segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Para desespero do Serra e sua tropa: O país criou 2 milhões de emprego até Setembro

por Franco Ahmad

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, afirmou que o os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) vão mostrar que o Brasil gerou em torno de 2 milhões de postos de trabalho formais (com carteira assinada) entre janeiro e setembro deste ano. “Estamos fechando os dados nesta sexta-feira (14), mas vamos bater 2 milhões de empregos”, afirmou o Ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.

A  geração de vagas entre janeiro e setembro será inferior à do mesmo período do ano passado. Em 2010, foram criados entre janeiro e setembro 2,2 milhões de vagas, segundo o governo. Caso se confirmem os dois milhões de postos de trabalho estimados pelo Ministro Lupi no mesmo período deste ano, a queda na geração será de cerca de 10%.

Entre janeiro e agosto deste ano, a criação de novas vagas formais alcançou 1,82 milhão, 16,8% menos que nos oito primeiros meses do ano passado. Os dados de setembro serão divulgados ainda esta semana.
Carlos Lupi afirmou que a presidenta Dilma Rousseff vai registrar recorde de vagas de trabalho criadas em 2011, primeiro ano do seu mandato. “Para um primeiro ano de governo será o maior número de empregos gerados na história.
No primeiro mandato do presidente Lula, eu era ministro e foi gerado 1,7 milhão de empregos. Estamos em setembro chegando a 2 milhões”, disse o ministro.

Inflação

Dados da FGV (Fundação Getúlio Vargas) indica que os preços dos alimentos subiram com menos intensidade e seguraram a inflação.

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve alta de 0,39%, na segunda prévia de setembro, o que representa um decréscimo de 0,11 ponto percentual sobre o resultado anterior (0,50%). Dos sete grupos pesquisados, cinco indicaram aumentos em índices inferiores aos registrados na última apuração, entre eles, o de alimentação cuja variação ficou em 0,17% ante 0,47%.
Os itens alimentícios que mais contribuíram para segurar a inflação foram os legumes e as hortaliças (de -4,47% para -5,47%); as frutas (de 1,75% para 0,03%) e os laticínios (de 1,78% para 1,44%).

Que o Serra não corte os pulsos.

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