sexta-feira, 6 de julho de 2012

Patrus elogia Tancredo e critica o neto Aécio


Minas 247 - A candidatura do ex-ministro Patrus Ananias à Prefeitura de Belo Horizonte, decida na última hora pelo PT, contará com o apoio em peso da militância petista, esquecida nos últimos anos. No lançamento da campanha, um grupo de filiados espremia-se na sede do PT municipal, no bairro de Lourdes. Eles assistiram aos discursos do próprio Patrus, do presidente nacional do PT, de apoiadores em outros partidos. Também não tentaram esconder o que pensavam, manifestando-se através de gritos de guerra, aplausos efusivos e vaias.
“O Patrus voltou” era o grito mais comum dos militantes que compareceram ao evento. Além do candidato registrado na própria quinta no TRE mineiro, o mais festejado era o vice-prefeito Roberto Carvalho. Sempre que seu nome era citado em algum discurso, os aplausos eram fortes. A militância petista credita a Carvalho a responsabilidade pelo lançamento da candidatura própria do partido, contra a ideia inicial de apoio à reeleição do prefeito Marcio Lacerda (PSB). O vice-prefeito, brigado com Lacerda desde o ano passado, é presidente do PT de BH, que reuniu-se no sábado passado e optou pelo rompimento com o PSB e o lançamento da candidatura de Carvalho - que, depois, abriu mão para apoiar Patrus.
O candidato do PT estava visivelmente emocionado. Em seu discurso, lembrou a união das correntes do partido - algo raro na história recente do PT da capital mineira - e não poupou de críticas o senador tucano Aécio Neves, principal apoiador do seu adversário. “O avô é maior do que o neto”, disse Patrus, fazendo referência ao ex-governador mineiro Tancredo Neves e a Aécio Neves. “E Tancredo é PMDB, é MDB histórico, que está conosco, e não com a candidatura do neto.”
Já é possível perceber que o PT e a frente que apoia Patrus tentará levar a campanha para tons mais políticos, tentando passar a imagem de uma disputa entre esquerda e direita - o adversário Lacerda, logicamente, faria parte da “direita”, sob a ótica do PT.
É o que mostrou também o discurso do presidente nacional do PT, Rui Falcão, presente ao ato em BH. “No dia do rompimento (sábado), recebi no celular um torpedo do Lacerda justificando que o acordo não seria possível porque o PSDB não aceitava as condições do PT”, disse Falcão. “Mas nós não tínhamos trato com os tucanos, tínhamos um acordo com o PSB, que nos traiu. E em política a gente não esquece uma traição.”
Roberto Carvalho, confirmado como coordenador geral da campanha, foi obrigado em certo momento a intervir, pedindo aos manifestantes que não vaiassem ninguém. Elas foram direcionadas ao presidente estadual do PT, deputado federal Reginaldo Lopes, e ao ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel - ambos eram os maiores defensores da aliança com Lacerda e, no sábado, chegaram a comparecer à convenção do PSB. “O momento agora não é para vaias. Agora, é união”, disse Carvalho.
O próprio Patrus tentou desfazer qualquer atrito com o grupo ligado a Pimentel. “Todos sabem das divergências que tive com o Pimentel”, disse o candidato petista. “Mas agora isso acabou, o Pimentel teve um papel importantíssimo para trazer o PMDB e outros aliados para nossa frente.”
Veio do PMDB a maior supresa do ato petista. O deputado federal Leonardo Quintão, ligado ao governador Aécio Neves, fez um discurso inflamado. “Hoje é dia de descanso”, disse Quintão, que retirou sua candidatura, lançada pelos peemedebistas também no sábado, para apoiar o PT. “As a partir de amanhã (sexta-feira) é trabalhar 24 horas por dia pela vitória.”


Aécio acusa o golpe



por Rudá Ricci, no de Esquerda em Esquerda 

O senador Aécio Neves acusou o golpe. Reclamou do que denomina de interferência da Presidente Dilma Rousseff na disputa eleitoral em Belo Horizonte. Estranhíssimo já que o governador Antonio Anastasia adotou expediente idêntico ao do Palácio do Planalto. Ambos utilizaram o peso da máquina administrativa para atrair aliados às chapas que defendem nas eleições de outubro. Não parece republicano, mas usaram este "instrumento político".

Obviamente que o peso da máquina federal é maior que a estadual. A intervenção federal atraiu, ontem, o apoio do PDT, PCdoB, PSD e PRB para a chapa de Patrus Ananias. O PSD oscilou durante toda a manhã de quinta-feira.
O senador Aécio Neves tergiversou ao criticar a ação federal. Disse que não compõe a lógica da política mineira. Algo absolutamente sem nexo. Os partidos brasileiros são nacionais. Na República Velha tinham esta conotação regional. O senador mineiro sabe disto. Portanto, joga para a platéia.

