Saiu na Folha (*):
O tumor na laringe do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 66, desapareceu.
Os exames feitos nesta manhã –de ressonância magnética e diagnósticos detalhados na garganta– mostram que não há mais resquícios do câncer.
Os médicos evitam (sic – PHA) falar em cura, o que só poderá ser confirmado em cinco anos. Ao fim deste período, novos exames poderão constatar se o ex-presidente foi curado.
Boletim médico divulgado no final
da manhã informou que Lula continuará a fazer sessões de fonoaudiologia.
“Foram realizados exames de ressonância nuclear magnética e laringoscopia, que mostraram a ausência de tumor visível, revelando apenas leve processo inflamatório nas áreas submetidas à radioterapia, como seria esperado”, dizem os médicos.
Como se sabe, a Folha (*) “matou” o Lula várias vêzes.
A Folha dispõe de um canal privilegiado no Hospital Sírio Libanês – clique aqui para ver o que aconteceria com o Sírio, se fosse um hospital francês.
E através desse canal, que mais parece um cano subterrâneo, desde que o câncer foi diagnosticado, a Folha dizia no primeiro parágrafo que o Lula estava bem e, no segundo, que ele estava mal.
O Lula não é bobo.
Nem acredita na Folha.
A Dilma também não.
Os dois, pacientes de câncer, sabem que a cura do câncer só se confirma depois de cinco anos.
Por enquanto, Lula recebeu uma boa notícia.
Suficiente para derrotar o Cerra em São Paulo, seu maior objetivo, hoje.
Mas, não, que esteja curado.
Nem que a Folha o ressuscite.
Porque pode “matá-lo”, antes que sol amanheça.
“Matá-lo” antes que o sol amanheça, isso, do ponto de vista físico.
Porque do ponto de vista político, o Otavinho tenta “matá-lo” todo dia, desde que o Lula se levantou da mesa e abandonou um almoço na Folha, porque o Otavinho insistia em perguntar por que ele queria ser presidente, se era um ignorante.
(Diploma por diploma, o Cerra também não tem.)
Do Conversa Afiada
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