sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Alckmin escracha: aparece denúncia de PM estuprando no Pinheirinho

Por Zé Augusto, no blog Amigos do presidente Lula

Já não aguento mais ver a mesma cara do governador Geraldo Alckmin (PSDB/SP) aparecer no Jornal Nacional dizendo: "será rigorosamente apurado"... quando uma violência contra cidadãos ou corrupção vira escândalo.


Já vi dezenas de vezes. Os meses e os anos passam e o assunto é engavetado. Ninguém sabe, ninguém viu qual foi o resultado da "apuração".


A cada atrocidade do Estado varrida para baixo do tapete, impera a impunidade.

Quando um governador fala fino e não mostra, em alto e bom som, punição exemplar, deixa a mensagem de que o crime compensa.

Impunes, os maus policiais entendem que a fala fina é a senha para continuar "escrachando" à vontade, contanto que seja na calada da noite. Espancam, torturam, abusam, julgam, condenam, executam, desaparecem, extorquem, impõem o terror e o silêncio sobre a população vulnerável.

O resultado de anos e anos de palavras ao vento do governador tucano no Jornal Nacional está aí:






Em tempo: Com um depoimento oficial destes, ao Ministério Público, nem a Folha demotucana consegue deixar de publicar.

Serra e os factóides contra Cuba

Por Altamiro Borges, no seu blog

 

Ilustração do Observatório
Depois da campanha fascistóide de 2010, nada mais surpreende em José Serra. Nesta semana, ele publicou um artigo raivoso e mentiroso contra Cuba, somando-se ao coro da mídia colonizada com os seus intermináveis factóides. Logo de cara, Serra afirma:

“A presidente Dilma esteve em Cuba e não quis fazer nenhum gesto em defesa dos direitos humanos na ilha... Note-se que pouco antes da visita morrera um prisioneiro político cubano que fazia greve de fome. Infelizmente, apesar das promessas de mudança, em matéria de direitos humanos o atual governo manteve-se na linha do anterior, de aliança fraterna com ditaduras e ditadores”.



A farsa desmascarada

O tal “prisioneiro político” a que Serra se refere é Wilman Villar, falecido poucos dias antes da chegada da presidenta brasileira à ilha. Na verdade, esse cubano, detido em julho de 2011, nunca foi preso por motivos políticos ou por ser mais um “dissidente” apoiado pelos EUA e pela máfia de gusanos (vermes) de Miami. A própria mídia imperial sabe disso, tanto que recuou no factóide.

Segundo a Associated Press, até “a viúva do cubano morto depois de uma suposta (sic) greve de fome em prisão reconheceu que os problemas legais de seu marido começaram após um incidente doméstico... Maritza Pelegrino disse que seu esposo, o falecido Wilman Villar, foi preso depois que sua própria mãe alertou os vizinhos e a polícia em julho de 2011 por uma disputa conjugal”.

Oportunismo dos "dissidentes"

Em entrevista à imprensa internacional, a viúva, que reside em Cuba e hoje é paparicada por grupos dissidentes, bem que tentou se aproveitar do minuto de fama. Afirmou que, depois de preso, Villar virou um ativo oposicionista do regime cubano. Estranho! Afirmou, também, que a briga com o marido “não foi tão séria”. Será, então, que a sua mãe é que uma agente “castrista”?

Villar faleceu em 19 de janeiro depois de passar uma semana internado num hospital da cidade de Santiago, a 800 quilômetros de Havana. Segundo o governo, ele nunca fez greve de fome e faleceu por problemas respiratórios. Ele foi condenado a quatro anos de prisão por agredir violentamente a sua esposa e por resistir à ordem de prisão. Ele nunca teve qualquer militância política.

Segundo a agora também “dissidente” Maritza Pelegrino, até ser preso, aos 31 anos, “ele não havia realizado atividades políticas opositoras e trabalhava como carpinteiro”. Sua “militância” só teve início após a condenação judicial, a partir das visitas de grupos dissidentes ao presídio. Em outras palavras, eles “adotaram” um preso comum por motivos políticos. Puro oportunismo!

Tucano vira papagaio dos EUA

O mesmo oportunismo que leva o tucano José Serra, novo ícone da direita nativa, a mentir para fazer oposição à política externa do governo brasileiro. No mesmo artigo, o candidato derrotado do PSDB também faz altos elogios à política de direitos humanos do ex-presidente dos EUA, Jimmy Carter. Mas não fala uma vírgula sobre as aberrações patrocinadas pelo império.