O jogo ficou muito apertado, para ambas as partes. Uma campanha que parecia tranquila, com eleição certa de Marcio Lacerda, reposicionou todo quadro eleitoral e partidário. Lacerda e Aécio são os principais responsáveis por esta mudança (responsabilidade maior do prefeito, como venho argumentando neste blog). Talvez, tenham calculado errado, apressadamente. Não esperavam uma recomposição tão rápida dos petistas.
Agora, a eleição em Belo Horizonte revelou o alinhamento partidário que deve ocorrer em 2014. Não existe mais esconde-esconde para o eleitor e para a grande imprensa.

Daí o discurso da vitimização. Chutou o adversário e caiu no chão, simulando que foi a vítima. Não me lembro de discurso similar do senador. Um discurso frágil, defensivo, que não estimula nem seus apoiadores. No mais, revelou que a disputa será muito mais pesada do que se imaginava há uma semana atrás


quarta-feira, 4 de julho de 2012

Ciro acusa Zé Dirceu e seu grupo de intrigar Lula contra o PSB

da Folha.com

O ex-ministro Ciro Gomes acusou, nesta quarta-feira (4), o ex-ministro "José Dirceu e sua banda" de superestimar a disputa entre PT e PSB para levar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva às ruas para sancionar "as maluquices que o PT fez" na costura de alianças.

"Não somos subalternos", reagiu.

Segundo ele, "há uma intriga em curso".

Afirmando que aliados, como o PCdoB e PDT são hoje "um pote até aqui de mágoas", Ciro disse que o PSB não permitirá que o PT o aniquile a exemplo do que faz com os demais aliados.

"Existem grupos de petistas muito maliciosos que não têm nenhum compromisso com o Brasil com a presidente Dilma para intrigar o Lula para ver se ele desequilibra os absurdos que estão fazendo pelo país afora", disse.

"Essa história de que tem ruptura é criação do Zé Dirceu e sua banda para ver se o Lula rói a corda e sanciona o petismo de qualquer natureza, sem qualquer nuance, e delicadeza. As coisas não são assim. Temos dignidade. Somos parceiros. Não somos subalternos, nem vassalos, nem sublegenda. Não vão fazer conosco o que fizeram com o PCdoB e o PDT".

Ao listar as brigas internas do PT, como as manifestações às portas do senador Humberto Costa (PE), chamado de sanguessuga pelos petistas, Ciro ironizou: "Depois somos nós os acusados de deslealdade".

Críticas


Instantes antes de participar de uma reunião da Executiva Nacional do PSB para discutir a situação do partido em Belo Horizonte, o ex-ministro Ciro Gomes (CE) fez duras críticas ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), com quem sempre teve uma relação próxima, e ao PT, um aliado nos últimos anos.

Ciro declarou-se decepcionado com o comportamento do tucano nas costuras locais para definir um arco de alianças à Prefeitura de Belo Horizonte --onde PSB e PSDB alijaram o PT de uma aliança que já vigorava há quatro anos. Tratava-se de um caso raro na política, com petistas dividindo com tucanos não só o palanque, mas também o governo.

"Se Aécio tem essa missão histórica [de herdeiro de Tancredo Neves], não pode ficar botando faca no pescoço para cuidar de aliança para vereador", disse Ciro.

Ciro disse que Aécio deveria agir como líder nacional, e não discutir alianças locais. O PT saiu da aliança justamente porque Aécio Neves foi contrário à composição de uma chapa conjunta de vereadores na capital mineira.

Sobre o PT, Ciro Gomes disse que o partido trabalha para "aniquilar" os companheiros, como PDT e PC do B. "O PSB não pode se prestar a esse papel".

Em outro momento fez uma crítica cara ao petismo: disse que a legenda está perdendo interlocução com os movimentos sociais ao tentar se comparar ao PSDB.

Lembrando a campanha de 2010, quando retirou sua pré-candidatura a favor de Dilma, Ciro sugeriu que o PT tivesse o mesmo desprendimento em Belo Horizonte.

"Eu tinha mais intenção de votos que a Dilma em 2010. Mas sacrifiquei a candidatura. Agora, o partido espera que o PT retribua o sacrifício."

O ex-ministro é padrinho político do atual prefeito Márcio Lacerda, que concorrerá à reeleição com apoio do PSDB e, agora, sem o PT. Após o racha, o PT decidiu lançar Patrus Ananias à sucessão local.


Lula, os abutres da imprensa e seus abutres leitores


Por Davis Sena Filho — Blog Palavra Livre

"Abutres são abutres e nada mais".

“Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil quanto ela mesma”. (Joseph Pulitzer – 1847/1911)

Lula tem câncer na laringe. A notícia correu pelo Brasil há alguns meses. Os jornalistas de oposição e os que apenas repercutem a agressividade de seus patrões e de seus leitores contra o político estadista se mobilizam freneticamente e correm para o Hospital Sírio-Libanês, onde o presidente mais popular da história do Brasil está a fazer os exames e procedimentos normais, comuns aos que são vítimas dessa doença, com o propósito de combatê-la e vencê-la.

