Pior que o ano passado, o Criança Esperança, fez uma média de 14,5 pontos de audiência, contra 15 da edição de 2010. A edição 2011 teve pico de 22,6 e foi caindo ao decorrer do programa, tendo uma baixa de 10,7. Quando a turma do Zorra Total tomou o palco o IBOPE foi para 10,9. O tema deste ano, inspirado em obras de Portinari, com músicas instrumentais tocadas pela orquestra de Heliópolis foi, de fato, encantador.
A narração de Cassia Kiss, no ápice de seu sucesso, agora na novela Morde e Assopra, foi a prova de que a sua atuação é perfeita até mesmo quando só ouvimos sua voz. Outro fator positivo foi a seleção das atrações. Neste ano, menos bandas POP e mais artistas experientes, com uma extensa carreira. A única frustração foi ver a Xuxa fazendo playback em meio a tantos cantores talentosos cantando ao vivo, a canção "Carinho de Verdade".
Problemas técnicos, como no áudio dos microfones, também marcaram a produção e dificutaram a compreensão em certos momentos. Mas nada tirou o gosto - e creio que muito se deve a um desejo pessoal - em ver uma temática que fosse nas raízes da cultura brasileira, mostrando, principalmente, as raízes do Brasil.
Por outro lado o encerramento do programa foi extremamente fraco. A música, apesar de ser de Heitor Villa Lobos, não empolgou. Desenvolveu de forma branda, com coreografias fracas, sem nenhuma grande surpresa ou animação. Acabou dando a sensação de ter sido um programa sob orçamento justo.
É verdade que os cenários e a estrutura foi muito mais simples. Talvez tenha sido reflexo da audiência instável e do impacto menor que têm causado na mídia, lembrando que antigamente o Criança Esperança acontecia aos sábados e domingos. O programa encerrou com quase 11 milhões de reais arrecadados.
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