Ele não menciona as cruéis torturas executadas na base militar ianque de Guantánamo e amplamente documentadas. Não critica a política expansionista e genocida dos EUA no Iraque, Afeganistão e outras partes do mundo. Não cita sequer as recentes prisões de centenas de estadunidenses que participam do movimento “Ocupe Wall Street”. Serra ama os EUA e detesta Cuba!

Sobre direitos humanos, o tucano Serra cumpre o papel ridículo de papagaio dos EUA. Para ele, é bem apropriado o editorial do jornal “Granma”, traduzido pelo amigo Max Altman. “É impressionante a hipocrisia dos porta-vozes dos Estados Unidos, país que ostenta um pobre recorde em matéria de direitos humanos, tanto dentro de seu território como no mundo”. Vale citar alguns trechos:

*****

O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas reconheceu que nesse país ocorrem diariamente graves violações em matéria dos direitos da mulher, o tráfico de pessoas, a discriminação racial e contra minorias étnicas, as condições inumanas nas prisões, o desamparo dos reclusos, um padrão racial diferenciado e os freqüentes erros judiciais na imposição da pena de morte, a execução de menores e enfermos mentais, os abusos do sistema de detenção migratório, as mortes na militarizada fronteira sul, os atos atrozes contra a dignidade humana e os assassinatos de vítimas inocentes da população civil por parte dos efetivos do exército estadunidense no Iraque, Afeganistão, Paquistão e outros países, e as detenções arbitrárias e torturas perpetradas no ilegal centro de detenção da Base Naval de Guantánamo que usurpa nosso território.

O mundo acaba de saber que em novembro de 2011 três pessoas nos Estados Unidos morreram em meio a uma greve de fome maciça de prisioneiros na Califórnia. Segundo os testemunhos dos presos alojados em celas vizinhas, os guardas não lhes ofereceram qualquer assistência e inclusive ignoraram deliberadamente seus gritos de auxílio, diferentemente de sua prática de submeter os grevistas à alimentação forçada. Semanas antes, havia sido executado o afro-americano Troy Davis apesar da copiosa evidência que demonstrava o erro judicial, sem que a Casa Branca nem o Departamento de Estado fizessem algo.

Nos Estados Unidos, 90 prisioneiros foram executados desde janeiro de 2010 até os nossos dias, enquanto outros 3.222 réus esperam a execução no ‘corredor da morte’. Seu governo reprime assiduamente com brutalidade aqueles que se atrevem a denunciar a injustiça do sistema.

(...)

Os fatos falam mais que as palavras. As campanhas anticubanas não causarão estragos na revolução cubana nem em seu povo, que continuará aperfeiçoando seu socialismo.

A verdade de Cuba é a do país onde o ser humano é o mais valioso: uma esperança de vida ao nascer de 77.9 anos em média; uma cobertura de saúde gratuita para todo seu povo; um índice de mortalidade infantil de 4.9 por cada mil nascidos vivos, cifra que supera os padrões norte-americanos e é a mais baixa do continente, ligeiramente inferior a do Canadá; toda uma população alfabetizada e com pleno acesso a todos os níveis de educação de maneira gratuita; 96% de participação nas eleições gerais de 2008, um processo democrático de discussão das linhas gerais econômicas e sociais, previamente ao VI Congresso do Partido.

A verdade de Cuba é a do país que levou suas universidades e escolas aos centros penitenciários, em que os reclusos foram oportuna e imparcialmente julgados, recebem salário igual por seu trabalho e dispõem de elevados níveis de atenção médica sem distinção de raça, sexo, credo nem origem social.

Ficará outra vez demonstrado que a mentira, por muitas vezes que se a repita, não necessariamente se converte em verdade, porque "um princípio justo, desde o fundo de uma cova, pode mais que um exército".


Delegados da PF lançam manifesto contra Dilma

por Claudio Julio Tognolli _247 

Foto: DIVULGAÇÃO
Fundada em maio de 2008, a Associação Artigo 5º - Delegados Federais para a Democracia – está difundindo na internet uma campanha velada de protesto contra a Polícia Federal da presidente Dilma Rousseff. A Associação Artigo 5º mantém na Internet uma revista que pode ser acessada aqui.

Quando de sua fundação, em 2008, a associação fez saber os seus pilares ideológicos no texto abaixo:
“Dossiê Tucano é o nome do escândalo através do qual a Polícia Federal teve sua credibilidade arranhada. Até setembro de 2006, todas as ações da instituição foram divulgadas com ampla cobertura da imprensa. No ano eleitoral, aquela seria a exceção, e o resultado foi a divulgação não autorizada de fotos por um servidor da casa.