Contudo, o que realmente me chamou a atenção foram alguns jornalistas pertencentes aos quadros da imprensa corporativa e privada (privada nos dois sentidos, tá?) e de seus leitores, que se comportaram como abutres ou corvos, no sentido de se reportarem sem o mínimo de educação e decência e civilidade quando se trata de atacar àquele que eles consideram o inimigo a ser batido, mesmo quando esse “inimigo” político é vítima de câncer ao tempo que amado por milhões e milhões de brasileiros, ao ponto de sair da Presidência com índices gigantescos de aprovação ao seu Governo que atingiram o patamar de 87%, acima dos índices de popularidade do mito Nelson Mandela quando deixou a presidência da África do Sul.

Lamentável e desumano o papel de certos jornalistas e de seus leitores abutres, que estão a fazer campanhas nas redes sociais da maneira mais sórdida possível, que afrontam a dignidade humana. Lúcia Hipólito, Arnaldo Jabor, Augusto Nunes e Reinaldo Azevedo se esmeraram em repercutir suas vilanias e a total falta de senso crítico e de respeito à ética jornalística e aos cidadãos, que ficam a escutar comentários desrespeitosos, agressivos e levianos, sem conteúdo informativo e que distorcem a verdade e a realidade dos fatos. É o verdadeiro jornalismo de esgoto, praticado por essa imprensa em um tempo de dez anos, desde que os governantes trabalhistas (Lula e Dilma) ascenderam ao poder.

 Lula está curado do câncer e se dedica ás alianças políticas em todo Brasil
Entretanto, é necessário salientar que desta vez o que me chamou a atenção foi o comportamento dos leitores e ouvintes desses jornalistas, que se comportam como leões-de-chácara dos interesses dos barões da imprensa, do grande empresariado e da oposição partidária (PSDB-DEM-PPS) ao Governo Dilma Rousseff. Por intermédio das redes sociais, estão a realizar uma campanha de ordem fascista que pede de forma debochada e vil para o político mais popular da história deste País tratar sua doença no SUS (rede pública de Saúde que o povo dos Estados Unidos não tem e assunto que causa transtornos até hoje a Obama), que, por sinal, ficou sem os bilhões da CPMF, criação dos tucanos, que no decorrer do Governo do neoliberal Fernando Henrique foram desviados para outros setores da administração pública. O mesmo governo neoliberal que vendeu o patrimônio do Brasil e foi ao FMI pedir esmolas três vezes, e de joelhos.
O jornalismo de meias verdades, manipulado, distorcido e muitas vezes baseado em mentiras praticado pelos órgãos de comunicação hegemônicos tem agora um similar: parte de seus leitores, ouvintes e telespectadores, que ocupam as redes sociais para disseminar intolerância e preconceitos abissais que diminuem a alma humana perante a vida. Eles formam uma coletividade de uma perversidade que impressiona por sua ausência de sentimentos nobres mesmo quando o alvo, no caso o presidente Lula, está doente. O político que não os agrada, tanto no aspecto político, partidário e ideológico, e por isso nem na enfermidade dão trégua, porque eles sabem que Lula, enquanto vivo e com saúde, será o peso que vai pender a balança de todas as eleições para um lado, o lado trabalhista, a parte da laranja que não é a deles. A direita não se conforma.

Todavia, não são apenas essas questões que incomodam os fãs da Veja, de O Globo, do Estadão, da Folha, da TV Globo e do Zero Hora. O que incomoda mesmo é ter de ver o Lula ser tratado em um hospital onde os ricos, os brancos, os “bem” nascidos e os famosos são atendidos. O pior de tudo é que a imensa maioria desses pequenos abutres é de classe média, consumidores beneficiados por créditos (empréstimos, CDC, cheque especial, cartões, consignados etc.) oferecidos democraticamente a todos os brasileiros pelos programas de governo dos trabalhistas Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva.

Esses fatores de ascensão social para classe média não são chamados de forma irônica e raivosa de “Bolsa Classe Média” ou “Bolsa Me dei Bem” ou “Bolsa Desejo e Sonho Realizados”. Agora, o Bolsa Família, que ajuda a desenvolver a economia brasileira, principalmente nas regiões mais pobres como a Nordeste e Norte é criticado, de forma injusta e cruel. São essas pessoas que agridem Lula na internet que usufruem do acesso ao crédito fácil, porque antes a classe média e os pobres não tinham direito a nada, a não ser ver novelas e beber cerveja em um barzinho, porque até passagem de avião era difícil comprar.

