sábado, 31 de março de 2012

"Policarpo é foda", rosna o blogueiro Reinaldo Azevedo


Escalado para defender uma revista acuada, blogueiro tenta vencer debate latindo mais alto; não, Reinaldo, Veja ainda não se explicou sobre as relações da revista com um dos maiores contraventores do País e a gênese dos seus escândalos.

Blogueiro da Veja
247 - O blogueiro Reinaldo Azevedo, que escreve como poucos no Brasil, publicou um de seus piores textos neste sábado. Em vez de debater com ideias e argumentos, pretendeu defender a casa à qual presta seus serviços latindo mais alto.

"Policarpo é foda", au, au.
"Policarpo é foda", uh, uh.
"Policarpo é foda", grrrrr.

Na essência, Reinaldo afirma que jornalistas investigativos levantam suas informações no submundo e que poucos fazem isso tão bem quanto Policarpo Júnior, redator-chefe da publicação. Segundo Reinaldo, Policarpo é também responsável por metade da faxina ética do governo Dilma e que, graças às suas reportagens, o Brasil economizou alguns milhões.

Deveríamos, portanto, condecorá-lo.

Não é bem assim, Reinaldo.

Antes de atender ao interesse público, as reportagens vinculadas a Carlinhos Cachoeira atendiam ao interesse do próprio Carlinhos Cachoeira. Conforme publicamos aqui, o bicheiro poderia ter sido preso em 2004 se Veja não tivesse tentado tumultuar uma CPI da Assembleia Estadual do Rio de Janeiro, numa reportagem em que o bicheiro era tratado como "empresário de jogos" e os deputados como chantagistas (leia mais aqui).

Tivesse ele sido preso lá atrás, muita arapongagem fajuta teria sido evitada.

No escândalo dos Correios, Cachoeira também tinha uma agenda oculta. Queria fazer de Demóstenes Torres Secretário Nacional de Segurança Pública (leia mais aqui).

Se essa conexão entre o crime e a maior revista semanal do País é tão saudável, e contribui até para que a presidente Dilma Rousseff faça sua faxina, deveríamos soltar Cachoeira e dar a ele o comando da Polícia Federal.

Caia na real, Reinaldo: Veja não atuou a serviço do País; atuou a serviço do bicheiro.
Leia, abaixo, o texto do rottweiller da Editora Abril:

Cachoeira gravado pela PF: "O Policarpo nunca vai ser nosso! O Policarpo é nosso!" Na mosca
Por Reinaldo Azevedo

O maior prazer do pervertido é assistir à queda de um puro. A frase — talvez literal; não vou parar para consultar agora — está no livro “Se o Grão Não Morre”, autobiografia do escritor francês André Gide. Naquele caso, aconteceu. Neste outro, de que trato, os pervertidos estão tentando se lambuzar na suposta queda alheia. Mas perderam o tempo e a viagem.

Há alguns dias, Policarpo Júnior, um dos redatores-chefes da VEJA e comandante da sucursal da revista em Brasília, vem sendo vítima de uma campanha asquerosa, movida por bandidos. Seus acusadores são notórios ladrões de dinheiro público, escroques envolvidos com o submundo da espionagem — eles, sim, flagrados em investigações da Polícia Federal —, notórios mamadores das tetas do oficialismo. Não têm biografia, mas folha corrida. Estão associados ao submundo do crime para tentar melar o processo do mensalão. Trabalham a serviço de um notório chefe de quadrilha. Essa escória, no entanto, poderia estar falando a verdade, claro… Mas não está! E são as próprias gravações feitas pela Polícia Federal a prová-lo.

Há dias a rede suja da Internet repete a mentira grotesca de que Policarpo teria sido “pego” pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo. O chefe da Sucursal da VEJA em Brasília falou, sim, com Cachoeira e seus “auxiliares” muitas vezes. Ele e quase todos os jornalistas investigativos de Brasília. Em todas elas, estava em busca de informações que resultaram em reportagens que, de fato, derrubaram muita gente. Ousaria dizer que muitos milhões, talvez bilhões, de dinheiro público deixaram de sumir pelo ralo da corrupção em razão do trabalho de Policarpo.

Já escrevi aqui e repito uma obviedade, que é do conhecimento de todo e qualquer jornalista investigativo: não é nos conventos e nos mosteiros que se colhem informações sobe o submundo da capital — e do país. Um jornalista investigativo é obrigado a transitar em áreas muito pouco salubres. MAS ATENÇÃO! O HONESTO, A EXEMPLO DE POLICARPO, TRANSITA, COLHE A INFORMAÇÃO E NÃO SE SUJA. O desonesto se torna funcionário de banqueiro bandido, do espião, do malfeitor. Nao resiste à tentação.

