quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Assessoria de Lula nega cura de câncer e classifica “boatos” de “irresponsáveis”



A assessoria do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou de "boato" e chamou de "irresponsável" a notícia de que o petista está curado do câncer de laringe, diagnosticado em outubro do ano passado.

A nota, que circula na internet, diz que amigos próximos a Lula já comentam a cura, que teria sido informada ao paciente pelos médicos que cuidam dele no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
Questionada pela reportagem, a assessoria do hospital negou que a informação seja oficial. Já a assessoria do ex-presidente chamou de “irresponsável” a nota ao dizer que “nenhum exame” foi realizado nos últimos dias que pudesse comprovar a informação. Ela confirmou, no entanto, que as expectativas de cura “beiram os 90%”.

Lula, que passa por sessões diárias de radioterapia desde o dia 04 de janeiro, só deve interromper o tratamento na semana que vem. Mesmo assim, o acompanhamento médico vai continuar até metade de 2013.
Fontes ouvidas pelo R7 também negaram a história que circula na web. De acordo com elas, esse tipo de câncer pode acabar voltando em dez anos. Por essa razão, ainda seria cedo para falar em cura. 

Política

A alta ainda não chegou, mas as boas notícias do tratamento são tantas que Lula já despacha na sede se seu Instituto, em São Bernardo. É de lá e mesmo do Sírio-Libanês que ele articula a campanha eleitoral deste ano. 
No hospital, são frequentes as visitas de aliados políticos e companheiros de partido para falar sobre as disputas municipais de outubro. Para receber seus interlocutores, o ex-presidente montou uma espécie de escritório político nos boxes em que repousa após ser submetido às sessões de radioterapia.

Já passaram pelo local o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, o ministro da Educação, Fernando Haddad, pré-candidato do PT na capital paulista, o líder do PT na Câmara dos Deputados, Paulo Teixeira, o senador Eduardo Suplicy, o presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Artur Henrique, o ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social Luiz Gushiken e a ministra da Cultura, Ana de Hollanda. 



As informações são do R7  

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