Usufruíram tanto dessas facilidades bancárias que hoje têm carros, produtos eletroeletrônicos e da linha branca. Compraram imóveis, terrenos e viajaram e viajam muito, mas não há reconhecimento, porque quando se é escorpião, você não vai deixar de ferroar também aquele o beneficiou. Afinal, ouvintes de Jabor e de Hipólito, e leitores de Azevedo e Nunes não se preocupam com essas “irrelevâncias”, não é? A pequena burguesia não quer saber de democracia política e econômica. Ela faz marchas contra a corrupção e nunca contra os corruptores (empresários e seus lobistas) e usa as vassouras janistas golpistas como armas. Não é isto?

O pequeno burguês vive mentalmente em seu mundinho de playground, mesmo se ele viaja e conhece o mundo, porque para ele ser cosmopolita é usar roupas de grife, ter seu emprego garantido, estudar preferencialmente em universidade pública e ter ódio da ascensão social de milhões de brasileiros, que passaram também a ter o direito de ocupar os aeroportos e viajar de avião, o que faz com que pessoas do nível de Jabor e Hipólito se sintam enojadas com a presença da “plebe rude” audaciosa, que não retrata a “massa cheirosa” e “limpinha” dos tucanos, tão elogiada no tempo das eleições por Eliane Catanhêde, colunista da Folha de S. Paulo e que faz aparições na Globo News, televisão que tem milhares de “especialistas” de prateleira e que o povo brasileiro não está nem aí para o que eles dizem ou afirmam ou pensam.
São esses mesmos cidadãos “tão evoluídos, inteligentes e superiores” que freqüentam as redes sociais e os espaços dedicados às cartas e mensagens publicadas nos jornais e revistas.

        De novo: “Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil quanto ela mesma”. É isso aí.sociais e que também foram beneficiados pelo governo trabalhista de Luiz Inácio da Silva que atacam o estadista brasileiro da forma mais pérfida, sórdida e desrespeitosa possível. Lula foi o presidente e é o político mais agredido pela imprensa gangsteriana e pelos pequenos mussolinis que infestam as redes sociais. A finalidade desses despropósitos é desqualificar um dos maiores presidentes que a República já teve, juntamente com o grande estadista Getúlio Dornelles Vargas, também vítima de pequenos e grandes abutres ou corvos, como era o corvo-mor da elite brasileira, Carlos Lacerda, ídolo da direita política e empresarial e dos nossos pequenos burgueses carregadores de vassouras, racistas e dedicados à causa da classe social que eles equivocadamente acham que pertencem: a classe rica.

Coitados.



Caso dos aloprados é obra de Cachoeira com PSDB


Por 247 – Há duas semanas, o juiz federal Paulo Cézar Alves Sodré, da 7ª Vara Criminal de Mato Grosso, abriu uma ação penal contra petistas envolvidos num escândalo que ficou conhecido como o “Dossiê dos Aloprados”. Às vésperas da eleição presidencial de 2006, eles foram presos num hotel em São Paulo com R$ 1,7 milhão em espécie. O dinheiro serviria para plantar denúncias contra José Serra, que, naquele ano, disputou o governo de São Paulo contra Aloizio Mercadante.
Entre os envolvidos, havia figuras próximas ao ex-presidente Lula, como seu amigo Jorge Lorenzetti, conhecido como o “churrasqueiro” do Palácio do Planalto. À época, foi Lula quem definiu os personagens do escândalo como “aloprados”. Apesar do seu repúdio à montagem do dossiê, a imagem do dinheiro apreendido, no Jornal Nacional, ajudou a levar a eleição presidencial, contra Geraldo Alckmin, ao segundo turno.
O caso, no entanto, pode ter agora uma reviravolta. Um vídeo apreendido pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo sinaliza que o bicheiro Carlos Cachoeira pode estar por trás da armação. Nas imagens, o jornalista Mino Pedrosa, que foi assessor de Cachoeira, conversa com o araponga Dadá, membro da quadrilha, sobre o caso. E diz que o PSDB preparou uma armadilha, na qual o PT o caiu. Dadá, então, comemora. “Tem que f... o barbudo”, referindo-se a Lula.
Leia, abaixo, texto de Marcelo Auler, no Jornal do Brasil:
Em um dos vídeos apreendidos na casa de Adriano Aprígio, ex-cunhado do bicheiro Carlinhos Cachoeira, o ex-sargento da Aeronáutica Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, comemora o envolvimento de petistas no chamado Escândalo dos Aloprados.
Em setembro de 2006, às vésperas do início da propaganda eleitoral na televisão, petistas foram presos em um hotel em São Paulo com R$ 1,7 milhão. Com o dinheiro pretendiam comprar um dossiê que supostamente envolvia o tucano José Serra - então candidato à presidência da República - com o desvio de verbas do orçamento destinadas à compra de ambulâncias. O escândalo prejudicou Lula, que concorria à reeleição e esperava ganhar no primeiro turno, o que não aconteceu.
O vídeo apreendido, já periciado pela Polícia Federal, mostra uma conversa entre o jornalista Mino Pedrosa e Dadá, o araponga que atendia à quadrilha do bicheiro. Pedrosa relata que o PSDB armou a história do dossiê e o "PT caiu nela".
O araponga vibra e comemora: "Tem que f..... o Lula! Tem que f..... o barbudo!


