Por Flavia Mello
Outro ponto de conflito entre emissoras de TV e companhias telefônicas é a quarta geração de banda larga móvel, da tecnologia Wimax, de melhor qualidade que a atual, a 3G.
A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) abriu em maio licitação para a exploração de faixas de frequência de 3,5 GHz (gigahertz). Esses canais serão usados pelas telefônicas para a venda de telefonia móvel e internet de banda larga de quarta geração.
Segundo as redes de TV, a exploração de frequências de 3,5 GHz provoca interferências na recepção de televisão aberta por antenas parabólicas, oferecida gratuitamente via satélite, na chamada Banda C.
Isso coloca em risco um meio de recepção de televisão muito importante, principalmente no interior do Brasil e em áreas urbanas de difícil captação de sinal aberto convencional. Estima-se que, dos 60 milhões de domicílios no país, 20 milhões recebem televisão via parabólicas.
No mês passado, a Anatel encomendou testes para detectar se a nova banda larga realmente interfere nas parabólicas. Se os testes confirmarem interferências, poderão ser adotadas medidas como a redução de potência de faixas da frequência de 3,5 GHz ou o uso de filtros.Mas há no setor de TV aberta gente temendo pelo futuro das antenas parabólicas.
Daniel Castro - R7
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