Marcelino Chiarello, de 44 anos, responsável por mais de uma denúncia de corrupção no Estado, morreu enforcado dentro de sua própria casa. Polícia Civil não descarta possibilidade de homicídio. Ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvati (PT-SC) pede rigor na apuração do caso e vai a Chapecó
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A vereadora Angela Domingues, colega de partido, declarou à imprensa local que Chiarello chegou a dizer, no último sábado, que estava precisando de escolta policial. Outros membros do PT chegam a levantar suspeitas contra o vereador Dalmir Pelicioli (PSD), que era denunciado pelo petista. O parlamentar, que também era subprefeito de Chapecó, estaria desviando subvenções sociais destinadas a associações. O vereador do PSD foi afastado do cargo, tendo voltado à Câmara dos Vereadores, por conta das denúncias de Chiarello. O PT pedia sua cassação.
Angela acredita que outra pessoa pode ter se aproveitado desta briga para cometer o assassinato. “Ele não estava deprimido. Não era psicótico, não tomava medicamento. Estava feliz, falava em se candidatar a prefeito”, disse a vereadora. Ela lembra de outras denúncias feitas por Chiarello, como a de irregularidades na aquisição de lombadas eletrônicas pela Prefeitura. Em entrevista à Rádio Super Condá, de Chapecó, o advogado Sérgio Martins de Quadros declarou que Marcelino, pelo momento que estava vivendo, jamais cometeria suicídio. Ele também acredita em homicídio pelas denúncias que Chiarello vinha fazendo.
Do Brasil 247
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