sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Um manifesto atrevido de um Tucano



O  manifesto assinado pelo deputado tucano Orlando Morando (foto), em nome dos deputados estaduais tucanos, foi de um atrevimento e deselegância contra os quatro tucanos que estão há seis meses trabalhando suas candidaturas.

Aníbal, Matarazzo, Trípoli e Covas, podem não ser os candidatos dos sonhos, mas eram os candidatos naturais e batalhadores de suas candidaturas depois que se estabeleceu que haveria a prévia para escolha de um candidato das eleições deste ano.

No momento que se estabeleceu esta prévia, o motivo era exatamente abrir espaço para os políticos que desejassem participar, tudo no mais elevado trabalho da democracia.

E por mais críticas que se possam fazer a estes quatro candidatos, nenhum deles tem os 33% de rejeição que mostrou o Data Folha quanto ao nome de José, o Serra.

Tanto Aníbal, Matarazzo, Trípoli ou Covas, qualquer dos nomes, teria tempo de televisão e condições de enfrentar os adversários.

E agora, num ato autofágico, aparece um deputado, Orlando Morando, assinando manifesto público em nome de uma bancada, pedindo que José, o Serra, seja o candidato, muito antes da existência das prévias que deveriam acontecer em março.

Ora, se o manifesto fosse democrático e respeitasse os quatro concorrentes, deveria pedir que José Serra participasse das prévias e disputasse com os outros o direito da disputa.

Pior que o PT, que nem aceitou ter prévias e decidiu tudo a mando de Lula, é o PSDB que, depois de decretar as prévias, quer derrubá-las na véspera, num verdadeiro Ato Institucional número 5 do comando tucano.

Se José Serra não quer prévias que o façam vencer os outros candidatos, ele não pode esperar que as alas representativas do PSDB colaborem com ele nas eleições.

Aliás, ele nem deve ter o menor interesse nessa colaboração, pois ele acredita que não precisa de ninguém pra vencer as eleições, assim do mesmo jeito que acreditava quando enfrentou a atual presidente Dilma.

Repórter da Globo é xingado por atacante do Palmeiras após piada durante coletiva


Divulgação
Desde que chegou ao Palmeiras, o atacante argentino Hernán Barcos tem sido constantemente comparado com o ator Pedro de Lara, morto em 2007. Entretanto, na tarde desta quinta-feira (16/2), o atleta deixou de levar a comparação na brincadeira e xingou o repórter da TV Globo, Léo Biachi, após mais uma piada.

Pouco antes, Barcos havia dito que isso não passava de uma brincadeira dos companheiros, mas que não estava gostando das piadas. "Falei com eles já sobre isso, mas chega um momento que isso incomoda", afirmou.

Entretanto, Léo Bianchi insistiu no tema, mostrando ao atacante fotos do cantor Zé Ramalho. Quando perguntou se o argentino se achava parecido com o artista, foi xingado.

"Filho p.... Não estamos aqui para brincadeiras, não interessa se pareço ou não, isso não vem ao caso", respondeu, irritado.

O repórter ainda tentou se defender afirmando que a ideia das fotos tinha sido do outro atacante palmeirense, Maikon Leite. ao ouvir a resposta do jornalista, Barcos respondeu: "E você é um babaca de me entregar. Não me parece sério da sua parte".

Com informações da Folha de São Paulo 


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

O fim do cartola Ricardo Teixeira

Por Altamiro Borges, no seu Blog

Os amantes do futebol já preparam as festanças. Há fortes indícios de que Ricardo Teixeira, o cartola que manda e desmanda na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) há mais de duas décadas, deixará o cargo nas próximas horas. A coluna de hoje (16) da jornalista Mônica Bergamo, na Folha, já dá como certa a sua renúncia:



“Ricardo Teixeira teria escolhido a dedo a data para anunciar sua intenção de deixar a CBF: bem pertinho do Carnaval, para que a folia encobrisse o impacto de sua saída da entidade. O desprezo de Dilma Rousseff por Teixeira foi decisivo para esvaziar seu poder, dizem amigos próximos dele. Há alguns dias, em viagem a Brasília, o cartola ‘nem sequer pediu audiência’ a ela, segundo interlocutor. Por um motivo: sabia que bateria com a cara na porta”.

Manobra para escapar da cadeia

Além do seu isolamento político e de ser odiado pelas torcidas, que intensificaram a campanha do “Fora Teixeira” nos estádios, o ex-todo-poderoso chefão da CBF teme ser preso. Nos últimos dias, surgiu uma nova acusação de pagamento de propina ao cartola. A Polícia Civil de Brasília encontrou cheque em seu nome emitido por Vanessa Precht, uma das sócias da empresa suspeita de ter superfaturado um amistoso da seleção brasileira, em 2008.

