Por Robson Araújo
Eq. fatos e versões
Em praticamente um ano com a camisa do Palmeiras, Rivaldo atuou apenas uma vez como volante, a posição de origem. Ao aceitar a função de lateral esquerdo, o atleta pagou um preço caro: virou um dos alvos de crítica da torcida. Mas a ira dos fãs do Verdão não mudam o tom de voz pacato do atleta.
"As vaias não me abalam, entram por aqui e saem por aqui", disse o jogador na tarde desta segunda-feira, apontando para os dois ouvidos.
Na pressão vivida no Palestra Itália, Rivaldo se apega ao apoio recebido do técnico Luiz Felipe Scolari. Sempre que cumpre a função tática, o jogador é elogiado pelo treinador. "Ele me dá os parabéns quando faço o que pede", confirmou.
O torcedor do Palmeiras sonha, contudo, com um lateral esquerdo mais efetivo no apoio. Rivaldo diz que chega pouco à linha de fundo até por determinação de Felipão, que prioriza o avanço de Cicinho pela direita.
"Sou tranquilo, faço o que Felipão me manda, se a torcida não gosta... Não sou de apoiar, faço o terceiro zagueiro, mas torcida parece que não entende", lastimou.
Dentro de campo, Rivaldo consegue sentir quando não está agradando, principalmente nas partidas realizadas na capital paulista, com maioria alviverde nas arquibancadas. "Dá para perceber as vaias no momento em que erro, mas prefiro não colocar isso em mente. Lá atrás, não sou de driblar muito, procuro jogar fácil", disse.
Na quinta-feira, Rivaldo retoma a posição de titular do Palmeiras no confronto contra o América-MG, já que Gabriel Silva foi liberado para servir a seleção brasileira sub-20 e pode perder até 11 jogos do Campeonato Brasileiro. Para a diretoria alviverde, a ordem ainda é buscar mais um lateral esquerdo no mercado para completar o grupo.
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