terça-feira, 3 de julho de 2012

Prefeito (DEM), vice (PMDB) e presidente da Câmara (PRB) são presos suspeitos de corrupção



Prefeito, vice e presidente da Câmara são presos
suspeitos de corrupção
Em Douradoquara, no Alto Paranaíba, o prefeito da cidade, Clésio Gomes Mendonça (DEM), o vice Guaraci Gomes (PMDB) e o presidente da Câmara, Isauro Felisberto Júnior (PRB) foram presos nesta segunda-feira (2), em flagrante, por corrupção eleitoral. Segundo a Polícia Civil (PC), eles ofereceram R$ 12.200 para obter apoio de Walter Mundin Gomes (PRB) para que Clésio seja reeleito na cidade. Os três já prestaram depoimento nesta manhã e, de acordo com o delegado Wilton José Fernandes, foram estabelecidos os valores das fianças para cada um, no total de R$ 75 mil.

Segundo a polícia, Walter Mundin disse que caso ele não seja eleito vereador, teria à disposição o cargo de secretário de Agricultura. E nesta segunda-feira, por volta das 23h30, após fazer campana para flagrar a tentativa de corrupção na casa de Walter, a PC flagrou os três políticos fechando acordo. Segundo a polícia, Walter foi quem denunciou a tentativa de suborno.


A advogada e consultora da Associação dos Municípios da Microrregião do Vale do Vale do Paranaíba (Amvap), Alice Ribeiro, disse que o crime de corrupção eleitoral está previsto na Lei. 90504, no artigo 30, parágrafo 6 e no código eleitoral artigos 222 e 237. No caso dos envolvidos eles podem ser processados por improbidade administrativa e abuso de poder. Como foram presos em flagrante, o advogado pode pedir um habeas corpus e com fiança liberá-los para responder em liberdade já que devem ter condições de comprovar que não são perigosos, têm profissão e endereço fixo.

Ainda conforme a advogada, até que eles sejam liberados para reassumir as funções a administração do município fica à cargo do Procurador Geral do Município, prática prevista na maioria das leis orgânicas do país.

As informações são do Portal G1

Em Minas Aécio faz política em silêncio. Contra o PT



Uma reviravolta nos últimos dias da semana passada levou ao anúncio, de uma hora para outra, do rompimento da aliança PT-PSB para a reeleição do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB). Há manobras e manobras nessa história e elas têm o dedo e a mão toda do senador Aécio Neves (PSDB-MG), apesar de passarem para a imprensa que o PT é o responsável pelo rompimento.

O PT de BH anunciou a candidatura à Prefeitura do vice-prefeito Roberto Carvalho, rompido com Lacerda e defensor da postulação própria. O PT da capital mineira diz ter respaldo da executiva nacional do partido, escreveu em seu twitter a vereadora por BH Neusinha Santos. Fato consumado depois das manobras da dupla Aécio/Márcio de romper o acordo.

Se o prefeito Márcio Lacerda não cumprir o acordo que firmou com o presidente nacional do PT, deputado Rui Falcão, de o PT apoiá-lo agora e ele nos apoiar na eleição a prefeito em 2016, o ex-ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias, será o nosso candidato a prefeito naquele ano. E vamos ganhar.

A quem interessa a ruptura? Ao senador Aécio Neves


As manobras que levaram ao rompimento na capital mineira têm um preço salgado. O fim da aliança PT-PSB (responsável pela eleição do Márcio em 2008) em BH, depois de ter ocorrido o mesmo em duas outras capitais, Recife e Fortaleza, põe em risco o acordo nacional entre os dois partidos. Nós nos empenhamos em mantê-la. Não podem acusar o PT de agir em sentido contrário.

A quem interessa isso? Ao senador Aécio Neves que, em sucessivas reuniões e articulações feitas na surdina, vetou a aliança com o PT e o nome do Patrus para vice do Márcio neste pleito em que o prefeito tenta a reeleição. E o fez com mão de gato, sem assumir e sem aparecer, a ponto de a mídia registrar que o rompimento foi obra do PT.

Agora que é candidato a presidente da República em 2014, Aécio não tem mais interesse pela continuidade da aliança PT-PSB e achou mais conveniente rompê-la desde já. Ele não quer que a aliança se mantenha até 2016 com o apoio do Márcio à  eleição do Patrus porque sabe que antes, em 2014, o PT em BH e em toda Minas apoiará à candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff. Não será nem tinha como ser diferente.

