sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Lula e os infames da rede social


por Samuel Celestino, no Bahia Notícias

Pela primeira vez vou tocar em um assunto que me dá náuseas, Mais: o entendimento de que há mais desumanidade, espécie de humanos ruins do que sempre imaginei e que a leitura, especialmente da história, que me apaixona, relata, especialmente marcada desde os primórdios do homem no planeta por guerras e impiedades.

Refiro-me, e pretendo ser breve, ao que se observa nas redes sociais em relação às insinuações e manifestações malévolas a respeito da doença que Lula enfrenta e irá, seguramente, vencer. Observo, com desdém, as piadas, insinuações, dizeres e coisas que tais de gente sem princípio, desprovida de valores éticos, morais e humanos. Tenho sido, e sabem meus leitores, um crítico, às vezes implacável, do político Lula. Mas por ele tenho uma admiração profunda pela sua trajetória e do bem que fez ao Brasil, embora pudesse ter feito melhor se preservasse alguns princípios que se enraizaram nos seus dois governos, desde o episódio dos mensaleiros.

Não importam circunstâncias favoráveis, internas do país ou internacionais. O fato é que ele fez. Assim, recebi a notícia do câncer que enfrenta com forte impacto. Não somente por ser jornalista, acompanho todos os movimentos médicos e dele próprio. Torço contritamente pelo seu pronto restabelecimento. Não rezo por não ser das minhas crenças, justo porque os princípios envolvendo o bem e o mal para mim sobrepõem às cantilenas repetitivas das religiões. Estão em mim arraigados os dois princípios. No meu entendimento, são básicos em relação ao homem, em todos os sentidos.

A mim me bastam. Daí porque tenho imenso desdém por essa corja de maus, de pessoas pequenas e nefastas que ocupam a rede social para rogar pragas e desejar ao ex-presidente o que ele não merece, que ninguém merece. Minha postura de ser contra fica exclusivamente no aspecto crítico e político do jornalismo que exerço. De resto, força, Lula e vida longa. O mundo, infelizmente, comporta também os miúdos.

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