Por Esmael Morais, no seu blog
O Ministério do Turismo pagou R$ 19 milhões para pavimentar e restaurar a Estrada da Graciosa, no trecho compreendido entre o Florestal e o Alto da Serra, no município de Quatro Barras, região metropolitana de Curitiba. Até aí tudo bem.
O diabo é que o prefeito Loreno Tolardo, do PSD, inaugurou a obra ontem (9) à revelia do governo federal. Preferiu chamar para o evento o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, o Pepe, irmão do governador Beto Richa (PSDB).
A inauguração da Estrada da Graciosa, sem a presença de quem a financiou, causou azia nos petistas e aliados nativos da presidenta Dilma. A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, por exemplo, estava indignada hoje pela manhã com tamanha deselegância do prefeito.
“É um absurdo a prefeitura e o governo do Paraná inaugurarem uma obra, paga com recursos da União, como se fosse uma realização deles”, protestou o deputado federal João Arruda (PMDB), que esteve na linha de frente para a liberação dos recursos.
Não é a primeira vez que tucanos e agregados ignoram obras do governo federal no Paraná. Em Maringá, o prefeito Silvio Barros II, aliado de Richa, teve a pachorra de apagar a logomarca das placas do programa Minha Casa, Minha Vida. Em Curitiba, o governo do PSDB “lançou” o Programa Segundo Tempo mesmo ele existindo desde 2003.
A última tentativa de apagar as digitais do governo federal em obras ocorreu no mês passado, em Curitiba, quando a própria presidenta Dilma foi censurada na TV Paraná Educativa. Na oportunidade, ela anunciou R$ 2 bilhões para a construção do metrô em Curitiba.
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