Ilustração do Blog |
Na tarde desta quinta-feira, duas testemunhas apresentaram versões conflitantes no caso.
Moura, que foi prefeito da cidade entre 2004 e 2008, nega que tenha usado indevidamente recursos públicos.
A Promotoria ingressou com denúncia acusando o ex-prefeito de apresentar notas de locais que funcionam como casas de prostituição para justificar gastos de hospedagem e alimentação.
De acordo com o promotor Frederico Francis Mellone de Camargo, são 11 notas fiscais de estabelecimentos do tipo –totalizando R$ 2.600.
As notas foram entregues à Promotoria pela atual administração municipal –comandada por Vergilio Barbosa Ferreira (PP)–, segundo afirmou Camargo.
O promotor disse que, em audiência do caso nesta quinta-feira, uma das testemunhas, um ex-segurança de Moura, afirmou que o prefeito frequentava as casas de prostituição em viagens oficiais da prefeitura.
Segundo Camargo, o segurança já havia dado a mesma versão em depoimento durante o inquérito policial.
Já outra testemunha, que atuava como motorista do ex-prefeito, disse que viajava com Moura frequentemente e negou que ele tenha visitado os locais de prostituição.
Agora, segundo o promotor, outras testemunhas ainda serão ouvidas no caso, além do próprio prefeito.
Um exame grafotécnico também será realizado para verificar se são do prefeito os vistos existentes nas notas.
OUTRO LADO
A Folha não conseguiu localizar o ex-prefeito para falar sobre o assunto.
De acordo com o promotor, Moura nega as irregularidades –o ex-prefeito afirma que as notas fiscais foram “plantadas” contra ele e que o ex-segurança mente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário