quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

PMDB pode se unir ao DEM até na Bahia


O DEM está a participar de uma aliança estranhíssima, com o PMDB sob o comando de Michel Temer. Trata-se de uma dobradinha para as eleições municipais que poderia ter efeitos curiosos na sucessão de Salvador, na medida em que o nome do deputado federal Antônio Carlos Magalhães Neto é citado. Em nível nacional, a aliança que poderia evoluir para uma fusão dos dois partidos significaria uma festa para o governo Dilma, que vê a manobra com bons olhos, posto que calaria  vozes oposicionistas no Congresso, inclusive a de ACM Neto. Difícil é Geddel Vieira Lima, do PMDB, aceitar, se as conversas evoluírem para tal situação.

Temer está na primeira linha do possível acordo, para viabilizar a candidatura de Gabriel Chalita à Prefeitura de S. Paulo. Já houve encontros  com integrantes do comando nacional do DEM, como o presidente nacional, José Agripino (RN), e o líder da bancada na Câmara e Antonio Carlos Magalhães Neto.

O DEM e PMDB, segundo a Folha de S.Paulo, ensaiam também aproximação na Bahia e no Rio Grande do Norte, entre outros Estados. Ao seu tradicional aliado, o PSDB, o Democratas avisou que, caso constate que não é capaz de eleger 30 deputados federais nas próximas eleições (em 2010, elegeu 43, mas hoje só possui 27), terá que optar por uma fusão. Só não sabe se com o PMDB ou o PSDB. Na Bahia, a situação do DEM é difícil. Há quem suponha e arrisca afirmar, que o partido não elegerá seis prefeitos nas eleições de outubro. Se assim for, corre o risco de minguar ou desaparecer no Estado onde já reinou.

DEM tem dificuldades com candidaturas no RN

O ano chega ao fim com a indefinição do grupo governista sobre se o DEM, partido da governadora Rosalba Ciarlini, terá candidato próprio em Natal ou Mossoró. Na capital, a possibilidade é considerada próxima de zero. Já no município do Oeste, a expectativa, que chegou a contar com seis nomes, terminou 2011 com três - dos quais um segue na peleja da lei da inelegibilidade. Trata-se da vice-prefeita Ruth Ciarlini (DEM) que, para sair candidata ao Palácio da Resistência, depende da renúncia de Fafá. A prefeita tem repetido que concluirá seu mandato, o que deixaria Ruth - em tese - fora do jogo político local. Tem-se o cenário composto pela vice-prefeita e os vereadores Cláudia Regina e Chico da Prefeitura, do Democratas.

O ano começou com - além de Ruth, Cláudia e Chico - mais três nomes que poderiam ser indicados para encabeçar a chapa governista: a secretária estadual de Infraestrutura Kátia Pinto (DEM) e os secretários Municipais Alex Moacir (PMDB) e Francisco Carlos (PV). Contudo, as articulações e movimentações de bastidores apontaram, ao longo de 2011, para uma composição entre DEM e PMDB, o que deixa Alex Moacir fora do páreo da disputa do cargo de prefeito e o coloca em vantagem para a vice-prefeitura.

Na convenção local do DEM, realizada no mês de junho, os discursos das lideranças governistas - no âmbito municipal e estadual - apontaram para a união do grupo em 2012. Passada a euforia momentânea dos convencionais, os democratas passaram a intensificar - cada qual com suas armas - seus nomes na busca da viabilização política. Ao contrário de Mossoró, o único nome posto em pauta em Natal - mas já rechaçado pelo próprio - é o do deputado Felipe Maia.

Com informações do Bahia Noticias e Tribuna do Norte


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