Roberto Maltchik, jornalista de O Globo, retratou-se com a Secretaria de Justiça e de Defesa ao Consumidor (Sejuc), de Sergipe, e afirmou que publicará uma "errata" na matéria contestada pelo órgão, noticia o site Faxaju.
A Secretaria reclama da notícia publicada no jornal e no site G1, em 26 de novembro, com o título "Governo cancela construção de 29 presídios por desvios". A Sejuc disse, em nota oficial, estar "estupefata" com a atitude "irresponsável e leviana" de como Maltchik conduziu a matéria e, em especial, a manchete, não levando em consideração as respostas por nós apresentadas, por e-mail, no dia 25/11/2011, por meio da chefe da Assessoria de Planejamento, Tereza Caroline de Ávila Carvalho". Com a queixa, a Secretaria exige direito de resposta ao jornalista.
Maltchik negou ter sido irresponsável e confrontou as reclamações do órgão. "Em momento algum fui leviano. Em primeiro lugar, a reportagem esclarece de pronto que as obras canceladas não foram informadas pelo Ministério da Justiça (Sic). E que fizemos uma análise das auditorias realizadas em 2011".
A assessoria da Sejuc contesta algumas informações publicadas na matéria de Maltchik. "A obra da Penitenciária de Areia Branca não foi cancelada e o que foi relatado pela Empresa LOC Empreendimentos e Construções Ltda, anotado pelo TCU, sequer foi levado em consideração, tanto que o contrato foi rescindido unilateralmente pela Sejuc, pelo fato da empresa ter abandonado a obra. Em síntese, não foi pago nenhum centavo à referida empresa, conforme orientação do próprio TCU".
O jornalista disse, em nota oficial, que "não afirmou que a empresa que abandonou a obra da Penitenciária 'Advogado Manuel Cacho' recebeu dinheiro pelos serviços não prestados. O que se afirmou, de acordo com informação prestada de maneira pronta pela Sejuc, é que a União repassou para a obra o valor de R$ 1 milhão".
O jornalista disse, em nota oficial, que "não afirmou que a empresa que abandonou a obra da Penitenciária 'Advogado Manuel Cacho' recebeu dinheiro pelos serviços não prestados. O que se afirmou, de acordo com informação prestada de maneira pronta pela Sejuc, é que a União repassou para a obra o valor de R$ 1 milhão".
Outro ponto contestado foi referente à reforma e ampliação do Presídio Juiz Manoel Barbosa de Souza, a qual, segundo a Sejuc, não se encontra paralisada. "O contrato não só já foi assinado com a empresa TECCOL Construções Ltda, empresa vencedora da licitação, como foi apresentada a primeira fatura, para pagamento, o que denota que a obra se encontra em pleno andamento". Sobre este caso, Maltchik disse que o "referido acórdão do TCU informa que o contrato ainda não havia sido assinado. A reportagem, aliás, registra que a licitação foi homologada e o licenciamento ambiental foi concedido".
Nesta última informação, o jornalista reconheceu a falha na informação e afirmou que "cabe a correção, que será feita no jornal e na internet".
Com informações do Portal Imprensa
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