O deputado estadual de Alagoas Temóteo Correia (DEM) admitiu comprar votos para se eleger e que os políticos de seu Estado roubam verba pública tanto quanto os de São Paulo. As informações foram feitas em entrevista novo repórter do "CQC" Ronald Rios e deve ir ao ar na próxima segunda-feira (26/3).
"Eu compro voto sim e, em São Paulo, os políticos roubam mais do que a gente em Alagoas. Onde se tem mais dinheiro, rouba-se mais, isso é até lógico. E o roubo acontece no País inteiro, não só aqui no Estado", disse Correia.
De acordo com o portal do Jornal do Brasil, na entrevista, Correia ainda afirmou que a "imprensa é pior que político". "Você deve roubar muito mais do que eu e, ainda por cima, trabalha para ladrão que explora a miséria do povo. A imprensa é corrupta e leva o dinheiro da gente, ela é pior que político. Parte do que ganhamos vai para vocês jornalistas. Mas, apesar disso, quero dizer que pessoas desonestas existem em todos os lugares e de todo tipo, tem políticos, jornalistas, empresários. A corrupção é generalizada no Brasil", contou o parlamentar.
Além das declarações de Correia, o deputado Olavo Calheiros (PMDB) tentou agredir o repórter, ao ser questionado sobre o desvio de R$ 5 milhões da verba para uma biblioteca, que não existe, na Assembleia.
Já o presidente da Assembleia Legislativa Fernando Toledo (PSDB) saiu escoltado do prédio, enquanto Rios perguntava sobre o desvio de R$ 300 milhões da folha de pagamento da Assembleia além de gastos, sem licitação, na compra de papel e conserto de elevadores - em dois anos, foram R$ 300 mil - além da nomeação de 125 pessoas exclusivamente para trabalhar na Mesa Diretora, todas sem função.
Já o presidente da Assembleia Legislativa Fernando Toledo (PSDB) saiu escoltado do prédio, enquanto Rios perguntava sobre o desvio de R$ 300 milhões da folha de pagamento da Assembleia além de gastos, sem licitação, na compra de papel e conserto de elevadores - em dois anos, foram R$ 300 mil - além da nomeação de 125 pessoas exclusivamente para trabalhar na Mesa Diretora, todas sem função.
Segundo o portal, os policiais militares que vigiam o Legislativo monitoravam a ação da equipe do programa, e receberam via rádio, ordens para evitar que a equipe importunasse os deputados.
As informações são do Portal Imprensa
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