Este não é o primeiro – nem será o último – escândalo envolvendo Ricardo Teixeira, que ergueu uma fortuna como cartola. Mas ele sempre conseguiu se safar das denúncias, inclusive das apresentadas em duas Comissões Parlamentares de Inquérito - as CPIs do Futebol e da CBF/Nike. Agora, porém, parece que a mansão caiu. A sua renúncia seria uma hábil manobra para evitar que a Justiça da Suíça quebre o seu sigilo bancário, em outro caso de recebimento de propina de dirigentes da FIFA na década de 1990.


Aécio quer tirar Serra do caminho do Planalto. Quem vence essa guerra?


 
Duas notícias nos bastidores da política envolvem Serra, Aécio e PSDB. Uma mais comenentada até o momento é a informação de que o tucano José Serra sairia sim candidato á prefeitura de São Paulo. E no caso de vitória, Serra abandonaria mais uma vez a prefeitura para concorrer a presiência

A segunda informação tem o todos os dedos do senador tucano Aécio Neves, que planeja tirar Serra do caminho do Palacio do PlanaltoSerra, como se sabe, gostaria de concorrer, pela terceira vez, à Presidência da República, em 2014.

 É uma meta cada vez mais distante. A bola da vez - e, de novo, são seus correligionários, entre eles o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que mandam avisar - é o senador mineiro Aécio Neves. Resta-lhe contentar-se em ser uma espécie de salvador do PSDB em São Paulo, uma vez que o partido não tem candidatos de grande densidade eleitoral. Será um instrumento regional a serviço dos planos de Alckmin e de preservação nacional dos tucanos. Serra tornou-se uma peça pequena mas importante para a sustentação do PSDB e da oposição. Caso a capital caia nas mãos do PT, a reeleição de Alckmin está ameaçada. E se os petistas controlarem o maior Estado do país, além do governo federal, a partir de 2014, os tucanos e a oposição estarão de vez encurralados.


Estimulada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), a cúpula nacional do PSDB montou ontem uma estratégia para facilitar a candidatura de José Serra à Prefeitura de São Paulo. Ela consiste em, primeiro, convencê-lo de que é melhor para o partido que ele seja candidato. Em seguida, convencer os atuais pré-candidatos a desistir pacificamente da disputa. E reaproximar o prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (PSD) do partido; apaziguando ainda os ânimos no DEM, legenda que resiste a fechar aliança com Serra.

Ontem, o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), almoçou com os deputados federais Walter Feldmann (PSDB-SP), Vaz de Lima (PSDB-SP) e o líder da bancada, Bruno Araújo (PE). Ali foram delineadas as principais frentes da nova estratégia da legenda para o embate com o PT no maior colégio eleitoral do país.

Nos próximos dias, os tucanos mais próximos a Serra farão uma operação para "cercá-lo". Cada qual terá a responsabilidade de expor os argumentos pró-candidatura que assim resumidos: a eventual perda de São Paulo para o PT é muito mais prejudicial para o PSDB do que Serra perder a chance de ser novamente candidato a presidente da República em 2014.

Aécio quer aproveitar a ampla maioria favorável a ele no partido para influenciar na decisão de Serra. O senador parte do princípio de que é melhor para ele atuar para que Serra seja candidato do que permaneça sendo uma sombra para o seu projeto nacional de 2014. Além disso, acha que conseguiria impedir que Kassab se afaste da oposição e formalize sua adesão ao governo, o que também prejudicaria seu projeto presidencial.

Nesse sentido, a Feldmann caberá buscar a reaproximação do PSDB com Kassab. O deputado é hoje um dos tucanos mais próximos ao prefeito. Foi seu secretário municipal e, nas eleições municipais de 2008, esteve à frente da ala tucana que atuava pela candidatura de Kassab. No encontro de ontem, ele entregou uma carta a Guerra, a mesma já entregue a Serra, a Kassab, ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Nela, faz um apelo pela aliança PSDB-PSD, que será repetido nos próximos dias pessoalmente ao prefeito.

Em outra frente, será deslocado um grupo para manter conversas com o DEM, que já ontem reagia à aliança com Serra. "Não existe alinhamento automático nosso com o PSDB em nenhum lugar do Brasil. O Serra é candidato? Ok. Mas não podemos montar uma estratégia de um jeito e de repente ela ruir", disse ao Valor o deputado Rodrigo Maia (RJ), ex-presidente nacional da legenda, que rompeu com Serra na campanha de 2010 por não ser reconhecido como o principal interlocutor no partido. O presidente estadual do DEM, deputado Jorge Tadeu Mudalen (SP), afirmou que "ninguém está fechado para nada". "Estamos conversando com o PSDB, mas também com o PMDB de Gabriel Chalita", declarou.