Em 2002, também ano eleitoral, o então candidato à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, chegou a acusar o ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, de utilizar a PF como a Gestapo, no caso Roseana Sarney. Em 1987, o escândalo conhecido como “Caso Banespa” se encarregou de alimentar o estigma político. Noutras palavras, não é de hoje que a instituição sofre insinuações dessa natureza. A pecha vem de longe, já que no Regime Militar, ela era símbolo da segurança do Estado e se ocupava da ordem social. Seus superintendentes eram egressos da caserna (1964-85).

Não se trata de serem verdadeiras ou não aquelas notícias, nem de julgar os personagens que, de forma direta ou indireta, estiveram envolvidos em tais episódios. Trata-se, sim, de se discutir se é razoável que uma instituição do porte constitucional da Polícia Federal continue vulnerável a esse tipo de exploração.

A Associação Cultural Delegados Federais para a Democracia não vem para se opor ou invadir áreas específicas de outras entidades de classe, e, tanto quanto possível poderá até ajudá-las, se com isso não fugir aos seus fins estatutários. Sua missão é ocupar um espaço que, pela sua própria natureza, é alheio às demais entidades de classe. Assim, se ela eventualmente vier a preocupar-se com as deficiências estruturais da Polícia Federal, este tema jamais estará embutido num rol de reivindicações, inclusive de natureza salarial, mote muitas vezes utilizado por alguns segmentos da imprensa ou mesmo dos poderes públicos, para desacreditar seus atos.

Os idealizadores da Associação Delegados Federais para a Democracia procurarão fazer com que esta, no desempenho de suas atividades, não se prenda a nenhum interesse corporativista. Nessa linha, para dar visibilidade a nova entidade, conceberam a Revista Artigo 5º. Eles sabem que democracia, valores republicanos, direitos humanos, cidadania e correlatos não são temas novos. Mas reconhecem que, sem um aprofundamento desses princípios no seio da Polícia Federal, é todo o sistema de proteção da segurança pública e de investigações criminais no plano da União Federal que pode entrar em colapso.
Uma democracia plena não pode prescindir de uma Polícia autônoma e responsável, sobretudo no exercício de funções essenciais à Justiça. Em suma, de uma Polícia plenamente integrada no Estado Democrático de Direito, no qual foi constituída a República Federativa do Brasil (Constituição Federal, art. 1º).”

Agora, no extrato divulgado na internet, os delegados da PF mostram-se descontentes com a PF. A cada linha, brota uma entrelinha sugerindo que a corporação estaria sofrendo injunções do governo Dilma. O divulgador do texto é um dos mais articulados delegados da corporação, Armando Rodrigues Coelho Neto, de resto idealizador da associação.

QUINZE Razões para uma POLÍCIA FEDERAL independente

1 – O presidente da República, cargo político, indica politicamente o ministro da Justiça e este indica o diretor geral da Polícia Federal. O diretor geral da PF exerce autoridade sobre todos os delegados da polícia federal. Portanto, o delegado federal pode sofrer ingerências políticas.
2 - O diretor-geral da PF pode avocar inquérito, ou seja, pode tirar o inquérito sob responsabilidade de um delegado federal e passar a presidi-lo ele mesmo ou indicar alguém de "sua confiança".
3 - Um superindente regional da PF pode avocar inquérito, ou seja, pode tirar o inquérito sob responsabilidade de um delegado federal e passar a presidi-lo ele mesmo ou indicar alguém de "sua confiança".
4 – Um delegado federal com um “caso importante” pode ser perseguido pelos superiores, caso estes não queiram contrariar interesses.
5 – Se um delegado federal não for perseguido por contrariar interesses, ele pode ser presenteado com uma “chefia importante” e ser afastado do caso sem deixar suspeitas.
6 – Um delegado federal que esteja com um “caso importante” pode ser indicado para uma missão fora do Estado onde trabalha e do mesmo modo ser afastado sem deixar suspeitas.
7 – Como todo órgão público e qualquer outro setor da sociedade, na PF existem delegados sensíveis a pedidos de superiores.
8 – Casa haja uma ordem superior para que haja redistribuição de todos os inquéritos do Brasil, os superintendentes da Polícia Federal nos Estados são obrigados a cumprir. Os superintendentes são indicados pelo Diretor-Geral, que é indicado pelo ministro da Justiça, que é indicado pela Presidência da República, que tudo faz em nome da “governabilidade”.
9 – Um Superintendente Regional pode ordenar para que todos os inquéritos de uma delegacia sejam redistribuídos. Isso é uma forma branca de tirar inquéritos da presidência de um delegado federal honesto, cumpridor do dever, como é a grande maioria.
10 – O Corregedor Geral da PF é quem supervisiona e coordena apurações internas contra delegados federais que cometem faltas. O Corregedor é indicado pelo diretor-geral, que é indicado pelo ministro da Justiça. Este último é indicado pela presidência da República - nem sempre ocupada por pessoas honestas, como mostram os escândalos.
11 – O corregedor dos Estados é indicado pelo superintendente, que é indicado pelo diretor geral, que é indicado...
12 - As corregedorias não têm autonomia para investigar, precisa de uma portaria dos superintendentes regionais (cargo político).
13 – Sem autonomia de verbas, qualquer presidente corrupto pode cortar verbas para gasolina, manutenção, compra de viaturas, realização de concursos, atender necessidades gerais de natureza humana e material.
14 - O delegado precisa de garantias legais e materiais para exercer o seu papel, devidamente fiscalizado pela sociedade civil, claro!.
15 - A Lei da Polícia Federal é do tempo da Ditadura Militar e até hoje não foi revogada ou alterada.
OBS – 1 - Se você conhecer mais razões, queira postar seu comentário.
OBS – 2 – Divulgue essas razões, pois a imprensa, que se diz honesta e imparcial, está contra o projeto que prevê esta autonomia.

