Francischini, o valentão do PIG, sendo contido pelos colegas na Câmara durante entrevero com Dr. Rosinha (PT-PR). Foto: Andre Borges/Folhapress. |
Por
Esmael Morais, em seu Blog
O
deputado federal Fernando Francischini, do PSDB, daqui do Paraná, conhecido
nacionalmente como “valentão do PIG”, entrou em contato há pouco com este blogueiro
para explicar seu pedido de censura
ao jornalista Paulo Henrique Amorim (PHA), do blog Conversa Afiada.
Para quem não sabe, PIG significa Partido da Imprensa Golpista. O termo foi popularizado pelo próprio PHA e adotado pela blogosfera progressista nacional para se referir à velha mídia.
Pois bem, o parlamentar tucano, que é delegado licenciado da Polícia Federal, afirmou ao blog que “não censurou ninguém e que foi a Justiça quem viu exageros nas postagens do jornalista”.
No meu ponto de vista, exagero é qualquer forma de censura. Somente o Supremo Tribunal Federal (STF), como defendeu o próprio PHA no encontro de blogueiros em Salvador, deve ter o poder para “retirar” uma matéria da internet. É a tal liberdade de expressão — lembra valentão do PIG? — que está registrada na Constituição Federal.
Francischini disse que não se importa com as críticas de cunho político, mas “acusações infundadas” ele não pode admitir.
“Ele [PHA] pegou um email qualquer com um relatório da Anistia Internacional e atribuiu os supostos cadáveres a mim. Aquilo não é verdade. Tenho que defender a minha honra”, justifica-se o tucano, o mais novo bate-pau do PIG.
Renovo a minha solidariedade ao jornalista Paulo Henrique Amorim. O valentão do PIG poderia – como fez – até pedir reparação judicial, o que é justo e de seu direito. Agora, a censura é algo abominável e repugnante. Não pode censurar, não pode censura.
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