É claro que Policarpo foi fazendo alguns inimigos ao longo dos anos. Todos aqueles que perderam o emprego em razão de suas reportagens — sempre irrespondíveis — e todos aqueles que tiveram interesses contrariados gostariam de lhe arrancar o fígado. Há tempos ele está “jurado” por tipos que podem ser chamados, sem exagero, de representantes do crime organizado. A melhor defesa de Policarpo é a qualidade de seu trabalho. 

Todos vocês sabem que ele responde por mais da metade do que a imprensa acabou chamando “faxina de Dilma”. Prestou um serviço ao país e, de certo modo, até ao governo. Já escrevi aqui que o crescimento da popularidade da governanta não se deve à qualidade do seu governo, que considero medíocre, mas à demissão dos que foram pegos com a boca na botija. Pegos por Policarpo! Dilma não demitiu auxiliares, suponho, porque as falcatruas apontadas por VEJA eram falsas, certo?

A qualidade do trabalho de Policarpo (des)qualifica seus acusadores. Uma longa conversa de Cachoeira, no entanto, com um de seus auxiliares — o ex-agente da Abin Jairo Martins — é, como direi?, de uma eloquência que deixará os acusadores de Policarpo a roer os cotovelos do ressentimento, do ódio e da vigarice. Mas continuarão na sua sanha desmoralizada porque são pagos pra isso. Reproduzo trechos. Volto em seguida:
Cachoeira - O Policarpo, você conhece muito bem ele. Ele não faz favor pra ninguém e muito menos pra você. Não se iluda, não (…) Os grandes furos do Policarpo fomos nós que demos, rapaz (…) Ele não vai fazer nada procê.

Jairo - É, não, isso é verdade aí.

Cachoeira - Limpando esse Brasil, rapaz, fazendo um bem do caralho por Brasil, essa corrupção aí. Quantos já foram, rapaz!? E tudo via Policarpo. Agora, não é bom você falar isso com o Policarpo, não, sabe? Você tem que afastar dele e a barriga dele doer, sabe? Tem que ter a troca, ô Jairo. Nunca cobramos a troca.
Jairo - Isso é verdade.

Cachoeira - E fala pra ele (…) eu ganho algum centavo seu, Policarpo? Não ganho (…) Nós temos de ter jornalista na mão, ô Jairo! Nós temos que ter jornalista. O Policarpo nunca vai ser nosso…

Jairo - É, não tem não, não tem não. Ele não tem mesmo não. Ele é foda!

Voltei

Se tiverem paciência, ouçam a conversa inteira na VEJA Online. Cachoeira e Jairo estão reclamando de Policarpo porque lhe passaram informações para chegar a alguns ladrões de dinheiro público — alguém aí acha que foram os santos que derrubaram José Roberto Arruda? —, mas Policarpo não lhes deu nada em troca. Não os poupou nem mesmo do noticiário.

É isso aí! Policarpo jamais será “deles” ou “um deles”. Foi a sucursal de Brasília da VEJA que desbaratou o bunker formado em 2010 para produzir mais um falso dossiê contra José Serra, lembram-se? Era aquele grupo comandado por Luiz Lanzetta, que estava sob a chefia do agora ministro Fernando Pimentel (investigado pela Comissão de Ética, diga-se), aquele que fazia visitinhas a Zé Dirceu em quartos de hotel. Uma das pessoas que estavam trabalhando para o grupo era justamente Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, que pertence ao esquema de Cachoeira. Policarpo faz jornalismo, não negócio.

A Polícia Federal flagrou Policarpo, sim! Flagrou-o trabalhando honestamente! Os ladrões e os serviçais dos ladrões não se conformam que VEJA tenha colaborado de maneira decisiva para limpar uma parte ao menos da sujeira de Brasília. Falta certamente muita coisa. O país e o jornalismo podem contar com Policarpo. Continuará a submeter o mundo e o submundo da capital federal e do país a seu — e ao de sua equipe — severíssimo escrutínio. Buscará a informação onde ela estiver. E, assim, continuará a proteger os cofres públicos da ação de larápios.

E fará isso por uma razão simples: Policarpo nunca vai ser deles! Policarpo é foda!



