segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Propaganda, ou o maravilhoso mundo de Rosalba Ciarlini (DEM-RN)


Por Daniel Menezes, na Carta Potiguar

A propaganda da governadora Rosalba Ciarlini falando sobre suas realizações em seu primeiro ano de governo merece um prêmio. A peça ficcional teria grandes chances de trazer o tão sonhado Oscar para o Brasil. Há mais imaginação ali do que no mundo criado por Tolkien, “O senhor dos anéis”.
Utilizando o tempo partidário de sua agremiação (DEMOCRATAS), a governadora apresenta ações que, em sua grande maioria, não foram produzidas pela sua administração e esquece de demonstrar, como diria, suas reais “contribuições”.

Copa do mundo: já estava aprovada muito antes dos Rosados entrarem.

Aeroporto de São Gonçalo do Amarante: a contribuição governamental representa um grão de areia se pensarmos o processo como todo o litoral norte riograndense.

Empréstimo BID: é a primeira vez que vejo um gestor mostrar como realização a aquisição de um empréstimo, ação que endivida o RN, principalmente, quando se vai empregar uma fortuna em consultorias.

Indústrias no RN: Cadê?

Policiamento ostensivo: Aonde? A violência no RN, basta ver o mapa da violência recém publicado, cresceu. Em Mossoró o governo fez o grande favor de cortar os recursos para atividades de custeio, além de diárias operacionais. Os carros não têm combustível suficiente nem para fazer uma simples ronda nos bairros. Os homicídios naquela região explodiram no último ano.

Investimentos em saúde: Foi o aumento do investimento que proporcionou o fechamento de um hospital?

FAZENDO ACONTECER

Desvalorização do funcionalismo público: Faltou apresentar a onda de greves proporcionada pelo não cumprimento dos acordos propostos pelo próprio governo.

Orçamento: Cortes no orçamento em áreas sociais fundamentais e aumento da verba de publicidade.

Venda do Juvenal Lamartine: Tentativa de entregar patrimônio público para a dita iniciativa privada.
Ausência de um plano de governo.

E, por que não, apresentar os dados comprobatórios do superávit fiscal que esta gestão, ainda não se sabe porque, vem promovendo às custas da sociedade que vê os serviços públicos cada vez mais sucateados.

Demonstrando estes fatos, a propaganda ganharia também no quesito realismo.

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