CAMPANHA DA ASSOCIAÇÃO ARTIGO 5º POR UMA POLÍCIA INDEPENDENTE, HUMANIZADA E CIDADÃ

CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 5º: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade,

Dilma em Cuba - Uma visita impecável

Por Mair Pena Neto

A presidente Dilma Rousseff completou uma viagem de 48 horas a Cuba, comportando-se como verdadeira estadista, reforçando as relações entre os dois países e evitando os ardis plantados para que agisse como porta-voz dos Estados Unidos, reproduzindo as ladainhas provenientes de Miami e da Casa Branca. Dilma foi a Cuba em visita oficial para estreitar os laços com um país que precisa de mais investimento e de mais produtividade para avançar economicamente e manter suas conquistas sociais.

Assim como aconteceu com Lula, foi cobrado de Dilma que se manifestasse sobre a situação dos direitos humanos em Cuba. O que os responsáveis pelas cobranças desejavam, no fundo, era que ela sequer fosse lá, como todos os presidentes brasileiros desde a revolução de 1959 até Lula. Mas já que Dilma, assim como Lula, não se rende à agenda ditada de Washington, que se manifestasse publicamente contra as restrições políticas na ilha.

É curioso como a questão dos direitos humanos em Cuba “sensibiliza” tanto certas pessoas. Não se vê a mesma indignação em relação a qualquer outro país. Ninguém pediria que Dilma, em viagem aos Estados Unidos, se posicionasse publicamente pelo fechamento de Guantánamo, em pleno território cubano, mesmo com a cobrança recente feita pela alta-comissária para os Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas, Navi Pillay, que apontou a base como local de constante violação destes direitos.

Dilma se recusou a tratar a questão dos direitos humanos como arma de combate político ideológico, e frisou que desrespeitos acontecem em todos os países, inclusive no Brasil. Não seria nada agradável para nós recebermos a visita de um chefe de Estado estrangeiro e ouvir comentários sobre a violência da ação de despejo dos moradores do Pinheirinho ou sobre a desumanidade da maior parte dos nossos presídios.
O Brasil é um país que aposta nas relações multilaterais como forma de pressão e de resolução de conflitos. 
Ele não vai fazer o papel de juiz do mundo e sair por aí condenando outros países, até porque tem suas próprias mazelas. Isso não significa omissão, pois o Brasil ganhou recente relevância no cenário internacional justamente por sua ação diplomática independente e soberana, que o leva a ser convocado a atuar nas mais complexas questões mundiais. Temas delicados, como direitos humanos, não se tratam com bravatas unilaterais, principalmente quando envolvem nações em situações extraordinárias, como a cubana, vítima de um bloqueio implacável há meio século.

Diria que a visita da presidente do Brasil a Cuba transcorreu de forma impecável e com acentuado caráter político. No trabalho prévio às 48 horas que ela passou na ilha, o chanceler brasileiro Antonio Patriota conversou com autoridades cubanas sobre questões relativas aos direitos humanos, e o Brasil concedeu visto de turista à blogueira Yoani Sánchez, que deseja vir ao país. Ao mesmo tempo, Patriota não aceitou o discurso fácil da condenação e, assim como Dilma faria em solo cubano, ressaltou que uma questão mais urgente e multilateral seria o fim da base de Guantánamo.

