domingo, 4 de dezembro de 2011

Outra travessia


Editorial -  Visão do Oeste
Ilustração do Blog
As medidas adotadas pelo governo federal para ajudar a combater os efeitos da crise internacional provocarão uma renúncia fiscal da ordem de R$ 130 milhões neste mês de dezembro, segundo as primeiras informações do Ministério da Fazenda, somente com a redução do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre o crédito para a pessoa física. O total do que o governo deixará de arrecadar atingirá R$ 1,2 bilhão.

A repercussão decorrente da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de eletrodomésticos da chamada linha branca chegará a R$ 164 milhões, até o dia 31 de março de 2012, data prevista para o fim das medidas.

Para gerente do FMI, Brasil está mais protegido que qualquer outro país

Apesar das possíveis críticas de especialistas de setores bem conhecidos da economia que não admitem que o Estado intervenha e renuncie em favor do consumo, a verdade é que medida semelhante adotada pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva na crise de 2008/2009 surtiu efeitos importantes para que a indústria e o emprego não sofressem demasiadas perdas.

Em entrevista coletiva concedida o lado do ministro Guido Mantega, a diretora gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, afirmou que “nenhum país pode estar totalmente imune à crise, mas alguns estão mais bem preparados que outros”. Ela completou dizendo que “o Brasil está mais protegido do que qualquer outro país por causa da força do mercado interno e de boas políticas financeiras e macroeconômicas”.

Assim, pelo andar da carruagem, apesar dos que torcem contra, o Brasil mais uma vez vai atravessar uma crise mundial sabendo proteger sua economia.

 

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