A redução da resistência do DEM começou a ser trabalhada na noite de terça-feira, quando parlamentares dos dois partidos se reuniram em um jantar em Brasília. Do DEM, compareceram o líder do partido na Câmara, ACM Neto (BA), além dos deputados Pauderney Avelino (AM), Onyx Lorenzoni (RS), Mendonça Prado (PE) e Ronaldo Caiado (GO). Todos avaliaram que uma candidatura de Serra em São Paulo é importante para o PSDB e para a oposição, mas que ela não deve servir novamente como um passo para a candidatura a presidente. Até porque o DEM está fechado com Aécio em 2014.

Uma outra frente começará a conversar com os quatro pré-candidatos do PSDB em São Paulo: o secretário estadual de Cultura, Andrea Matarazzo; o secretário de Meio Ambiente, Bruno Covas; o secretário de Energia, José Aníbal; e o deputado federal Ricardo Trípoli. Ela será comandada por Alckmin, já que três deles são seus secretários. Quanto a Matarazzo, isso não seria necessário, uma vez que ele é o candidato de Serra nas prévias. (Informações do Valor)

Do Amigos do Presidente Lula

Google transmitirá carnaval de Salvador


Assessoria de imprensa do Google - A partir de hoje, usuários do mundo inteiro poderão acompanhar ao vivo pelo YouTube, Orkut e Google+ o carnaval do circuito Barra-Ondina em Salvador, com toda a música e energia dos trios-elétricos.
A transmissão oferecerá, entre os intervalos dos trios, entrevistas exclusivas com artistas e celebridades, videoclipes dos hits do momento e shows ao vivo. A festa poderá ser assistida, compartilhada e comentada, ao mesmo tempo em que, direto da Bahia, artistas e músicos vão conversar com o público em uma programação especial de Hangouts, ferramenta que permite até 10 pessoas participarem simultaneamente de uma conferência por vídeo, direto da página +AoVivo no Google+.
Confira abaixo os artistas convidados que estarão na sacada do YouTube durante a transmissão do circuito Barra-Ondina e que participarão dos hangouts e shows direto do camarote, a partir das 19h:

16/02 - quinta-feira - Elba Ramalho
17/02 - sexta-feira - Thiaguinho
18/02 - sábado - Paula Lima
19/02 - domingo - Paulo Ricardo e Lucenzo
20/02 - segunda-feira - Sandra de Sá
21/02 - terça-feira - Tony Garrido

Toda a transmissão também poderá ser acompanhada via celular. Basta clicar aqui.
Fonte: 247

Tucanos se organizam contra “golpe” de Serra


Militantes do PSDB convocam protesto para a noite de hoje em ato "contra o golpe das prévias", articulado por lideranças do partido para suspender a disputa interna, a fim de abrir caminho para a eventual candidatura do ex-governador

Por Agência Estado
Foto: FABIO RODRIGUES-POZZEBOM/ABR
O movimento articulado por lideranças do PSDB para suspender a disputa por prévias, numa tentativa de abrir caminho para uma eventual candidatura do ex-governador José Serra à Prefeitura de São Paulo, levou militantes do partido a convocar um protesto, na noite desta quinta-feira, 16, em defesa da eleição interna, marcada para o dia 4 de março. Em e-mail enviado a militantes do partido e intitulado "Convocação Contra o Golpe", tucanos favoráveis à disputa interna conclamam seus correligionários a se reunir nesta noite, a partir das 19 horas, na sede do diretório estadual do PSDB em São Paulo, para mostrar a "força da militância" em um ato "contra o golpe das prévias".
Ontem, em nota divulgada à imprensa, parte da bancada tucana na Assembleia Legislativa de São Paulo pediu ao ex-governador José Serra que aceite disputar as eleições municipais e que o PSDB desista da prévia. A ação causou polêmica na legenda, dividida entre realizar ou não a disputa. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, defende que o ex-governador decida se será ou não candidato antes das eleições internas. No Palácio dos Bandeirantes, já são estudadas compensações para os quatro pré-candidatos abrirem mão da disputa interna. Em paralelo, as lideranças tucanas buscam uma brecha jurídica para permitir a entrada do ex-governador na disputa à sucessão da Prefeitura de São Paulo.
A resolução municipal que disciplina a eleição interna estabelece que o prazo final para inscrição de pré-candidatos terminou na última terça-feira. O argumento de dirigentes do partido, contudo, é de que o estatuto do PSDB não estabelece uma data limite para a participação neste processo. O presidente municipal da sigla, Julio Semeghini, informou ontem que os diretórios municipal e estadual do PSDB irão se reunir, após o feriado de carnaval, para discutir qual deve ser o entendimento sobre as inscrições para as prévias. Disputam as prévias os secretários da Cultura, Andrea Matarazzo, da Energia, José Aníbal e do Meio Ambiente, Bruno Covas, além do deputado federal Ricardo Trípoli.
Fonte: Brasil 247