terça-feira, 5 de junho de 2012

Paulo Bernardo nega suposta proibição divulgada pela "Folha"


Crédito:Agência Brasil
Na última segunda-feira (4/6), o ministro das Comunicações Paulo Bernardo afirmou que o decreto que estipulará novas normas para as concessões de rádio e TV não proibirá o aluguel de horários na programação das emissoras.

A Folha havia divulgado, no último domingo (3/6), que o governo federal tinha essa intenção de proibir esse tipo de aluguel. O Ministério das Comunicações, no entanto, negou que o assunto era parte da proposta do decreto. Mas o jornal reforça que o documento a que teve acesso dizia que "é vedada a cessão ou arrendamento, total ou parcial, da outorga de serviço de radiodifusão".

Embora Bernardo tenha negado essa suposta proibição durante um evento no Rio de Janeiro, afirmando que a medida só poderia ser tomada por lei, não explicou se o governo irá preparar um projeto específico para o assunto. "Isso [proibição da venda de parte da programação] não consta no decreto. Não está na nossa pauta. Vamos colocar a minuta do decreto sob consulta pública", afirmou o ministro. "Tem um grande mal-entendido. Como não sei quem deu o decreto para a Folha, não posso atestar, não posso falar por eles", acrescentou.

Paulo Bernardo também afirmou que o objetivo do decreto é atualizar os outros sete decretos que já haviam sido publicados dentro da lei da radiodifusão.

De acordo com o jornal, a proibição é uma das novidades de um decreto que está sendo estudado pelo governo. A proposta do documento seria de atualizar o Código Brasileiro de Telecomunicações, em vigor desde 1962.

Atualmente, as igrejas evangélicas são os principais beneficiários da legislação de telecomunicações, sendo que as regras não proíbem explicitamente o aluguel de horários e canais em meios de comunicação.

Entre as entidades que podem ser afetadas pela proibição estão a Igreja Mundial do Poder de Deus, a Igreja Universal do Reino de Deus e a Igreja Internacional da Graça de Deus.

Representantes dos evangélicos no Congresso Nacional afirmaram, no último domingo (3/6), que o governo vai enfrentar a oposição da Casa caso seja proibido o aluguel de canais e horários na programação de rádio e televisão.

As informações são do portal Imprensa

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