Agência Estado
A exemplo do que ocorreu em São Paulo, onde o PT enterrou as prévias para escolher o candidato para a Prefeitura paulistana em 2012, o partido trabalha para evitar eleições internas em outras capitais do País.
Em Porto Alegre, embora o PT tenha dois pré-candidatos à prefeitura, os deputados estaduais Adão Villaverde e Raul Pont, a sigla já decidiu que a escolha será por consenso ou por votação de 350 delegados municipais.
O partido tem evitado prévias no Rio Grande do Sul desde as disputas de 1998 e 2002, quando Olívio Dutra e Tarso Genro brigaram pela indicação para concorrer ao governo estadual, com uma vitória para cada um.
O PT também não deve fazer prévias no Recife. “Ao contrário do que ocorreu em São Paulo (onde a direção costurou a desistência de outras pré-candidaturas em favor do ministro da Educação, Fernando Haddad), no Recife não há pré-candidaturas, exceto a do próprio prefeito da capital”, disse o presidente estadual do PT, deputado Pedro Eugênio.
Em Curitiba, o PT busca consenso entre lançar candidato ou apoiar Gustavo Fruet (PDT), apesar de o deputado Dr. Rosinha e o deputado estadual Tadeu Veneri terem se lançado.
Em Salvador, o PT definiu em setembro o deputado Nelson Pelegrino como candidato da sigla.
No Ceará, há indefinição quanto à aliança PT-PSB, que elegeu por duas vezes a petista Luizianne Lins para a Prefeitura de Fortaleza e o socialista Cid Gomes governador. Esta semana, depois de conversar com a presidente Dilma Rousseff, Cid disse que apoiaria o candidato do PT, independentemente do nome.
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