terça-feira, 30 de agosto de 2011

Eduardo Gomes diz que José Dirceu é “referência partidária” e que oposição está com “dor de cotovelo” por resultado das eleições.

Por Rodrigo Cavalcante


O deputado federal Eduardo Gomes (PSDB) comentou nesta segunda-feira, 29, em entrevista à rádio CBN Tocantins, a edição da revista Veja desta semana que o citou, junto com o ex-senador e secretário estadual de Planejamento e Modernização da Gestão Pública, Eduardo Siqueira Campos, em matéria sobre uma suposta conspiração do ex-ministro José Dirceu (PT) contra o governo da presidente Dilma Roussef.

Segundo o deputado, o contexto da matéria fala sobre uma crise interna do PT com a presidente Dilma. “Não é o caso do secretário Eduardo Siqueira nem o meu caso”, afirmou. Ambos são do PSDB.

Eduardo Gomes teceu vários elogios ao ex-ministro José Dirceu e minimizou o encontro que teve com ele em um hotel a três quilômetros do Palácio do Planalto, dia 8 de junho. “Estar com José Dirceu discutindo o futuro político é um fato absolutamente normal. Ele é uma referência partidária. Nós comedores de pequi estamos resguardados neste assunto. Mantemos a nossa cordial amizade com José Dirceu”, afirmou, completando que tem apoio da bancada petista. "Tive 100% dos votos da bancada do PT na Câmara. Inclusive o filho do José Dirceu, Zeca Dirceu foi eleito deputado federal pelo Paraná e meu ajudou na eleição da Câmara."

À reportagem de Veja, Eduardo Gomes afirmou que “não se lembrava” de ter se encontrado com o ex-ministro, embora apareça em uma das dez fotos que mostram políticos se encontrando com Dirceu.

Sobre o conteúdo da sacola levada pelo secretário Eduardo Siqueira Campos no encontro com José Dirceu, também mostrado em fotos pela Veja, o deputado Eduardo Gomes minizou a polêmica e atacou a oposição pela repercussão do assunto. “Podia ser um litro de vinho, mas não vou resumir o debate ao conteúdo da sacola. O que tinha naquela visita chama-se prestígio político. Há uma certa dor de cotovelo daqueles que perderam as eleições e que não querem aceitar que Eduardo Siqueira Campos voltou à cena política. Eles vão ter que engolir, como diria o nosso grande técnico Zagalo”, afirmou.

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