"Gilmar negou ter informações sobre suposta doação a Agripino"


Senador Agripino (DEM)
O advogado José Luiz Carlos de Lima, que representa judicialmente o empresário Gilmar Lopes - o Gilmar da Montana - no inquérito da Operação Sinal Fechado, esclareceu ontem o que ele chama de "distorções" de declarações atribuídas ao seu cliente. De acordo com informações divulgadas na imprensa, em depoimento Gilmar teria dito que ouviu de George Olímpio, denunciado como chefe do esquema, o relato da suposta entrega de R$ 1 milhão ao senador José Agripino Maia e a Carlos Augusto Rosado, marido da governadora Rosalba Ciarlini, como doação à campanha do DEM em 2010. O advogado afirma que o engano foi provocado pelas condições em que o depoimento foi prestado, e que Gilmar Lopes retificou em juízo as declarações iniciais.

O empresário Gilmar Lopes confirma as acusações contra o senador José Agripino e Carlos Augusto Rosado, atribuídas a ele no noticiário recente da imprensa?

Não, o meu cliente não confirma ter ouvido de George Olímpio menção a doação de campanha ao senador José Agripino e a Carlos Augusto Rosado.

Nesse caso, o que aconteceu?

Antes de mais nada, é bom deixar claro que eu não era advogado de Gilmar Lopes quando ele prestou aquele primeiro depoimento. Depoimento, aliás, que foi prestado, pelo que ele me disse, em condições de absoluto estresse emocional e debilidade física. Ele foi retirado do hospital às sete da manhã, sem saber nem para onde ia, sem assistência de advogado credenciado e sob efeito de remédios tranquilizantes.

Mas, Gilmar mantém os termos do depoimento divulgado?

Não, não mantém. Ao contrário: na defesa apresentada em juízo, ele teve a oportunidade de repor os fatos e negou peremptoriamente ter informações sobre doações de campanha.

As informações são da Tribuna do Norte





PPS quer explicação do Dep e ator Stepan Nercessian por ligação com Cachoeira


Deputado Stepan Nercessian (PPS)
Segundo a Folha de São Paulo, o PPS afirmou neste sábado (31) que vai pedir explicações do deputado federal e ator Stepan Nercessian (PPS-RJ), por ter recebido R$ 175 mil no ano passado do empresário Carlinhos Cachoeira, acusado de chefiar uma quadrilha que explorava o jogo ilegal.
O deputado terá que se explicar na Comissão de Ética do partido. Ele já pediu afastamento das funções de direção na sigla.

Stepan admitiu à Folha que recebeu o dinheiro, após ser informado de que as transações aparecem em grampos da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que levou à prisão de Cachoeira.

O valor de R$ 160 mil, segundo ele, seria usado na compra de um apartamento no Rio. O deputado devolveu o dinheiro, de acordo com extrato enviado à reportagem.

"Estava fazendo o empréstimo [com um banco para comprar o imóvel] e, na hora 'H', fiquei com medo de não sair o dinheiro e pedi para ele [Cachoeira], para não perder o negócio. Ele é um cara que eu sei que se eu pedisse ele emprestava. Acabou que o empréstimo saiu e não precisei do dinheiro", afirmou.
Stepan disse que é amigo de Cachoeira há muitos anos, já que os dois são de Goiás.

Outros R$ 15 mil, diz, foi usado para comprar ingressos do Carnaval carioca para Cachoeira.

O deputado diz que pode se licenciar. "Qualquer coisa que tenha que fazer, para esclarecer, a primeira coisa que farei é me licenciar. Mesmo eu estando tranquilo, o PPS não merece ser envolvido."
Na operação, a PF levantou conversas de Cachoeira sobre as transações.



sexta-feira, 30 de março de 2012

Inquérito da Operação Monte Carlo vaza na internet



O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) prometeu passar o fim de semana debruçado, junto com seus advogados, sobre o conteúdo do inquérito da Operação Monte Carlo, que levou à prisão o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Agora, você também pode fazer isso, se quiser. O conteúdo da operação vazou na íntegra na internet e pode ser acessado pelo blog Vetor Mil.

São três extensos volumes. E o ex-prefeito do Rio de Janeiro Cesar Maia já fez sua seleção no Twitter: “Trechos do documento PF-Ministério da Justiça- sobre o caso Cachoeira-Demóstenes-Monte Carlo. http://bit.ly/HyKLVt e http://bit.ly/Hrbbqh”. Faça a sua.

