por Fernando Brito, no Tijolaço
Vale porque expressa o pensamento da turma que de fato comanda a tucanagem e conta, de verdade.
Guerra repete a cantilena no “lulismo que quer o partido único” e diz que José Serra “representa a resistência da democracia ao projeto da hegemonia petista”.
Conversa fiada.
Serra está longe de ser um cordeiro da do em holocausto à liberdade.
Está mais para ” boi de piranha” que permitiria à tropa tucana atravessar sem baixas o ribeirão profundo das eleições paulistanas.
Contam que ali, Serra seja devorado, senão pelas urnas, pelas amarras de um cargo que já uma vez abandonou.
De qualquer forma, para eles, a ausência de Serra na disputa presidencial vai preencher uma lacuna nas possibilidades tucanas. Com Serra longe, contam em ter um ambiente mais saudável e menos estigmatizado para composições.
O que, admite o próprio Guerra, exclui a possibilidade de uma candidatura Serra:
- (…)um candidato da oposição daqui a três anos, nós já temos algumas certezas: uma é que este candidato terá que ser amplo, ter capacidade de atrair e buscar alianças do outro lado.
Logo, não pode ser Serra.
É preciso, portanto, eliminá-lo não morrendo politicamente “pela democracia”, mas pela construção de uma alternativa eleitoral para 2014.
É por isso que Serra não queria ser candidato. E é por isso que será, em busca de uma (ultima?) chance de preservar um projeto que tem a si mesmo como início, meio e fim.
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