quinta-feira, 19 de abril de 2012

Giro online


  • Apoio do PT a Gustavo Freut em Curitiba irrita PSB em São Paulo
O diretório paulistano do PSB recebeu com irritação a decisão do PT de apoiar a candidatura de Gustavo Fruet (PDT) em Curitiba.A aliança com o ex-tucano é citada como exemplo pelos socialistas de gestos que atrapalham a construção de uma coligação do PSB com Fernando Haddad em São Paulo.
Com o prefeito Luciano Ducci (PSB) tendo problemas para deslanchar em sua campanha à reeleição, os socialistas acreditam que o PT ajudaria o partido se lançasse candidatura própria. Mas ao contrário, o PT dificulta ainda mais a vida do PSB numa eleição já vista como difícil.




  • Revista "Veja" é o crime organizado fazendo jornalismo

Na última terça-feira (17/4), na tribuna da Câmara em Brasília (DF) o deputado Fernando Ferro (PT-PE) acusou a revista Veja. “Na semana passada, tinha afirmado aqui que a revista Veja se associava ao crime organizado para fazer jornalismo. Eu me enganei, acho que a revista Veja já é o próprio crime organizado fazendo jornalismo”, disse.

Ferro se referiu à reportagem publicada no final de semana anterior. Para ele, a publicação tenta abafar a criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) destinada a apurar a conexão entre políticos e o contraventor Carlinhos Cachoeira. Segundo o portal Correio do Brasil, para a revista, a CPMI é uma estratégia do PT para desviar o foco do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o “mensalão”.

“O que ela fez essa semana foi vestir a carapuça e achar como natural e normal utilizar o expediente da informação produzida por bandidos e delinquentes para fazer o seu jornalismo. Então isso não é mais uma associação, mas uma ação de crime organizado”, disse Ferro.

O deputado acrescentou que espera ouvir o presidente do Grupo Abril Roberto Civita sobre as conexões entre a editora e Cachoeira. Para o parlamentar, a CPMI terá de investigar sobre as relações entre grupos privados, representantes do Estado e também os jornalistas envolvidos.

A CPMI parte da Operação Monte Carlo da Polícia Federal que contêm gravações que mostram as conexões de Cachoeira com políticos e um jornalista da
Veja. As escutas mostraram que o diretor da sucursal de Brasília da revista Policarpo Júnior era pautado pelo grupo do contraventor, segundo o portal.

  • O que Fabio Barbosa foi fazer em Brasília?


Com a CPI sacramentada e instalada nesta manhã pelo Congresso Nacional, começam a circular os lobbies políticos, empresariais e midiáticos. Ontem, quem foi visto circulando em Brasília foi o executivo Fábio Barbosa, ex-presidente do Santander e atualmente presidente do grupo Abril, que publica Veja. 

Bem relacionado em todos os partidos, por ter sido também presidente da poderosa Febraban, Fábio Barbosa foi a Brasília com uma missão delicada: convencer lideranças do Congresso Nacional a evitar a convocação, pela CPI, do empresário Roberto Civita, presidente do grupo Abril.

A tarefa é muito difícil. Primeiro, porque são fortes as ligações entre a revista Veja e o esquema do contraventor Carlos Cachoeira. Além das 200 ligações entre o bicheiro e o jornalista Policarpo Júnior, várias reportagens publicadas pela revista apontam um nexo entre os grampos ilegais do bicheiro e os furos de reportagem da publicação. Segundo, porque Civita acumulou inimigos poderosos nos últimos anos. 

Além do ex-presidente Lula, que fará de tudo para que o magnata da mídia seja convocado, o senador Renan Calheiros, que terá papel importante na comissão, foi personagem de várias capas seguidas da publicação em 2007 e 2008. Veja trabalhou por sua cassação.

Na Abril, teme-se que Roberto Civita sofra humilhação semelhante à do australiano Rupert Murdoch, que, no ano passado, teve de prestar informações diante do parlamento inglês, em razão dos grampos publicados pelo jornal News of the World, que acabou sendo fechado.

 Na semana passada, uma ala do comando da Abril defendia o afastamento do jornalista Policarpo Júnior, como forma de estancar os danos e evitar a convocação de Civita. No entanto, Veja decidiu partir para o ataque e, em sua última edição, denunciou uma suposta tentativa do governo de amordaçar e calar a imprensa livre no Brasil.

As informaações são do Brasil 247, portal Imprensa e Poder Online


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