Por Flávia Mello
Equipe
Como um "grito contra a sociedade da violência, do racismo, do sexismo, do assédio sexual e da hipocrisia", uma blogueira egípcia de 19 anos provocou um profundo debate sobre liberdade de expressão no país, ao publicar fotos suas nua.
Aliaa Elmahdy divulgou fotos suas, vestindo apenas meias e sapatilhas, em um país em que a nudez é um dos tabus mais fortes e no qual a maior parte das mulheres ainda se cobre com o véu islâmico. "Tirem suas roupas e se olhem no espelho, queimem os corpos que desdenham e desprendam-se de seus complexos sexuais para sempre, antes de me lançar acusações racistas ou me negar a liberdade de expressão", disse no post.
A jovem, que também se diz ateia, em um país de rígidos princípios religiosos, desferiu críticas à mordaça imposta no país, motivada, sobretudo, pela religião.
Embora tenha recebido elogios de internautas em todo o mundo, principalmente pela coragem, a blogueira também foi alvo de muitas críticas no Egito e de partidos liberais locais, que acreditam que as fotos possam ser usadas por partidos conservadores na campanha eleitoral ao Parlamento, que acontece ainda neste mês.
News of the World
Já no reino unido, a Justiça abriu uma investigação às práticas da imprensa no país, na última segunda-feira (14), ordenada pelo primeiro-ministro David Cameron, após o escândalo de escutas telefônicas do tabloide britânico News of the World. O prazo para a conclusão do trabalho é de um ano.
Além de investigar, a comissão de inquérito criada em julho deve conduzir a imprensa do Reino Unido a novas regras éticas, visando principalmente os jornais sensacionalistas.
"O inquérito deve equilibrar o desejo de uma imprensa livre robusta com os direitos dos indivíduos ao mesmo tempo em que garante a manutenção das relações críticas entre a imprensa, o parlamento, o governo e a polícia. A imprensa providencia uma vigilância essencial de todos os aspectos da vida pública. É por isso que, qualquer falha nos media, afeta a todos", explicou o juiz Brian Leveson, presidente da comissão.
Já no reino unido, a Justiça abriu uma investigação às práticas da imprensa no país, na última segunda-feira (14), ordenada pelo primeiro-ministro David Cameron, após o escândalo de escutas telefônicas do tabloide britânico News of the World. O prazo para a conclusão do trabalho é de um ano.
Além de investigar, a comissão de inquérito criada em julho deve conduzir a imprensa do Reino Unido a novas regras éticas, visando principalmente os jornais sensacionalistas.
"O inquérito deve equilibrar o desejo de uma imprensa livre robusta com os direitos dos indivíduos ao mesmo tempo em que garante a manutenção das relações críticas entre a imprensa, o parlamento, o governo e a polícia. A imprensa providencia uma vigilância essencial de todos os aspectos da vida pública. É por isso que, qualquer falha nos media, afeta a todos", explicou o juiz Brian Leveson, presidente da comissão.
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