O ex-ministro Orlando Silva sai do ministério do esporte de cabeça erguida, porque não se submeteu às chantagens, enfrentou a onda de denúncias e detratores como poucos políticos já fizeram antes, e mostrou uma resistência difícil de se ver. Sua única derrota foi na batalha da comunicação. A versão prevaleceu sobre o fato.
Ficarei muito surpreso se encontrarem alguma coisa real contra ele (podem encontrar de outras pessoas do ministério do esporte, mas sem haver má-fé dele).
Se ele fosse corrupto, com a verba que teve nas mãos, teria dado algum jeitinho de aliviar e se acertar com o PM João Dias, na calada da noite. Preferiu fazer a coisa certa, e partiu para o enfrentamento.
Cargo de ministro é assim mesmo, e do mesmo jeito que é nomeado, sair também faz parte, e seu próprio partido, PCdoB, achou que ele perdeu condições políticas para ficar no cargo.
A questão é saber se, politicamente, essa decisão foi de fato acertada, principalmente para o governo Dilma.
Sem provas, ainda havia gordura para queimar, mantendo o ministro no cargo. Cedendo com essa relativa facilidade, qualquer outro ministro poderá ser a bola vez: basta encontrar qualquer fraude CONTRA o ministério e negociar com o fraudador para fazer uma entrevista inventando uma denúncia falsa contra o ministro. Depois bombardeia-se diariamente com manchetes fantasiosas, transformando honestidade em suspeita qualquer coisa da vida particular ou pública do ministro.
Outra coisa instigante é saber: como pode um ministro desagradar a tantos interesses ao mesmo tempo, a ponto de ficar quase isolado?
A FIFA, a CBF e Ricardo Teixeira comemoraram sua queda.
Jornalistas da TV Record, inimigos de Teixeira, comemoram sua queda.
A TV Globo, aliados de Teixeira, conspirou junto à Veja, para derrubá-lo.
Como explicar tantos interesses antagônicos se unirem contra o mesmo ministro?
Só tenho uma explicação: excesso de honestidade! Falta de "jogo de cintura" para escolher a quem agradar e a quem desagradar. Conclusão: ainda há muito trabalho a fazer para o Brasil ser uma república, na acepção da palavra.
Ficarei muito surpreso se encontrarem alguma coisa real contra ele (podem encontrar de outras pessoas do ministério do esporte, mas sem haver má-fé dele).
Se ele fosse corrupto, com a verba que teve nas mãos, teria dado algum jeitinho de aliviar e se acertar com o PM João Dias, na calada da noite. Preferiu fazer a coisa certa, e partiu para o enfrentamento.
Cargo de ministro é assim mesmo, e do mesmo jeito que é nomeado, sair também faz parte, e seu próprio partido, PCdoB, achou que ele perdeu condições políticas para ficar no cargo.
A questão é saber se, politicamente, essa decisão foi de fato acertada, principalmente para o governo Dilma.
Sem provas, ainda havia gordura para queimar, mantendo o ministro no cargo. Cedendo com essa relativa facilidade, qualquer outro ministro poderá ser a bola vez: basta encontrar qualquer fraude CONTRA o ministério e negociar com o fraudador para fazer uma entrevista inventando uma denúncia falsa contra o ministro. Depois bombardeia-se diariamente com manchetes fantasiosas, transformando honestidade em suspeita qualquer coisa da vida particular ou pública do ministro.
Outra coisa instigante é saber: como pode um ministro desagradar a tantos interesses ao mesmo tempo, a ponto de ficar quase isolado?
A FIFA, a CBF e Ricardo Teixeira comemoraram sua queda.
Jornalistas da TV Record, inimigos de Teixeira, comemoram sua queda.
A TV Globo, aliados de Teixeira, conspirou junto à Veja, para derrubá-lo.
Como explicar tantos interesses antagônicos se unirem contra o mesmo ministro?
Só tenho uma explicação: excesso de honestidade! Falta de "jogo de cintura" para escolher a quem agradar e a quem desagradar. Conclusão: ainda há muito trabalho a fazer para o Brasil ser uma república, na acepção da palavra.
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