Fonte: Brasil 247

Estadão destaca envolvimento de José Agripino na Operação Sinal Fechado


Segundo o Estadão, o Ministério Público do Rio Grande do Norte enviou à Procuradoria-Geral da República pedido para que investigue o presidente nacional do DEM, senador José Agripino (RN), apontado como beneficiário de pagamentos feitos pela máfia da inspeção veicular em seu Estado. Em depoimento, o empresário José Gilmar de Carvalho Lopes, preso na Operação Sinal Fechado, relatou o suposto repasse de R$ 1 milhão ao parlamentar e a Carlos Augusto Rosado, marido da governadora do RN, Rosalba Ciarlini (DEM).
Segundo a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, Lopes é sócio oculto do advogado George Olímpio, apontado como mentor das fraudes na inspeção veicular e outros projetos do Detran-RN. Nas declarações, de 24 de novembro, mesmo dia das prisões de envolvidos no esquema, ele disse que Olímpio lhe relatou ter feito pagamentos a Agripino e Rosado.
O valor teria sido pago em dinheiro, parcelado, na campanha de 2010, e a negociação teria ocorrido no sótão do apartamento do senador em Natal. Agripino nega ter recebido propina, mas diz que Olímpio esteve no imóvel, interessado em implementar o contrato de inspeção veicular no governo de Rosalba.
Agripino pediu ao Estado que ligasse para o advogado de Lopes, José Luiz Carlos de Lima, que desmentiu o depoimento do cliente. Segundo ele, Lopes estava sob efeito de medicamentos quando fez as acusações. As informações sobre a operação foram enviadas à PGR, que decidirá se há elementos para pedir ao Supremo Tribunal Federal investigação contra o senador.
A Operação Sinal Fechado apurou o desvio de recursos do Detran-RN para empresas de Olímpio e pessoas ligadas a ele. Segundo o MP, políticos receberam vantagens para favorecê-las em licitação e contratos públicos.



Vereador do PSDB promete processar o site Brasil 247



Vereador pelo PSDB e citado em um reportagem do Jornal Digital Brasil 247 por supostamente integrar uma “bancada do Cachoeira” na Câmara de Goiânia, Maurício Beraldo prometeu processar o site.
Segundo a matéria, Beraldo, o companheiro de partido Geovani Antônio, Santana Gomes (PSD) e Elias Vaz (PSOL) fariam denúncias na casa estimuladas pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira, preso pela Polícia Federal.
“Uma das coisas mais importantes em qualquer atividade na vida é a credibilidade. Qual a credibilidade desse site, de um grupinho de petistas que quer fazer ataques maldosos, sacanas e irresponsáveis contra a honra alheia. Porque não teve coragem de assinar?”, questionou o tucano, ao repórter Frederico Jotabê, da RÁDIO 730.
“Meu advogado está entrando na justiça. Se não teve coragem de assinar a denúncia, o dono do site vai receber a intimação e vai ter que responder”.
Reunião

Beraldo assumiu ter participado de reunião com o chefe de gabinete do prefeito Paulo Garcia, Cairo de Freitas, acompanhado dos colegas da oposição citados na reportagem. Segundo ele, o encontro, que teve a presença de Cachoeira, visava discutir um possível “abrandamento” da oposição quanto as obras do Mutirama.
Questionado sobre o porque de aceitar participar de uma reunião com a presença do bicheiro, Beraldo disparou. “Eu participo de reunião com qualquer pessoa pra discutir a cidade, com qualquer cidadão. Eu vou dentro do Cepaigo, na CPP, nos distritos e discuto com qualquer pessoa”, argumentou.

F0nte: Portal 730

quinta-feira, 29 de março de 2012

Aguinaldo Silva se revolta e declara que não lerá mais o jornal "O Globo"



Na última quarta-feira (28/3), Aguinaldo Silva, autor da última novela das nove da Globo, "Fina Estampa", escreveu em seu Twitter que não lerá mais o jornal O Globo.

De acordo com o site Mídia News, Aguinaldo escreveu em seu microblog "Assim que chegar ao Rio vou cancelar minha assinatura de O Globo: esse negócio de pagar pra levar porrada não dá, né não?". O novelista afirmou que O Globo "persegue" seu trabalho e só faz críticas a ele. 

Aguinaldo trabalhou no O Globo durante dez anos como editor subeditor e editor do caderno policial. 

Depois de confessar que não lerá mais a publicação, o autor ainda disse "A partir de agora só leio oDiário de Notícias, o jornal que aparece em todas as minhas novelas e só existe no mundo da lógica criativa."

