quarta-feira, 23 de maio de 2012

Autor de livro sobre Cláudio Guerra critica Folha e Ustra


Por Brasil 247- O post se chama "Matéria do repórter Bernardo Mello Franco, da Folha de S.Paulo, pode ajudar a esconder crimes contra a humanidade" e resume o protesto do jornalista Marcelo Netto, autor do livro "Memórias de uma guerra suja", junto com Rogério Medeiros, contra reportagem que teria por objetivo "desqualificar" o ex-delegado do DOPS. Guerra é personagem principal de seu livro.

Leia abaixo o protesto de Netto:

Bernardo Mello Franco, repórter da Folha de S. Paulo, esteve em Vitória – no Espírito Santo – produzindo uma matéria sobre o ex-delegado Claudio Guerra.

O propósito da matéria foi desqualificar Claudio Guerra, neste momento de sua vida em que virou pastor e que, por isso, resolveu contar episódios e crimes importantes praticados na ditadura militar. Para isso o repórter foi buscar na mídia local informações apressadas, que preferiu não checar.

Seguem abaixo dois trechos da reportagem publicada na Folha de S. Paulo, que foram retirados do site da mulher do coronel Brilhante Ustra. O coronel Ustra, usando sua mulher, aproveitou-se da pressa do repórter, para tentar se defender. O coronel Ustra, todos sabem, é mundialmente acusado, em inúmeras reportagens, comprovadas em fatos e testemunhas, como um torturador impedioso na ditadura militar.
ESTES SÃO OS TRECHOS DA FOLHA DE S. PAULO, DO REPÓRTER BERNARDO MELLO FRANCO E POSTERIORMENTE USADOS PELA FAMÍLIA USTRA:

"SINÔNIMO DE BARRA-PESADA, VOLTOU A SER CITADO PELA MÍDIA LOCAL HÁ TRÊS MESES SOB SUSPEITA DE COLABORAR COM O DESVIO DE R$ 6 MILHÕES EM DÍZIMOS RECOLHIDOS PELA ASSEMBLEIA DE DEUS EM SERRA (ES), ONDE ATUAVA COMO INTEGRANTE DO CONSELHO FISCAL.
POR CAUSA DA FICHA CORRIDA, A CÚPULA DA IGREJA NO ESTADO SE RECUSA A NOMEÁ-LO PASTOR, O QUE NÃO O IMPEDE DE LIDERAR CULTOS E SE APRESENTAR COMO EXEMPLO DE RECUPERAÇÃO EM TEMPLOS NO ENTORNO DE VITÓRIA."

Estamos colocando abaixo algumas declarações da Igreja e da Polícia, que desmentem as informações da imprensa local, mas que foram propositalmente usadas pelo repórter Bernardo Mello Franco.
Esperamos que pelo menos a esposa do coronel Ustra, que há anos vem sendo acusado de prática de tortura e crimes contra a humanidade, corrija as informações, já que foi induzida ao erro pela reportagem do repórter Bernardo Mello Franco.

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