Com o crescimento de sua economia e a capacidade financeira de que dispõe atualmente, o Brasil tem muito mais a contribuir com Cuba ajudando no seu desenvolvimento, com implicação direta no bem estar das pessoas. As relações comerciais cresceram 31% de 2010 para 2011, e o Brasil é o segundo parceiro comercial de Cuba na América Latina, depois da Venezuela. Existem oportunidades para empresas brasileiras em Cuba, como provam as obras de ampliação e modernização do porto de Mariel, com a participação da Odebrecht.

Cuba precisa melhorar sua agricultura e recuperar seu parque produtivo, e o Brasil pretende participar deste esforço com a tecnologia e os processos desenvolvidos pela Embrapa, e, sobretudo, com um olhar mais solidário em relação aos vizinhos latino-americanos. Sentimento este, por sinal, muito inspirado por Cuba e seu internacionalismo, sempre manifestado pela presença de médicos e professores, onde for necessário, e não pelas armas ou posturas imperialistas.

Mair Pena Neto: Jornalista carioca. Trabalhou em O Globo, Jornal do Brasil, Agência Estado e Agência Reuters. No JB foi editor de política e repórter especial de economia.


PSDB ataca; PT contra-ataca


Nota em repúdio ao artigo do senador Aloysio Nunes

Ilustração do blog (imagem internet)
Secretário Estadual de Comunicação, Aparecido Luiz da Silva, divulga nota repudiando o artigo do Senador tucano Aloysio Nunes que atribui caráter de mentira às denúncias feitas por moradores que vivenciaram a desocupação da Vila Pinheirinho, em São José dos Campos.

Por Portal Linha Direta, sugerido pelo Cido Araújo

Quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012


O Diretório Estadual do PT em São Paulo repudia os ataques feitos pelo senador Aloyzio Nunes Ferreira, em artigo publicado na edição dessa quarta-feira (1º) do jornal “Folha de S. Paulo”. Artigo esse que atribui caráter de mentira às denúncias feitas por moradores que vivenciaram a desocupação da Vila Pinheirinho, em São José dos Campos.

Um mutirão organizado por entidades sociais e movimentos populares coletou mais de 500 depoimentos dos moradores da ocupação ao longo da última segunda-feira (30). Com base nesses relatos foi elaborado um relatório que será entregue ao Governo Federal, ONGs nacionais e internacionais para a devida apuração da ação policial na localidade. A partir dessa conclusão será possível comprovar o que de fato aconteceu.

Também a Audiência Pública ocorrida na Assembléia Legislativa de São Paulo no dia 1 de fevereiro poderia ajudar o nobre Senador do PSDB a descobrir o que é verdade e o que é mentira. Lá, além dos deputados do PT e de outros partidos, estavam representantes do Ministério Público Estadual, da OAB, moradores e entidades sociais.

Não houve por parte do PT nenhum relato de crianças mortas, mas essas foram sim alvo de uma ação violenta e traumática, fartamente documentados em áudio e vídeos. O relato de violência contra crianças, idosos e mulheres não foi feito pelo PT, mas sim por moradores do Pinheirinho e seus vizinhos do entorno que sofreram um ataque por terra e pelo ar. Derramou-se muito sangue, sim, Senador Aloysio Nunes; pessoas foram baleadas, sim; foram espancadas, sim; os abrigos oferecidos parecem campos de concentração, sim. A verdade é que existiam outras soluções possíveis para esse impasse, que não resultariam em uma ação ilegal e truculenta . Por isso a tentativa de mediação junto ao governo federal.

Ficam apenas as perguntas: Por que a determinação da Justiça Federal – de suspender a desocupação – foi descumprida pelo Coronel que comandava a tropa? O que fazia lá o juiz estadual Rodrigo Capez, que não tinha jurisdição no caso, e recomendou ao coronel não acatar a ordem do juiz federal? Qual interesse da juíza Márcia Mathey Loureiro tinha em revogar uma liminar indeferida há anos pela Justiça e mandar a Polícia Militar desocupar a área, se nem mesmo o proprietário da área – o conhecido criminoso de colarinho branco Naji Nahas havia se manifestado?

O PT-SP aguarda uma apuração dos fatos e a descrição da ação de cada um dos agentes dessa desocupação, contemplando, assim, o Governo do Estado, dos juízes, o Governo Municipal, a Polícia Militar, a Guarda Civil Municipal e o Conselho Tutelar local.

Por fim, o Senador do PSDB tenta rebaixar o massacre dos 6.000 moradores do Pinheirinho a uma mera disputa eleitoral.

É a defesa de quem não tem defesa, daqueles que no Estado e na Cidade de São Paulo implementam a política da higienização, seja na Cracolândia ou no Pinheirinho.

