Ônibus de Natal param de circular nesta noite sem previsão de volta
Os motoristas e cobradores dos ônibus de Natal decidiram suspender a circulação dos ônibus e todos os veículos estão sendo recolhidos para as garagens na noite desta sexta-feira (16). O estopim para a decisão dos trabalhadores foi mais um incêndio em ônibus na capital potiguar, dessa vez, na avenida Tomaz Landim. Não há previsão para a retomada das atividades.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Profissionais dos Transportes do Rio Grande do Norte (Sintro), Nastagnan Batista, motoristas e cobradores estão preocupados com a onda de ataques aos transportes públicos de Natal e região metropolitana nesta sexta-feira. Apesar das garantias dadas pela Secretaria de Segurança, os ataques voltaram a ocorrer. A zona Norte de Natal teve o terceiro ônibus incendiado.
Depois das tentativas de incendiar um ônibus da Guanabara e outro da Reunidas, um ônibus da Oceano foi queimado. Segundo o diretor de comunicação do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano do Rio Grande do Norte (Seturn), Augusto Maranhão, o ônibus foi atingido na avenida Tomaz Landin e o estrago foi maior do que os outros ônibus que sofreram os ataques. Ainda não há a confirmação de qual linha o ônibus cumpria. Pessoas que estavam no local no momento do incidente informaram que o incêndio ocorreu aproximadamente às 20h10, em igapó, próximo à Uvifrios.
Para o presidente do Sintro, não há garantias de segurança para que os profissionais continuem trafegando pelas ruas e por isso houve a decisão para o recolhimento de todos os veículos para as garagens.
Bate-papo - Nastagnan Batista - presidente do Sintro:Por que houve a decisão de parar a cirulação dos ônibus nesta sexta-feira?Depois do ataque da noite, não tínhamos mais a segurança para continuar circulando. A intenção é recolher todos (ônibus) o mais rápido possível e só voltar a rodar depois de analisarmos as condições.
Algum motorista ou cobrador foi ferido durante os ataques?Não. Todos saíram antes dos incêndios.
A declaração por parte da cúpula da Segurança de que os ataques estavam controlados convenceu os trabalhadores?É difícil falar. A gente viu que aconteceram as coisas durante a tarde e ninguém conseguiu parar, imagine isso à noite.
Fonte: TN
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