Rompimento em BH põe em risco alainça nacional PT-PSB

Daí o seu intenso rush de sucessivas reuniões e articulações para afastar desde já o PSB do PT em Minas e sacramentar este ano o apoio do futuro prefeito de BH - caso Márcio se reeleja - e do governador tucano Antônio Anastasia à sua candidatura presidencial de 2014.

Para tanto, dizem os mineiros, apesar de os tucanos fazerem parte da chapa pela reeleição do prefeito Márcio Lacerda agora pelo PSB-PSDB, ele articulou o apoio do DEM à candidatura de Délio Malheiros (PV) a prefeito de Belo Horizonte. Dessa forma, opera nos bastidores para enfraquecer Lacerda que, em troca do apoio petista agora, havia prometido apoiar o PT à sua sucessão em 2016.

(Foto: José Cruz/ABr)

segunda-feira, 2 de julho de 2012

PSD é “cupim” que corrói PSDB, ataca Aníbal

Por Marco Damiani _247 – Num partido em que, publicamente, todos falam mansamente, o deputado federal José Aníbal vai se tornando exceção como a voz mais clara entre os descontentes. Ele é o maior crítico da coligação entre o partido dos tucanos e o PSD na eleição municipal de São Paulo. "O PSD já é o cupim do PSDB, comendo a nossa estrutura por dentro, à base da cooptação não ideológica, mas pragmática", disse ele ao 247. "A maioria da bancada de vereadores deles saiu do PSDB, o que mostra que a corrosão da nossa estrutura por esses insetos agressivos começou cedo".

Após a criação do partido, a bancada tucana na Câmara paulistana decresceu de 13 para 8 vereadores, enquanto o PSD saiu do zero para nove, recebendo cinco tucanos, entre eles o atual presidente da casa, José Police Neto. Com a coligação, projeções indicam mais benefícios eleitorais para o PSD do que para o PSDB. Em convenção, na semana passada, o PSDB votou a favor da coligação com o PSD, mas, para Aníbal, o processo eleitoral interno foi pautado pelo medo de represálias no futuro. "O voto foi aberto e, portanto, vigiado. Se tivesse sido fechado, a coligação teria sido vetada", acredita.

Secretário estadual de Energia, Aníbal aponta para o prefeito Gilberto Kassab como o grande chefe da nuvem de ataque às estruturas tucanas. "Ele é um mestre da cooptação e da montagem de esquemas", define o integrante da equipe do governador Geraldo Alckmin. "O verdadeiro fiador do chapão foi ele, com o objetivo de congelar a Câmara Municipal de São Paulo. Do jeito que ele está armando a situação, haverá um baixíssimo nível de renovação, o que vai de encontro com o que acontecerá na maioria dos parlamentos brasileiros", aposta.

Antigo adversário do candidato a prefeito José Serra dentro do partido, Aníbal vê o ex-governador aconselhando-se cada vez mais com Kassab. "Ele anda ouvindo muito o PSD e muito pouco o PSDB", resume. Entre seus correligionários, trabalha-se com a hipótese de que, qualquer que seja o resultado da eleição para a Prefeitura de São Paulo, no dia seguinte ao pleito Serra começará a agir como candidato a presidente da República em 2014. Neste quadro, o fortalecimento do PSD seria do interesse de Serra, que no partido teria a sua legenda para o caso de o senador Aécio Neves, com apoio da direção nacional tucana, firmar-se como candidato oficial.

Aníbal não teme, ao abrir críticas ao PSD, ficar isolado no PSDB. "O que está acontecendo é o contrário", diz. "Hoje, minha liderança no partido está absolutamente consolidada, com o reconhecimento de muito gente de que a minha posição visa fortalecer o nosso partido, e não deixá-lo virar escombros pela ação de oportunistas, os tais cupins".


