Por Fernando Brito do Tijolaço
Triste, lamentável, desumano, abjeto, nojento e mais duas páginas de adjetivos deste tipo é o que merece o senhor Flávio Bolsonaro que, em entrevista ao Jornal do Brasil, não se constrange de acusar gravemente a juíza Patrícia Lourival Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, assassinada no Rio de Janeiro, possivelmente como vingança de algum criminoso – fardado ou não – a quem sentenciou.
Bolsonaro diz que ela “humilhava” policiais acusados e, ainda pior, diz que ela – que tinha fama de ser justa – era “com os inimigos, para os quais ela aplicava a lei”, mas “para os amigos era muito frouxa”.
Atacar a memória de uma mulher assassinada em razão de sua função pública, sem fatos, no momento em que sua família está descendo seu corpo ao chão é uma atitude covarde, de um profanador da memória de um ser humano morto.
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