A diferença entre o PT e PSDB pode ser avaliada na atuação dos seus Senadores por São Paulo, pois enquanto o Senador Suplicy integrava uma comissão para mediar junto ao Estado e União uma saída para proteger famílias de trabalhadores, que moravam a 8 aos moradores do Pinheirinho e evitar o massacre, o Senador Aloysio Nunes procura justificar a barbárie, pondo a culpa nos moradores e no PT.

Mas uma coisa é verdade, nesta o PT estava com os pobres e o PSDB com o Naji Nahas.

Aparecido Luiz da Silva, secretário de Comunicação do PT-SP

Leia o artigo publicado no jornal Folha de São Paulo nesta quarta-feira (1º)

As mentiras do PT sobre Pinheirinho

Aloysio Nunes Ferreira

Em face da reintegração judicial de posse da área conhecida como Pinheirinho, em São José dos Campos, o PT montou uma fábrica de mentiras para divulgar nas próximas campanhas eleitorais. Em respeito aos leitores da Folha, eis as mentiras, seguidas da verdade:

Mentira 1: “O governo federal fez todos os esforços para buscar uma solução pacífica”.

Verdade: Desde 2004, a União nunca se manifestou no processo como parte nem solicitou o deslocamento dos autos para a Justiça Federal. Em 13 de janeiro de 2012, oito anos após a invasão, quando a reintegração já era certa, o Ministério das Cidades – logo o das Cidades, do combalido ministro Mário Negromonte – entregou às pressas à Justiça um “protocolo de intenções”. Sem assinatura, sem dinheiro, sem cronograma para reassentar famílias nem indicação de áreas, o documento, segundo a Justiça, “não dizia nada”, era uma “intenção política vaga.”

Mentira 2: “Derramou-se sangue, foi um massacre, uma barbárie, uma praça de guerra. Até crianças morreram. Esconderam cadáveres”.

Verdade: Não houve, felizmente, nenhuma morte, assim como nas 164 reintegrações feitas pela Polícia Militar em 2011. O massacre não existiu, mas o governo do PT divulgou industrialmente a calúnia. A mentira ganhou corpo quando a “Agência Brasil”, empresa federal, paga com dinheiro do contribuinte, publicou entrevista de um advogado dos invasores dando a entender que seria o porta-voz da OAB, entidade que o desautorizou. A mentira ganhou o mundo. Presente no local, sem explicar se na condição de ativista ou de servidor público, Paulo Maldos, militante petista instalado numa sinecura chamada Secretaria Nacional de Articulação Social, disse ter sido atingido por uma bala de borracha. Não fez BO nem autorizou exame de corpo de delito. Hoje, posa como ex-combatente de uma guerra que não aconteceu.

Mentira 3: “Não houve estrutura para abrigar as famílias”.

Verdade: A operação foi planejada por mais de quatro meses, a pedido da juíza. Participaram PM, membros do Conselho Tutelar, do Ministério Público, da OAB e dos bombeiros. O objetivo era garantir a integridade das pessoas e minimizar os danos. A prefeitura mobilizou mais de 600 servidores e montou oito abrigos. Os abrigos foram diariamente sabotados pelos autodenominados líderes dos sem-teto, que cortavam a água e depredavam os banheiros.

Mentira 4: “Nada foi feito em São Paulo para dar moradia aos desabrigados”.

Verdade: O governo do Estado anunciou mais 5.000 moradias populares em São José dos Campos, as quais se somarão às 2.500 construídas nos últimos anos. Também foi oferecido aluguel social de R$ 500 até que os lares definitivos fiquem prontos. Nenhuma família será deixada para trás.

Entre verdades e mentiras, é certa uma profunda diferença entre PT e PSDB no enfrentamento do drama da moradia para famílias de baixa renda. O Minha Casa, Minha Vida só vai sair do papel em São Paulo graças ao complemento de R$ 20 mil por unidade oferecido pelo governador Geraldo Alckmin às famílias de baixa renda. Sem a ajuda de São Paulo, o governo federal levaria 22 anos para atingir sua meta.

O PT flerta com grupelhos que apostam em invasões e que torcem para que a violência leve os miseráveis da terra ao paraíso. Nós, do PSDB, construímos casas. Respeitar sentença judicial é preservar o Estado de Direito. É vital que esse princípio seja defendido pelas mais altas autoridades. Inclusive pela presidente, que cometeu a ligeireza de, sem maior exame, classificar de barbárie o cumprimento de uma ordem judicial cercado de todas as cautelas que a dramaticidade da situação exigia.

Extraído do viomundo




Além de Luiz Ceará, outros seis são demitidos da equipe de esportes da Band

Por Franco Ahmad

Crédito:Divulgação
De acordo com o Portal Imprensa, as mudanças na equipe de jornalismo esportivo da Band não ficaram restritas apenas à demissão do repórter Luiz Ceará. Outros seis jornalistas também foram desligados da emissora.