A peleja entre Alckmin e Serra de olho em 2014


O parto da indicação do vice de José Serra foi apenas mais um lance na peleja disputada pelo ex-governador tucano com Geraldo Alckmin, o atual governador _ os dois com um olho nas eleições de 2014 e o outro nas sequelas da última disputa municipal paulistana, em 2008.
Estava tudo mais ou menos previsto desde que Serra decidiu se lançar candidato a prefeito de São Paulo pela quarta vez, depois de negar mil vezes esta possibilidade.
Para entender as dificuldades mais uma vez encontradas na formação da chapa liderada pelos tucanos é preciso recuar um pouco no tempo.
Em 2008, quando era governador, Serra rifou a candidatura de Geraldo Alckmin a prefeito, e apoiou Gilberto Kassab, que era do DEM, seu parceiro preferido. Alckmin não  foi nem para o segundo turno e pegou bronca da dupla Serra & Kassab, o vencedor de 2008.
Agora, a situação se inverteu. O discreto Akckmin, que não esquece e não perdoa as traições, sem nunca dar muita bandeira sobre o que está sentindo, não tinha como impedir a candidatura de Serra em 2012, até por falta de outro nome viável no PSDB, mas queria pelo menos definir o nome do vice.
No começo do ano, antes do "sim" de Serra, enquanto se dedicava à formação do seu novo partido, o PSD, para o qual levou vários tucanos desgarrados _ entre eles, Alexandre Schneider, agora confirmado como candidato a vice-prefeito _, Gilberto Kassab chegou a propor uma aliança ao PT de Lula.
Alckmin ficou assistindo de longe e em silêncio a esta dança de Serra e Kassab, esperando a hora de dar o troco. A ala tucana que o apóia resolveu então defender uma chapa tucana puro-sangue, descartando qualquer indicação feita pelo partido do atual prefeito.
Afinal, quem pode garantir que, desta vez, Serra, caso eleito, vá cumprir até o final o mandato de prefeito e não queira dar um salto mais alto já em 2014? Em princípio, Alckmin gostaria de ser candidato à reeleição como governador, com o apoio de Serra, mas não se pode descartar seu nome desde já da lista dos presidenciáveis tucanos.
A lista, por enquanto, tem apenas o nome do senador mineiro Aécio Neves, declarado candidato "natural" do PSDB por Fernando Henrique Cardoso, pelo presidente do partido, Sérgio Guerra, e por outros tucanos de bico grande. Aécio, no entanto, até agora não assumiu o papel, com uma atuação bastante discreta no Senado, sem arriscar vôos mais federais.
Pode parecer confuso este tabuleiro, mas o jogo é complicado mesmo. Prefeitura, governo estadual e Presidência da República: para Serra, Alckmin e Kassab, cada movimento pode influir no próximo, um está intimamente ligado ao outro.
Ao mesmo tempo em que apóia seu amigo Serra em São Paulo, Gilberto Kassab tenta viabilizar sua candidatura ao governo do Estado, em 2014. Para isso, anda fazendo alianças do PSD com o PT em importantes cidades paulistas.
Ao ser contemplado esta semana pelo Supremo Tribunal Federal com um bom tempo de TV e grana gorda do fundo partidário, o PSD do prefeito Gilberto Kassab ganhou força para impor o nome de Alexandre Schneider, ex-secretário municipal de saúde, escalado no sábado como vice da chapa de José Serra.
Repete-se, assim, a dobradinha que Serra e Kassab formaram em 2004. Um ano e três meses depois, o prefeito Serra abandonaria o cargo para disputar o governo do Estado, deixando em seu lugar Gilberto Kassab, que se reelegeria com o apoio do então governador.
Os alckmistas, mais uma vez perdedores na queda de braço com a dupla, esperam não ver o mesmo filme de novo em 2014. O desfecho da história é imprevisível.


Paulo Henrique Amorim não deve indenizar ex-senador Heráclito Fortes


do Conjur


Ilustração do blog
O apresentador Paulo Henrique Amorim não teve a intenção de difamar o ex-senador Heráclito Fortes ao associá-lo à operação Satiagraha, da Polícia Federal, que investigava desvio de verbas públicas, corrupção e lavagem de dinheiro. A conclusão é da 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, que, por regra processual, rejeitou recurso de Fortes e manteve decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal.

Ao julgar o pedido de indenização, o TJ-DF entendeu que a narrativa estava nos limites do livre exercício de manifestação do pensamento. Para os desembargadores, “a narrativa encontra-se dentro do livre exercício de manifestação do pensamento, constitucionalmente assegurado à imprensa, ante o interesse público que tais matérias despertam, como forma até mesmo de proporcionar o controle da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da eficiência, aos quais estão sujeitos todos os agentes públicos”.

Ainda segundo o acórdão, “a interpretação dada pelo autor às expressões contidas nas notas, e que motivaram o manejo da ação, não se coaduna com o teor do texto veiculado”. Conforme o TJ-DF, não se verificaria na divulgação do apresentador “a vontade positiva ou deliberada de lesar a honra alheia, que requer expressões injuriosas ou caluniosas de potencialidade ofensiva indiscutível”.

No STJ, a relatora do processo, ministra Nancy Andrighi, negou a admissão do Recurso Especial, em decisão individual. Ela verificou falta de prequestionamento dos dispositivos legais indicados como violados.

Além disso, a ministra julgou que alterar o que foi decidido pela corte local em relação à inexistência de abuso do direito de informar exige o reexame probatório, vedado pela Súmula 7 do STJ.

Via Agravo Regimental, Fortes recorreu da decisão. Ele alegou que, por se tratar de abuso evidente, não se aplicaria a súmula. Também disse haver prequestionamento suficiente para que o recurso especial fosse conhecido e julgado.

A ministra julgou que o ex-senador não trouxe qualquer argumento novo capaz de contestar a decisão agravada e manteve o entendimento. A decisão foi unânime. Com informações da Assessoria de Comunicação do STJ.



