Por Rodrigo Cavalcante
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O líder sindical e deputado estadual Paulo Pereira da Silva (PDT), o Paulinho da Força, afirmou, em nota divulgada na última segunda-feira (14), que a reportagem de capa da revista IstoÉ, que denuncia a existência de um esquema de corrupção no Ministério do Trabalho e Emprego envolvendo a central sindical, é uma "história fantasiosa" que "revela uma implacável perseguição política e uma tentativa de criminalizar o movimento sindical".
A Força Sindical, de acordo com a nota, "já ingressou na Justiça de 27 Estados visando reparações". O texto ainda diz que a revista não procurou a entidade para ouvir sua versão antes de publicar a matéria intitulada "Propina no ministério de Lubi".
Na reportagem, o presidente do Sindicato de Trabalhadores em Bares e Restaurantes da Baixada Santista, Litoral Sul e Vale do Ribeira (Sindrest), João Carlos Cortez, afirma que assessores do ministro queriam 60% do imposto sindical para regularizar sua entidade.
Cortez afirmou à revista que existe "um esquema de venda de cartas sindicais montado dentro do Ministério do Trabalho". O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, ainda não se pronunciou sobre as novas denúncias.
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Lei de regulação de meios de comunicação no Equador
Em meio a um embate entre o presidente Rafael Correa e parte da imprensa - acusada de tentar desestabilizá-lo -, o Congresso do Equador iniciou, na última terça-feira (15), o último debate de um Projeto de Lei para regular os meios de comunicação.
A aprovação do projeto requer o apoio de 63 dos 124 membros da Assembléia unicameral. Segundo fontes legislativas, o governo é apoiado por 55 parlamentares, sendo necessários apenas mais oito votos de deputados independentes. Para os opositores ao governo, a iniciativa é considerada um "atentado contra a liberdade de expressão".
O relatório a ser debatido inclui questões como a regulação ou proibição de conteúdos violentos, discriminatórios ou explicitamente sexuais, a formação de um conselho regulador, entre outros pontos.
A elaboração de uma Lei de comunicação está prevista pela Constituição de 2008, e foi confirmada em um referendo no último dia 7 de maio, quando os equatorianos apoiaram a proibição de que meios de comunicação investissem fora de seus negócios.
As informações são da Agência AFP
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