Embora a assessoria de imprensa do canal não confirme, a reportagem apurou que as demissões são parte da reestruturação da equipe e que nenhum profissional foi contratado para substituir os que estão de saída.

O Portal apurou também que o jornalista André Galvão (Foto), da rádio Transamérica, será o novo integrante da equipe de esportes da Band. Galvão se dividirá entre as duas emissoras, apresentando os programas diurnos da rádio – “Papo de Craque 1ª Edição” e “Esporte de Primeira” – e atuando como repórter de campo na cobertura de jogos pela emissora dos Saad.

Há rumores de que a próxima grande contratação da casa é Marcos, ex-goleiro do Palmeiras, que assumiria o posto de comentarista. Contatada, a assessoria de imprensa do ex-jogador revelou que ele de fato recebeu algumas propostas.

Entretanto, o ex-atleta está de férias e não tem nada acordado com nenhum canal.


Folha e Veja terão espaço na TV Cultura: parceria com os tucanos agora é oficial

por Rodrigo Vianna, no Escrevinhador

Ilustração do blog
A “Folha” já pediu, em editorial, o fechamento da TV Brasil - emissora pública criada pelo governo federal. O motivo alegado pelo jornal: audiência baixa. “Os vícios de origem e o retumbante fracasso de audiência recomendam que a TV seja fechada -antes que se desperdice mais dinheiro do contribuinte.”

A mesma “Folha” anuncia agora  - de forma discreta, diga-se – uma curiosa “parceria” com a TV Cultura de São Paulo – emissora igualmente pública, mantida principalmente com dinheiro do contribuinte paulista. 

Tenho orgulho de ter trabalhado na TV Cultura nos anos 90, à época sob a presidência do ótimo Roberto Muylaert. Mas o fato é que a Cultura também não tem uma audiência maravilhosa. Nos últimos anos, os índices só caíram. Mas aí a “Folha” não vê problema. Ao contrário, torna-se aliada da TV.

Sobre a parceria entre “Folha” e TV Cultura, você pode ver mais detalhes aqui.

O mais curioso é que a parceria se estenderá também à “Veja”, a revista mais vendida do país.

A “Veja”, como se sabe, gosta de escrever Estado com “e” minúsculo, para reafirmar seu ódio ao poder público. Ódio? Coisa nenhuma. A Abril adora vender revistas para o governo. E agora, vejam só, também terá seu quinhãozinho na emissora controlada pelos tucanos paulistas.

O “programa” da “Veja” deve ir ao ar às terças. O da “Folha”, aos domingos.

A notícia sobre o novo programa da revista mais vendida pode ser lida abaixo, em reportagem do site “Comunique-se”…

Recentemente, o “Estadão” chamou a oposição às falas, pedindo – em editorial – unidade e combatividade para barrar o PT em São Paulo. Alckmin parece ter escutado.

A TV Cultura transforma-se numa  tricheira, a organizar o que sobrou da oposição: “Veja”, “Folha”… E dizem que o “Estadão” também terá seu programinha por lá.

Faz sentido.

Como disse um leitor, no tuiter:
@RobertoToledo59 Estão apenas oficializando a parceria.

Trata-se de um movimento importante: estão preparando a trincheira pra defender a terra bandeirante da horda vermelha… Afinal, se o PT ganhar a capital esse ano, o Palácio dos Bandeirantes será o último bastião do tucanato paulista e de seus (deles) aliados na velha mídia.

Perguntinha tola desse escrevinhador: “Folha” e “Veja” vão pagar para usar o espaço da emissora pública? Ou será tudo na faixa?

Em entrevista ao Portal Imprensa, o editor da “Folha” deixou claro qual o objetivo da parceria: “trará a possibilidade de a marca Folha alcançar seu público no maior número possível de mídias. “O jornal continua firme no propósito de levar seu conteúdo de qualidade a um número diversificado de plataformas, e chegar à TV parece um passo natural”.

Muito natural! Tá tudo em casa, eu diria.
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Anderson Scardoelli, do site Comunique-se
A partir de março, um novo jornalístico ocupará a grade de programação da TV Cultura. Em parceria com a revista de maior circulação no País, a emissora da Fundação Padre Anchieta vai transmitir o ‘Veja na TV’. A atração irá ao ar durante as noites de terça-feira, após o ‘Jornal da Cultura’.