A Fátima que não deveria ter sido vista


por Leila Cordeiro, no Direto da Redação
Nunca se viu,  em tempo algum, tal linchamento midiático e  público de um profissional de TV como o que aconteceu com a apresentadora Fátima Bernardes em sua primeira semana à frente do novo programa matinal na Globo. Críticas e comentários de telespectadores, em sites e colunas especializadas, alguns de baixíssimo nivel e ofensivos,  já colocaram o que Fátima chamou de “sonho” no patamar de “pesadelo” tamanha a rejeição ao produto.
Não quero eu aqui reinventar a roda, chover no molhado ou coisa parecida já que o assunto foi exaustivamente discutido durante os cinco dias de apresentação do programa nas manhãs globais, há muito tempo carentes de uma boa audiência. Mas vou me permitir dar uma opinião isenta sobre o caso e para isso é preciso ir por partes.
Fátima começou a carreira como repórter, passando depois a apresentadora de telejornais. Fez sua trajetória baseada numa imagem sempre politicamente correta procurando fazer bem feito o que sempre esperaram dela, passar notícias com credibilidade. E conseguiu.
Galgou espaços devagar dentro da Globo, começando em noticiários locais até chegar aos nacionais e finalmente ao principal produto da casa, o Jornal Nacional. Casada com o também apresentador William Bonner, os dois passaram a ser o casal da vez e por 14 anos levaram ao telespectador as notícias com sabor de “casal telejornal”, fama aliás que no início rejeitaram, mas que depois abraçaram totalmente ao verem que o perfil de casal feliz e realizado conquistara o público.
O jornalismo da Globo, por sua vez, que no passado havia manifestado seu desagrado com essa história de ter um casal trabalhando junto, também acabou capitulando e caindo nos braços do gosto popular e abençoou de vez a união de Fátima e William deixando-os juntos no JN por tanto tempo.
Até que no ano passado, veio a supresa. O que parecia uma parceria que tão cedo não acabaria, desfez-se sem muitas explicações. Fátima disse apenas que estava deixando a bancada do telejornal de maior audiência do Brasil, para dedicar-se a um projeto seu e pronto.
Os telespectadores engoliram a desculpa sem entender muito bem, mas ficaram esperando o que seria uma “grande novidade” na TV, segundo comunicado dela e da emissora dos Marinho.
Teve gente que até duvidou da existência do programa por causa da demora, mas depois de seis meses, a estreia finalmente aconteceu. Com o nome de “Encontro com Fátima Bernardes” o público finalmente pode vê-la de novo na tela da TV, de uma maneira fria e decepcionante.
Pouco à vontade,  Fátima não lembrava nem de longe a repórter experiente que participou de coberturas de Copas do Mundo e outros eventos. Parecendo acuada, tímida,  o que se viu foi uma Fátima inexperiente para a função. Diferente do que aconteceu em sua trajetória como jornalista, construída aos poucos, ela buscou, com o aval da Globo, tornar-se uma comunicadora, uma animadora de programa de auditório, da noite para o dia.
Mas isso não se aprende na escola e muito menos nos palcos da Globo que conseguiu engessar até mesmo o Faustão , o verdadeiro e engraçado do “Perdidos da Noite”, de muitos anos atrás. Só que com o ex-gordo fizeram o caminho contrário, tiraram dele a descontração para enquadrá-lo num padrão mais comportado.
Pois é, mas nem sempre dá certo tentar moldar a personalidade de uma pessoa. Com Fátima está sendo assim. É público e notório que ela está perdida naquele cenário escuro (foto), com imagens mutantes que até distraem a atenção do público tal a quantidade de flores e “objetos não identificados” que desfilam atrás de Fátima.
Vamos ver o que a Globo, sempre tão cheia de idéias e poder de fogo, vai fazer para alavancar a audiência do programa que, segundo dados do Ibope, fechou a semana com os mesmos números da extinta TV Globinho, até então a única programação infantil disponível na emissora e que foi retirada do ar para dar passagem ao Encontro com Fátima.
Confesso que estou torcendo para a atração dar certo. Cada vez que acontece a derrota de um profissional como Fátima que sempre foi dedicada ao jornalismo, é uma perda para o público que fica sempre nas mãos do que cada emissora acha que é o certo.
No caso de Fátima erraram feio , mas a gente espera que, de alguma maneira, ainda possam resgatar a imagem que ela criou e conquistou o público como boa mãe, esposa, jornalista correta de comportamento impecável,  mas de preferência longe desse papel de falsa descontração que, definitivamente, não faz parte de sua personalidade .
Afinal, como dizia a chamada “A Fátima que você conhece do jeito que você nunca viu...” simplesmente não aconteceu. O povo não aprovou e a imagem que quiseram criar para ela fracassou.