As informações são do Portal Imprensa




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Líder do governo e vice da Câmara batem boca em plenário


Arlindo Chinaglia e Rose de Freitas

O líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chingalia (PT-SP), e a vice-presidente Rose de Freitas (PMDB-ES) bateram boca durante a sessão do plenário nesta quinta-feira (29).

A discussão aconteceu após Rose de Freitas, que comandava a sessão, ameaçar colocar em votação um projeto que fala sobre a criação de estrutura permanente para as turmas recursais dos Juizados Especiais Federais e cria "A senhora pode ter o método que quiser, mas não queira usar da sua régua para dar a metragem para outros parlamentares. Desta cadeira Vossa Excelência só tem o direito de respeitar o Regimento. Se quiser entrar no debate, tem que descer dessa cadeira, que a senhora ocupa na condição de vice-presidente da Câmara, para fazermos o debate aqui", disse Chinaglia, que era contra a votação da urgência no dia de hoje.

O líder do governo, que foi relator do Orçamento no ano passado, argumentou que a criação de novas varas tem um custo para o país. "Eu tenho que agir com responsabilidade. Necessidades o Brasil tem várias, a começar pelos desempregados, seguindo pelo Bolsa Família, geração de empregos".
Rose então respondeu no mesmo tom. "Vossa Excelência faltou com respeito à sua colega, não à presidente que está sentada aqui em exercício. Cargos são passageiros. A honra não é, a dignidade não é"
Após o desentendimento, a urgência da proposta não foi votada, mas a vice-presidente se comprometeu a colocá-lo na pauta na semana que vem.

Na sessão de hoje, os deputados aprovaram três propostas que estabelecem seis novos cargos de juiz e cinco novas varas da Justiça do Trabalho em Mato Grosso, Alagoas e no Distrito Federal. Os projetos aprovados também criam 227 postos de provimento efetivo (190 de nível superior e 37 de nível médio), além de 21 cargos em comissão.


PPS anuncia aliança com PDT na disputa pela Prefeitura de Natal

Ex-deputado Wober Júnior afirma que apoio não
está condicionado à indicação do vice na chapa 
O presidente estadual do PPS, ex-deputado estadual Wober Júnior, declarou apoio à pré-candidatura de Carlos Eduardo (PDT) a prefeito de Natal. Com isso, o PPS se torna a primeira legenda a oficializar apoio a um pré-candidato a prefeito da capital de outro partido. "Ele (Carlos Eduardo) é o candidato melhor posicionado; prefeito de Natal duas vezes, fez uma boa gestão e saiu com avaliação maravilhosa. Natal não vai mais arriscar, não vai atirar no escuro", destacou.
Júnior Santos

O presidente estadual do PPS disse que chegou a conversar com os pré-candidatos Wilma de Faria (PSB), Rogério Marinho (PSDB), Hermano Morais (PMDB) e Carlos Eduardo (PDT). Segundo ele, a opção pelo político pedetista foi motivada por ele ser "o que tem a melhor condição de resgatar o que Natal perdeu". Com um discurso contundente de crítica à prefeita Micarla de Sousa (PV), o líder do PPS observou que Carlos Eduardo tem condições de "construir um projeto de governo e de ação política para unificar a base de oposicionista". 

"O fundamental é resgatar Natal, que está semidestruída, na esperança da população, que foi transformada em um festival de televisão, a disputa comercial e a reprodução no Governo foi desastrosa", comentou.

Wober Júnior negou que o apoio a Carlos Eduardo esteja relacionado à indicação do candidato a vice na chapa. "A nossa união é pela cidade, a prioridade é o fortalecimento da candidatura que a gente está defendendo", destacou. O presidente estadual do PPS ressaltou que a capital potiguar é devedora de muitos fornecedores e inclusive com o comprometimento do fornecimento de energia. "Natal está destroçada, é uma frustração geral. Nosso sentimento é de amor a nossa cidade e há pessoas para construir essa cidade", ressaltou.

Ele disse que a aliança do PPS e PDT será majoritária e se refletirá também na aliança proporcional. "Essa é uma aliança completa de dois partidos", comentou.

Wober Júnior defendeu a união da oposição em torno do nome do ex-prefeito Carlos Eduardo e sugeriu que a ex-governadora Wilma de Faria encampe o nome do PDT. "Vamos tentar a oposição unificada, vamos tentar juntar as forças de oposição em nome de um candidato que tem capacidade administrativa comprovada e experiência", afirmou.

