O Provocador
Imagem internet (Resp blog) |
Alguns deles com mais de 20 anos de empresa. Acabaram com o caderno Folhateen e fecharam a sucursal da Agência Folha em Cuiabá.
O corte atinge redatores, repórteres e editores de cadernos importantes como Cotidiano e Poder e chamou a atenção da mídia especializada na cobertura da imprensa, além, é claro, do Sindicato dos Jornalistas.
Até a turma de Classificados foi afetada , o que talvez indique algum sinal preocupante sobre publicidade e circulação do referido jornal. Em outras palavras, é um típico atestado de crise financeira pelas bandas de lá.
E a crise financeira aparece quando se vende menos. E passa-se a vender menos quando o que oferecemos já não é tão bom. Em suma, menos credibilidade, menos leitores, menos empregos. Esta é a lógica.
Eu só não sei é como ainda existem jornalistas no Grupo Folha. Toda ano eles promovem essas demissões em massa e não colocam ninguém no lugar. Devem ter estudantes de comunicação estocados no porão da gráfica, só pode.
Demitir funcionários é uma prerrogativa legal de qualquer empresa. É só pagar direitinho e pronto. O que chama atenção é que um veículo acossado pelas novas mídias resolva enxugar exatamente no que pode ser sua única excelência: a qualidade de seu potencial humano.
Também chama atenção que uma empresa desse porte feche todas as portas de negociação com o Sindicato dos Jornalistas.
Para quem defende em seus editoriais os mais elevados princípios da República, usar o artifício de dispensar três ou quatro por semana "para não dar na cara" soa covarde.
Pode procurar no arquivo da Folha se ela não noticia com alarde demissões nas outras empresas privadas, jornalísticas ou não. Na hora de apontar o dedo a coisa funciona.
Quando isso acontece na alameda Barão de Limeira, na sede do jornal, é melhor fazer escondidinho.
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