Por Esmael Morais, no seu Blog
O governador Beto Richa (PSDB) prometeu na campanha eleitoral de 2010 que baixaria o preço do pedágio no Paraná.
A promessa está registrada em vídeo que foi exibido no programa eleitoral do dia 29 de setembro do ano passado.
Na contramão do que falou na época, quando precisa dos votos, o tucano anunciou ontem um presente de Natal às empresas pedagiadoras: as tarifas subirão 4,53% a partir do dia 1º de dezembro.
A conta do aumento no pedágio, é claro, será paga pelo usuário das rodovias estaduais e federais concedidas.
Nos governos de Requião e Pessuti, ambos do PMDB, o Departamento de Estrada e Rodagem (DER) ficou proibido de ceder reajustes durante os 8 anos. Se houve aumento no período sempre ocorreu por decisão judicial.
O tão propalado mantra de que Richa seria um “homem do diálogo” — até agora — só tem prejudicado os paranaenses e privilegiado as corporações econômicas.
Já a crise entre a Secretaria de Segurança do Estado e a PM é mais grave do que se imagina. Metade dos coronéis da corporação ameaça pedir demissão coletiva caso o comandante-geral Marcos Scheremeta seja demitido pelo governador Beto Richa (PSDB).
O estopim para a crise entre os PMs e o secretário da Segurança teria estourado porque Reinaldo de Almeida César teria solicitado uma promoção para um tenente-coronel a pedido de um influente político. Scheremeta se negou a fazê-lo, diz uma fonte do Palácio das Araucárias.
Mas a crise é mais antiga. O ex-comandante-geral da PM ficou irritado no mês passado ao saber pela imprensa que o Hospital Militar passaria atender os demais servidores públicos do estado.
Logo mais, às 20h30, os coronéis aquartelados prometem recepcionar Sheremeta no aeroporto Afonso Pena num ato de desagravo. O militar está retornando de Foz do Iguaçu.
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