quinta-feira, 1 de março de 2012

Demétrio Magnoli acusa Paulo Henrique Amorim de Racismo

Anais Políticos - O sociólogo Demetrio Magnoli é um cidadão que escreve e fala em alguns órgãos do imprensalão. Suas opiniões são aquelas que fazem ilustrar com brilhanteza os ideários eugenistas propagados por pessoas do náipe de George Bush ou da elite venezuelana.

Magnoli, com já levantado por este não lido blog, defendeu o golpe de estado feito em Honduras, com todas as letras. Este golpe, para quem não lembra, era para tirar do governo o presidente democraticamente eleito e colocar um títere dos Estados Unidos.  Pior, numa das situações, Magnoli falou textualmente para Boris Casoy (eita duplinha) que a culpa do golpe era do deposto. Identico dizer que culpa do estupro é da vítima e não do maníaco.

Rememorado sobre quem estamos falando, eis que me deparo com sua coluninha no estadinho de hoje. Ler Magnoli para mim, é como ler Reinaldo Azevedo. Uma perda de tempo e portanto, não o faço. Mas o título me chamou a atenção e resolvi lançar carbono na atmosfera, direcionando o mouse para aquilo que dizia "Heraldo, a cor e a alma". Óbvio que já antevia que o elitista iria detonar Paulo Henrique Amorim pelo que PHA nunca dissera. Mas para Demétrio Magnoli pouco importa. Ele, como o resto do imprensalão, continuou a tirar do contexto a frase de Amorim, atribuindo-lhe carapuça de racista.

Acho verdadeiramente curioso que alguém que escreve e fala o que Demétrio Magnoli escreve e fala, tenha a cara de pau de vir ao público, escrever e falar, coisas tão patéticas. Magnoli definitivamente, pelo que se depreende de suas opiniões, não tem o menor apreço pela cor e pela alma de Heraldo Pereira. Por qual motivo veio agora defendê-lo se ele mesmo, o "ofendido" reconheceu que em momento algum PHA o ofendeu de forma racista? Tanto é fato que Heraldo transacionou na ação movida contra Amorim.

Transacionar é fazer acordo, e no acordo consta textualmente que não houve racismo. Em resumo, que as palavras tão propagadas, foram tiradas do contexto. Coisa de praxe aliás, para a grande imprensa pátria, que bebe gostosamente nas tetas da direita brasileira, e que deu apoio de opinião e logístico, ao regime militar ditatorial nacional, que executava, torturava e desaparecia com milhares de pessoas ao longo dos anos. O próprio Estadão, veículo que publicou a coluna de tonterias de Demétrio, reconheceu alguns anos atrás, que apoiou a ditadura. A Folha, como é sabido (e não falado na mídia oficial) emprestava seus carros para que o exército transportasse os torturados, sem dar "bandeira". Para todos os efeitos, aquele carro da Folha da Tarde que estava na frente da casa do fulano, era só pra entregar jornais. Era mesmo, para levá-lo para a morte.

O Globo, nem se fala. Quem não se lembra do editorial elogioso no dia seguinte ao golpe? Dizendo que os militares e sua ditadura eram a salvação do Brasil?

Magnoli perde seu tempo. Mas claro, fala para um público cada vez menor, que ainda dá bola pra esse tipo de idiotice. Porém, se eu fosse PHA o processaria. Quando ele diz que Amorim "fez" algo que nem nos autos do processo consta que ele fez, é atribuir falso crime a alguém. Isso, se ele não sabe, é passível de penalização cível e criminal. E a penalização vem pela exteorização de opinião caluniosa e ofensiva, advinda de irresponsabilidade e desapego ao certo.

Mas Demétrio não deve saber o que é isso.



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