Além da TV, o programa será exibido ao mesmo tempo na Veja.com. Porém, quem acompanhar o ‘Veja na TV’ pela internet terá um diferencial assim que cada edição chegar ao fim: participar do chat com o jornalista Augusto Nunes, que estará à frente do projeto que marca a parceria entre a Cultura e a publicação da Editora Abril.

O projeto representa o retorno de Nunes à TV Cultura. Ele foi entrevistador do ‘Roda Viva’ de julho de 2010 a agosto de 2011, época em que a atração foi comandada por Marília Gabriela. De 1987 a 1989, o programa criado há 20 anos foi apresentado pelo jornalista, que atualmente mantém uma coluna na Veja.com. 

Por enquanto, nenhum profissional foi contratado para participar do novo programa. O ‘Veja na TV’ será produzido integralmente pela equipe das versões impressa e online da Veja. Os temas abordados pela atração serão política, economia e demais assuntos que aparecerão na mídia no decorrer da semana em que determinada edição será exibida.

‘Veja na TV’ contará com matérias especiais, comentários, debates e entrevistas. O programa será gravado no estúdio da Veja, localizado na sede da Editora Abril, em São Paulo. O estúdio é o mesmo em que Nunes comanda o ‘Veja Entrevista’, que é publicado quinzenalmente na Veja.com.  

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

MUTIRÃO PARA REGISTRAR AS VIOLAÇÕES NO PINHEIRINHO


MUTIRÃO PARA REGISTRAR AS VIOLAÇÕES NO PINHEIRINHO CONTINUARÁ NO PRÓXIMO SÁBADO:

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS : das 7h às 20h Sábado (04/02)


O mutirão em São José dos Campos para formalização de denúncias de inúmeras violações de direitos humanos no Pinheirinho terá seguimento. 

Os Advogados Progressistas estiveram no último domingo e na última segunda-feira no local deixando doações aos desabrigados e registrando os depoimentos dos mesmos e retornaremos. 
Pedimos o apoio para mais essa empreitada. 

- Precisamos de voluntários para a realização de oitivas de depoimentos. Ainda existem centenas de desabrigados que têm muito a dizer sobre o que viram na invasão da PM. 

- Precisamos de voluntários para contribuir com a condução das pessoas que participarão do mutirão saindo de São Paulo até São José dos Campos. O ponto de encontro para a saída será em frente à UNINOVE (saída da Estação Barra Funda do Metrô para o Memorial da América Latina) na Av. Auro Soares de Moura Andrade, às 7h do sábado.

- Estamos recebendo doações de alimentos não perecíveis, roupas e produtos de higiene pessoal no endereço: Lgo Pólvora, 141 - Liberdade - São Paulo aos cuidados de Ellen.



Para se cadastrar no mutirão e/ou enviar alguma denúncia, foto, vídeo, documentos sobre o massacre ocorrido em Pinheirinho envie um e-mail para advogadosprogressistas@gmail.com ou rscvr@uol.com.br. 


Além disso você pode deixar um recado no Facebook: http://www.facebook.com/rodrigoservulo?ref=tn_tnmn


Agradecemos o apoio! Somos Todos Pinheirinho! www.blogdosadvogadosprogressistas.blogspot.com





Luiz Ceará afirma que ficou sabendo de demissão da Band pela internet


O repórter esportivo Luiz Ceará (Foto) foi desligado da Band, oficialmente, na manhã desta quinta-feira (02). No entanto, a notícia vazou antes que fosse dada ao jornalista, que soube por uma nota do site Yahoo! que estava sem emprego.

“Ontem estava no São Paulo para fazer uma participação ao vivo. No entanto, o Datena precisou do link para outra matéria mais urgente e cancelaram minha entrada no programa. Pediram para que eu voltasse para a emissora, mas como precisava resolver alguns assuntos particulares, fui para casa e, para minha surpresa, vi na internet a notícia de minha demissão", contou com exclusividade à IMPRENSA, antes que entrasse na reunião em que seria formalizado seu desligamento.

O repórter - que tem longa história na Band – contou que esta é quarta vez que veste a camisa da emissora e, nesta última passagem, completa cerca de três anos. Na manhã desta quinta, ele recebeu uma ligação de Terence Paiva, responsável pelo programa "SP Acontece", solicitando uma reunião para falar sobre seu futuro. "O que o Terence me disse foi que diretor de esporte José Emílio Ambrósio está reformulando a equipe para a chegada de jornalistas mais jovens", afirmou Ceará.

"Se minha saída realmente acontecer, saio muito triste, pois a Band faz parte da minha carreira", afirmou o repórter.

IMPRENSA tenta sem sucesso novo contato com o jornalista, mas a assessoria da Band já confirmou que o contrato com Luiz Ceará foi finalizado.

Fonte: Portal Imprensa