O presidente do PPS destacou a posição do ex-prefeito Carlos Eduardo nas pesquisas. "Ele é o candidato melhor posicionado, prefeito de Natal duas vezes, fez uma boa gestão e saiu com avaliação maravilhosa. Natal não vai arriscar, não vai atirar no escuro direto, tirar Natal", comentou.

Ex-prefeito comemora 1ª aliança 

O ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo enalteceu a chegada do PPS na aliança. Ele ressaltou que a aliança PDT-PPS é a primeira oficializada para o pleito 2012. "Um gesto de coragem do PPS, de espírito público e de partido que atento ao processo toma uma decisão e sai do campo da indecisão;  nosso reconhecimento a esse momento nossa pré-candidatura se fortalece e dá mais um passo em direção a convenção", frisou.

O ex-prefeito de Natal ressaltou que debates com outras legendas permanecem. Ele citou o PSB, da ex-governadora Wilma de Faria; o PT, da deputada federal Fátima Bezerra; o PC do B, liderado por Antenor Roberto, e o PSD, do vice-governador Robinson Faria. Além disso, o líder do PDT também afirmou que está conversando sobre aliança com o PRB. 

"Há maior afinidade com esses partidos, por isso o diálogo nunca foi interrompido", observou, ponderando que o PT mantém a candidatura de Fernando Mineiro e o PSB da ex-governadora Wilma de Faria.

Carlos Eduardo lembrou que a defesa pela união dos partidos oposicionistas se mantém desde o ano passado. "Desde o ano passado quando começaram a divulgação das pesquisas, defendi que os partidos que estão na oposição se unissem e tenho lutado por isso, feito todos os esforços para que isso se concretize", completou.

Para o ex-prefeito chegou o momento das definições das alianças, que ocorrerão entre março e abril, nos preparativos para as convenções de junho.


Fonte: Tribuna do Norte

DEM decide na terça-feira se expulsa Demóstenes Torres - Provando do seu próprio veneno


Agência Brasil 

Ilustração do Blog
O destino político do senador Demóstenes Torres (GO), suspeito de envolvimento com o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, começará a ser definido na próxima semana. Na terça-feira (3), a Executiva Nacional do Democratas (DEM), partido de Demóstenes, marcou uma reunião para decidir se será aberto um processo de investigação interna que pode levar à expulsão dele da legenda.
A assessoria de Demóstenes informou à Agência Brasil que ele já recebeu da Procuradoria-Geral da República (PGR) os autos contendo dados das investigações que o envolvem. Se o DEM decidir abrir um processo contra o senador, será designado um relator para o caso e definido prazo de menos de um mês para a defesa.
Há informações, veiculadas em vários veículos da imprensa, de que Demóstenes mantinha ligações com Carlinhos Cachoeira, preso por envolvimento com máquinas de caça-níqueis em Goiás. A suspeita é que o senador transmitia informações para o empresário, mantinha negócios com ele e recebia presentes. O parlamentar confirmou que ganhou de casamento um fogão e uma geladeira importados, no valor de R$ 30 mil, de Cachoeira.
Esta semana, Demóstenes se licenciou da função de líder da bancada no Senado justificando que necessita de mais tempo para elaborar sua defesa. O presidente nacional do DEM, senador José Agripino Maia (RN), passou a acumular o comando do partido e a liderança na Casa. No dia 27, Agripino disse que o partido pode se sacrificar, em referência a Demóstenes.
Em 2009, o comando-geral do DEM viveu situação semelhante devido às denúncias envolvendo seu único governador na época, José Roberto Arruda, do Distrito Federal. Arruda foi acusado de coordenar um esquema de corrupção no Distrito Federal e em decorrência dessas denúncias ameaçado de ser expulso do Democratas. Para evitar a expulsão, Arruda deixou o partido.

Operação Sinal Fechado: Empresário envolve José Agripino em esquema de corrupção


José Agripino e Carlos Augusto Rosado

Leia na íntegra o depoimento que chegou ao conhecimento do Blog através de fonte anônima.

O blog não está fazendo juízo de valor sobre o depoimento do empresário José Gilmar Carvalho Lopes, o "Gilmar da Montana", apenas faz as seguintes perguntas ao Ministério Público: Este depoimento é verdadeiro e consta nos autos do processo? E sendo verdadeiro, porque o Ministério Público não denunciou o Senador José Agripino e o ex-deputado Carlos Augusto Rosado, marido da governadora Rosalba Ciarlini?



Extraído do De olho no Discurso