volta das 18h30 na praça Roosevelt, levando uma mensagem da organização para os participantes: "Pecado é ser intolerante! Contra a homofobia, a luta é todo dia!".
PARADA
A Parada Gay de São Paulo é considerada a maior do mundo. A passeata teve início após discursos da senadora Marta Suplicy (PT-SP) e do deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ).
O evento é muito mais heterogêneo do que o nome sugere. Ao lado de drag queens com perucas gigantes e transsexuais de seios expostos se encontram pais com filhos pequenos, casais de namorados heterossexuais e idosos.
"É um dia gostoso para se divertir com a mistura de raças e sexo", afirmou a auxiliar administrativa Ana Carolina Oliveira, 34, ao lado do filho de três anos e da filha de 15. Esse é o quinto ano que ela participa do evento.
O casal de empresários Bete Paiva, 48, e Roger Camargo, 55, também marcaram presença e destacaram a importância da luta contra o preconceito. "Vamos até o final. A chuva não desanima" disse ele. "A gente vem dar apoio contra qualquer tipo de preconceito", afirmou Bete.
Até mesmo grupos normalmente associados a atitudes homofóbicas demonstraram seu apoio.
Integrantes da Igreja Cristã Evangelho para Todos distribuíam panfletos com a frase: "Para Deus somos todos iguais. Amor não é pecado".
Um grupo de punks e skinheads, chamados Ação Antifascista, também participou da Parada Gay. Cerca de 40 integrantes apareceram na Paulista com uma faixa dizendo "punks e skinheads contra a homofobia".
Mas o show é mesmo dos LGBT's. Com roupas e fantasias confeccionadas especialmente para o evento, travestis, gays, lésbicas, bissexuais e transformistas ignoraram a chuva que caía e dançaram ao som de clássicos como "It's Raining Man" e hits da artista-fetiche do mundo gay, Lady Gaga.
O grande sucesso foi o estilo moicano Neymar. Eram muitos os gays que usavam o cabelo espetado, tingido nas pontas. "Foi o Neymar quem copiou os gays, e não nós que copiamos ele", disse o cabeleireiro Gustavo Cley, 19.
COMÉRCIO
Apesar da proibição da prefeitura da circulação dos vendedores ambulantes durante a Parada Gay, eles invadiram a avenida Paulista e comercializaram desde bebidas até chocolates em formato de pênis e tiaras de diabinho.

Fonte: Folha Online